Futebol Formação - Juniores (2010-2011)

jmodglorioso

Citação de: zerocool em 23 de Maio de 2011, 22:37
Citação de: winteste em 21 de Maio de 2011, 13:12
Falaram-me na dispensa do Pedro Almeida.
Não tem sido internacional em todos os escalões?
tem, mas o bruno gaspar e da mm idade e é o titular. e david carvalho e mais novo um ano e é o titular da sua geraçao

uther20

O Cancelo seria o titular na realidade do lado direito mas como é tão bom jogador é aproveitado do lado esquerdo pois não há nenhum lateral esquerdo do mesmo nível.

.:VMPT:.

Para mim o Pedro ficava...

O Bruno Gaspar é um extremo....  fraco defensivamente....


oPastor

Gosto mto do Bruno Gaspar. E esse trabalho defensivo pode ser feito.

Mas o Cancelo é para mim o melhor lateral da formação. Que espectáculo!

Brave Heart

Citação de: uther20 em 21 de Maio de 2011, 00:37
Citação de: Rui Ramone em 20 de Maio de 2011, 19:48
Citação de: faneca_slb4ever em 20 de Maio de 2011, 19:16
Citação de: T1n0_SLB em 20 de Maio de 2011, 16:34
Alguém pode me falar do Paulo Teles?
Médio com excelente qualidade de passe e posicionamento.
tem tudo para ser um bom médio ( faz lembrar o Tiago )
Nada a ver ofensivamente, faz-me lembrar um Paulo Sousa dos pobres. Tem enorme potencial.

Quem diria... O gajo quando estava cá no Marítimo era um medio ofensivo\extremo, mas a enorme qualidade teve sempre lá.

T1n0_SLB

Citação de: Brave Heart em 25 de Maio de 2011, 17:33
Citação de: uther20 em 21 de Maio de 2011, 00:37
Citação de: Rui Ramone em 20 de Maio de 2011, 19:48
Citação de: faneca_slb4ever em 20 de Maio de 2011, 19:16
Citação de: T1n0_SLB em 20 de Maio de 2011, 16:34
Alguém pode me falar do Paulo Teles?
Médio com excelente qualidade de passe e posicionamento.
tem tudo para ser um bom médio ( faz lembrar o Tiago )
Nada a ver ofensivamente, faz-me lembrar um Paulo Sousa dos pobres. Tem enorme potencial.

Quem diria... O gajo quando estava cá no Marítimo era um medio ofensivo\extremo, mas a enorme qualidade teve sempre lá.

Vi um jogo( benfica vs Real para a liga centenária) dele apenas, mas chamou-me muita atenção.

ANTI OSGAS

O J Santos vai continuar o treinador dos juniores ou o B Lages vai subir com a equipa campeão?

Jolipa


BENF1CA

#5738
Saudações ao pessoal,

Embora seja apenas o meu "bitaite" pois não tenho competências técnicas...
Não vi jogo de equipa, na nossa equipa de juniores, fomos muito previsiveis nos lances que criavámos.

Mas como eu disse, é só bitaites, nada em concreto.

Vou então fazer umas perguntas, para ver se percebo melhor...

Sendo a marca SL Benfica uma marca muito forte, não era de de esperar ter uma equipa técnica condizente com o nome do clube?

É que jogar propriamente para 4.º , não é bem o destino do nosso emblema.
Vejo muitas desculpas, ano após ano, ou porque é do técnico, ou porque os jogadores não são bons, ou o calendário não sei quê...

Enfim, alguém entendido nesta matéria, pode fazer um desenho, resumido, do que realmente faz falta...
...a minha opinião neste momento é que não se potencia a nossa produção de futebolistas, com uma estrutura desactualizada do interesse tanto dos jogadores, como do próprio clube, conseguindo colocar jogadores a nível sénior, seja em que equipa for...o SL Benfica deve ser a elite e não um albergue.

Acho que com uma equipa profissional, virada para os valores mas também  para os resultados, 2 ou 3 jogadores a chegarem a profissionais todos os anos, são cerca de 5 milhões garantidos, até aos 24 anos os jogadores continuam a render ao clube formador salvo erro...
Na minha opinião temos a galinha dos ovos de ouro e não lhe damos alimento suficiente para ela por nenhum ovo, ou os que põe, não são de 18 quilates.

Falta ali qualquer coisa, num sitio fundamental do clube.
Bem gerido, paga-se a si mesmo e talvez a formação toda do clube!

LD

Olá a todos.
A questão é complexa e de difícil explicação. Por outras palavras, a razão de não haver um aproveitamento das camadas jovens por parte do Benfica deve-se a vários factores. Uns directamente relacionados com a estrutura do Benfica, pouco vocacionada para o aproveitamento de jogadores oriundos da sua formação. Outros mais extensos, fruto da realidade do futebol internacional que advêm de fenómenos que começam a surgir nos anos 90: livre circulação de jogadores (trabalhadores), lei Bosman, novas potências emergentes, novos mercados, inflação dos jogadores, etc. etc. etc.
Se observarmos atentamente, após a denominada geração de ouro,  portugal deixou de ser uma grande potência ao nível das selecções jovens, salvo raríssimas ocasiões. Paralelamente, as equipas portuguesas começaram a ter uma participação cada vez mais activa ao nível internacional, com especial destaque para o FCP.
Resumidamente, no meu entender, e ao contrário de outros países como França e Espanha, duas realidades que conheço um pouco melhor, as diferenças entre futebol formação e futebol profissional começaram a distanciar-se em Portugal, criando um fosso cada vez maior que só é transplantado por grandes génios. Ou seja, a formação de jogadores e, sobretudo, aquela etapa dos 16/18 anos, não teve a capacidade de acompanhar ao nível de formação/preparação a potenciação crescente do futebol sénior em Portugal. As causas são várias: lei bosman, aumento de jogadores estrangeiros profissionais, mas também juvenis, incapacidade estrutural de adaptação dos clubes, federações, regulamentos, e até culturais ("a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha"), pois somos um pais exportador mas ao mesmo tempo importador. Importamos jogadores de mercados sul americanos, preferencialmente, e exportamos para os grandes mercados europeus (Inglaterra, Espanha, Itália, França). Ou seja, ocorre nos últimos anos um fenómeno curioso, uma vez que é mais rentável comprar por 10 e vender passado 2/3 anos por 10x10 em vez de formar um jogador e esperar 5/10 anos.
Algumas medidas deviam ser tomadas, e aqui lanço um tema de debate para uma discussão abrangente e adulta. Não podemos esquecer porém, a existência de leis internacionais, o que limita a materialização de mediadas drásticas.
- Novo modelo de campeonatos para juvenis e juniores, mais competitivo (aceitam-se sugestões).
- Limitação de jogadores estrangeiros nos juvenis e juniores.
- Criação de equipas B (sub 21/23) com limitação de estrangeiros.
- Introdução de uma quota de jogadores extra-comunitários (devia de ir ao encontro do acordo luso-brasileiro).
- etc.

A reflexão já vai longa, e já é tarde.
deixo ao vosso critério a discussão deste tema e, eventualmente, a abertura de um tópico sobre a questão:
A formação em Portugal: problemas, causas e soluções.

Nuno




 




     

andre_04_SLB

Com todo o respeito pelas opiniões já dadas, mas quando leio "novos modelos mais competitivos" obriga-me a ter de escrever sobre este tema. O problema da competitividade, ou neste caso, falta dela, só tem dois grandes responsáveis. Dois se quisermos apenas chamar o nome de SL Benfica e Sporting CP, ou então quem permite que actuem de tal forma.

Numa rápida consulta ao site zerozero, vejo os jogadores inscritos pelo Sporting CP no escalão de Infantis. No ano de 1999 conto 35 jogadores. No ano de 1998 conto 46 jogadores. Juntando tudo, o Sporting CP inscreveu no escalão de Infantis 81 miúdos. Eu agora pergunto, será que o Sporting mete 81 miúdos a competir todas as semanas? É que já nem conto os que estão "emprestados", ou os referenciados colocados nas equipas satélites, ou aqueles que já têm acordo, e vêm de vez em quando fazer treinos e jogos/torneios.

Será que desses 81 todos são imprescindíveis? Então porque razão mais de 90% que começa em Escola, não chega a Iniciado? É o processo de treino? É o método de ensino? Porque razão mais de 90% destes miúdos são dispensados até aos 14 anos?

Não seria mais proveitoso para o Sporting (e eu aqui falo em Sporting, no Benfica é igual) que em vez dos 81 inscritos, espalhados por equipas A,B,C e D, estivessem apenas 40/50 miúdos, e que permitissem que os outros crescessem de forma sustentada nos seus clubes? É que os melhores de todos os outros clubes ou vão para um lado ou para o outro. Logo se o Sporting vai buscar para a sua equipa B os 2 melhores do Oeiras (Exemplo), o jogo frente ao Oeiras será muito mais fácil. A competitividade que teriam se esses 2 lá estivessem aumentaria, sempre.

O subir as equipas de escalão não resolve a questão. O problema está mesmo no método de selecção. Porque o recrutamento continua a ser muito bem feito em Portugal. Mas a competitividade só existe se os clubes grandes potenciarem e explorarem os melhores talentos que têm, e conseguirem permitir aos outros ter também qualidade para aumentar a competitividade não só de Benfica e Sporting como de todos os outros.

É que depois olhamos para as selecções sub-21 e sub-23 e uma percentagem muito grande de jogadores nunca jogou em grandes. E nós perguntamos então o porquê...

LD

Citação de: andre_04_SLB em 28 de Maio de 2011, 01:08
Com todo o respeito pelas opiniões já dadas, mas quando leio "novos modelos mais competitivos" obriga-me a ter de escrever sobre este tema. O problema da competitividade, ou neste caso, falta dela, só tem dois grandes responsáveis. Dois se quisermos apenas chamar o nome de SL Benfica e Sporting CP, ou então quem permite que actuem de tal forma.

Numa rápida consulta ao site zerozero, vejo os jogadores inscritos pelo Sporting CP no escalão de Infantis. No ano de 1999 conto 35 jogadores. No ano de 1998 conto 46 jogadores. Juntando tudo, o Sporting CP inscreveu no escalão de Infantis 81 miúdos. Eu agora pergunto, será que o Sporting mete 81 miúdos a competir todas as semanas? É que já nem conto os que estão "emprestados", ou os referenciados colocados nas equipas satélites, ou aqueles que já têm acordo, e vêm de vez em quando fazer treinos e jogos/torneios.

Será que desses 81 todos são imprescindíveis? Então porque razão mais de 90% que começa em Escola, não chega a Iniciado? É o processo de treino? É o método de ensino? Porque razão mais de 90% destes miúdos são dispensados até aos 14 anos?

Não seria mais proveitoso para o Sporting (e eu aqui falo em Sporting, no Benfica é igual) que em vez dos 81 inscritos, espalhados por equipas A,B,C e D, estivessem apenas 40/50 miúdos, e que permitissem que os outros crescessem de forma sustentada nos seus clubes? É que os melhores de todos os outros clubes ou vão para um lado ou para o outro. Logo se o Sporting vai buscar para a sua equipa B os 2 melhores do Oeiras (Exemplo), o jogo frente ao Oeiras será muito mais fácil. A competitividade que teriam se esses 2 lá estivessem aumentaria, sempre.

O subir as equipas de escalão não resolve a questão. O problema está mesmo no método de selecção. Porque o recrutamento continua a ser muito bem feito em Portugal. Mas a competitividade só existe se os clubes grandes potenciarem e explorarem os melhores talentos que têm, e conseguirem permitir aos outros ter também qualidade para aumentar a competitividade não só de Benfica e Sporting como de todos os outros.

É que depois olhamos para as selecções sub-21 e sub-23 e uma percentagem muito grande de jogadores nunca jogou em grandes. E nós perguntamos então o porquê...


Olá André.
A situação que referiste é muito concreta, não a conheço em profundidade e, como tal, não a afloro. Depreendo, no entanto, pelas tuas palavras, que uma das medidas que propunhas seria limitar o nº de inscrições por clube e por escalão. 
Deixa-me já dizer-te que concordo plenamente. Parece ser uma medida democrática, justa, equitativa e adequada que, porventura, poderá potenciar jogadores e nivelar as competições, pois a existência de equipas A, B, C, D, F.....Z só está ao alcance dos grandes clubes, com capacidade financeira e estrutural para suportar este modelo.

Nuno

André Sousa

Já tinha dito algo semelhante há pouco tempo.

O que os clubes fazem é simples. Recrutam os melhores, ou os que se destacam mais no seu escalão, e metem-nos a competir nos seus quadros. Isto pode ser visto de duas formas. Os clubes asseguram logo valores que se destacam junto dos jogadores da sua idade, para que não fujam para outro sítio, e para que cresçam de forma sustentada. Assim como pode ser visto por outro prisma, com conotação negativa. Retiram competitividade às equipas adversárias.

Eu acho que o problema que existe na formação podia ser resolvido se houvesse uma alteração na mentalidade dos responsáveis. Querem competitividade? Que a dêem. É bizarro uma equipa passar um campeonato inteiro a espetar goleadas em quase tudo o que é jogo. Não percebo o porquê de ver tão poucos jogadores a jogar num escalão acima do seu, quanto têm qualidade para tal. O Dino, por exemplo, teve 3 anos nos juvenis. Evolução? Nada por aí além. Porque é que nunca foi aos juniores? Não faz sentido.

Outro ponto importante é feito o recrutamento. O físico ainda conta bastante, e não me parece que isso faça sentido. É mais que sabido que os jogadores com ascendência africana se desenvolvem mais rápido, e acabam por fazer uma grande diferença nestas idades. Um bom exemplo disso é o Romário. Na maioria dos jogos faz os outros parecerem cones... Mas isso deve-se mais à velocidade que tem do que outra coisa. Porque é que um jogador com o seu físico não é estimulado a nível técnico? Porque é que não lhe metem dificuldades que o obriguem a melhorar/evoluir noutras componentes que não a velocidade? É patético um clube como o Benfica deixar este tipo de coisas acontecer. E o jogador pouca ou culpa tem. Está num jogo e age inconscientemente para ultrapassar as dificuldades que lhe são impostas. Se o pusessem a jogar num escalão mais acima, com jogadores de semelhante nível físico, era obrigado a procurar outro tipo de soluções e, consequentemente, evoluía. Assim é difícil. Vai fazendo a diferença aqui, mas quando chegar aos juniores/seniores a conversa será outra. Até lá, vai tirando o lugar a um jogador que não seja tão forte fisicamente como o mesmo, mas que até é capaz de lhe ficar a ganhar a nível técnico e intelectual (coisa que é muito desprezada na formação).

Há mais coisas para falar sobre este assunto, mas estes dois pontos são fundamentais.

LD

Citação de: André Sousa em 28 de Maio de 2011, 04:30
Já tinha dito algo semelhante há pouco tempo.

O que os clubes fazem é simples. Recrutam os melhores, ou os que se destacam mais no seu escalão, e metem-nos a competir nos seus quadros. Isto pode ser visto de duas formas. Os clubes asseguram logo valores que se destacam junto dos jogadores da sua idade, para que não fujam para outro sítio, e para que cresçam de forma sustentada. Assim como pode ser visto por outro prisma, com conotação negativa. Retiram competitividade às equipas adversárias.

Eu acho que o problema que existe na formação podia ser resolvido se houvesse uma alteração na mentalidade dos responsáveis. Querem competitividade? Que a dêem. É bizarro uma equipa passar um campeonato inteiro a espetar goleadas em quase tudo o que é jogo. Não percebo o porquê de ver tão poucos jogadores a jogar num escalão acima do seu, quanto têm qualidade para tal. O Dino, por exemplo, teve 3 anos nos juvenis. Evolução? Nada por aí além. Porque é que nunca foi aos juniores? Não faz sentido.

Outro ponto importante é feito o recrutamento. O físico ainda conta bastante, e não me parece que isso faça sentido. É mais que sabido que os jogadores com ascendência africana se desenvolvem mais rápido, e acabam por fazer uma grande diferença nestas idades. Um bom exemplo disso é o Romário. Na maioria dos jogos faz os outros parecerem cones... Mas isso deve-se mais à velocidade que tem do que outra coisa. Porque é que um jogador com o seu físico não é estimulado a nível técnico? Porque é que não lhe metem dificuldades que o obriguem a melhorar/evoluir noutras componentes que não a velocidade? É patético um clube como o Benfica deixar este tipo de coisas acontecer. E o jogador pouca ou culpa tem. Está num jogo e age inconscientemente para ultrapassar as dificuldades que lhe são impostas. Se o pusessem a jogar num escalão mais acima, com jogadores de semelhante nível físico, era obrigado a procurar outro tipo de soluções e, consequentemente, evoluía. Assim é difícil. Vai fazendo a diferença aqui, mas quando chegar aos juniores/seniores a conversa será outra. Até lá, vai tirando o lugar a um jogador que não seja tão forte fisicamente como o mesmo, mas que até é capaz de lhe ficar a ganhar a nível técnico e intelectual (coisa que é muito desprezada na formação).

Há mais coisas para falar sobre este assunto, mas estes dois pontos são fundamentais.

Olá André Sousa
Dois pontos que sobressaem do teu discurso: competitividade e mentalidade.
O aumento da competitividade é um tema que gostaria de ver aqui discutido e debatido.
O André, anteriormente, sublinhou a especificidade de haver muitas inscrições por escalão, o que limita os clubes mais pequenos, ao mesmo tempo que estagna o processo evolutivo de alguns jogadores. Concordo com o seu ponto de vista, é uma realidade do nosso país e sobretudo dos grandes clubes.
 
Outra ideia que abordas, e que eu também aflorei no meu primeiro post quando referi as causas culturais, é a mentalidade da formação. Eu diria que é a mentalidade do futebol português. Mas adiante. Muitas vezes forma-se para ser melhor que o vizinho do lado, e não forma-se para melhorar os índices técnicos. 


   


Benfiquista do norte

#5744
Hoje no jornal " a bola", fala da aquisição de um defesa central, proveniente do Caç. das Taipas, Bruno Costa, nascido em 08/02/1993, no zerozero te,bém refere a transferencia, nao sei se com esta idade ainda é junior ou será senior.