Frases célebres sobre O BENFICA

VivaoBenfica

Citação de: Pipocasdoces82 em 08 de Outubro de 2011, 17:15
Tinha uma namorada que quando o Benfica jogava e ela não estava comigo...e que depois ia ter com ela, dizia sempre a mesma coisa :

Só vendo a tua cara, já sei se o Benfica ganhou ou perdeu..

Lol

A frase que está por baixo do teu avatar é  O0 Vou incluir.


VivaoBenfica


Redady

Citação de: red jazz em 08 de Outubro de 2011, 17:01
Gostas mais do Benfica do que de mim !!! ... by minha mulher ...
Eu sentado, prontinho para ver o Benfica na Tv, a minha mulher vira-se para mim e diz, se o Benfica fosse uma mulher eu esgatanhava-a toda com ciúmes ...  vira costas e termina ... e tu sabes que eu nem sou de ciumeiras e fazer cenas! :2funny:

henrique_1904

Citação de: 4ever Red Devil em 07 de Outubro de 2011, 20:45
"Tu e eu em cada golo"


"Não acredito na vida depois da morte. Mas, de cada vez que as bancadas da Luz se agitam e gritam golo, gosto de pensar que, algures, o meu pai continua a levantar os braços, a sorrir e a abraçar quem ao lado dele estiver a assistir ao jogo. Quantas e quantas vezes não nos vimos nos braços um do outro, empurrados pela cabeça do Rui Águas, pelo instinto do Magnusson, pela genialidade do João Vieira Pinto, pela magia do Rui Costa, pela subtileza do Nuno Gomes e por tantos predicados de tantos e tantos outros. E, também, quantas e quantas vezes não voltámos para casa cabisbaixos, muitas vezes em silêncio, numa cumplicidade encarnada, depois de um ou outro deslize.


O meu pai morreu a 2 de Outubro de 2004. Chorei. Muito. Nessa manhã. Ao longo do dia. No velório. À noite na cama. Em muitos dos dias que se seguiram. Mas – esta é a mais pura das verdades – houve um momento em que as lágrimas correram mais densas do que nunca. Mais carregadas de saudade. Aconteceu quando o carro funerário, que transportava o corpo em direcção ao Cemitério dos Olivais, passou em frente à nossa Luz. Pode parecer incompreensível e irracional, mas a noção de que não mais voltaria àquele estádio com o meu pai e a consciência de que nunca mais poderia festejar com ele uma vitória apertou-me demasiado o coração. Foi nesse instante que verdadeiramente se abateu sobre mim a noção de perda.


Meses depois, no final dessa época, seríamos campeões. Estava no estádio quando o Luisão empurrou a bola para o fundo da baliza do Sporting e nos colocou muito perto do título. Sentada ao meu lado estava a minha mãe e, atrás de mim, um amigo que me abraçou e me disse em êxtase: «Este é para o teu pai! Este é para o teu pai!». Senti nos lábios o toque de uma lágrima. Tinha um travo a alegria e a saudade ao mesmo tempo. Imaginei o abraço do meu pai. Vi o seu sorriso. Senti a sua felicidade.


Quando por fim festejámos o título, na última jornada, estava no Funchal. Fui ver o jogo sozinho a um bar na marginal. Ao soar do último apito as ruas encheram-se de uma euforia vermelha. Por impulso pedi duas cervejas e dirigi-me para a praia. Brindei em pensamento com ele. Voltei a abraçá-lo e festejámos juntos. Ainda tenho uma pequena pedra vermelha que descobri na areia e que trouxe como recordação dessa noite. Mais uma vez senti nos lábios um misto de alegria e de saudade.


Quem o conheceu sabe o tamanho que o coração do meu pai tinha. A ternura dos seus gestos. A bondade dos seus actos. Sofria a bom sofrer com o Benfica, desesperava com as bolas no poste, rejubilava com as vitórias, entristecia com as derrotas, mas sabia sempre reconhecer o mérito dos vencedores. Também no futebol, como em tudo na vida, foi um homem bom e apaixonado. Devo-lhe esta deliciosa doença que é ser benfiquista, mas também lhe devo o desportivismo que julgo ter. E, ao Benfica, devo incontáveis momentos passados entre pai e filho. Obrigado, Benfica. Obrigado, pai. E – julgo que citaste estes versos de Camões no discurso que fizeste na inauguração do novo estádio – "se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente", também sei que te recordas de mim em cada golo."


Filho de Fialho Gouveia.
Ainda me aguentei no primeiro parágrafo, a partir daí comovi-me.

Salinho

Li página a página este tópico e adorei... um dos melhores tópicos que me lembro.

Como não vi esta frase escrita aqui vai:

"Um Azul, à Benfica" - by João Vale e Azevedo, por altura da apresentação do equipamento alternativo de cor azul.

SLB É O REI DO MUNDO


LEV

Citação de: deiaaa em 08 de Outubro de 2011, 04:37
'Hoje não dá, o Benfica joga em casa' ou 'estou com o Benfica'. by: todas as mulheres befiquistas looool

Não acredito... ;D

Quem não quiser usar o nome do Benfica em vão pode sempre dizer que está com dor de cabeça... ;D

Meddler

O discurso do Fialho Gouveia na inauguração no novo estádio traz-me sempre as lágrimas aos olhos.

VivaoBenfica

Já li 3 vezes o primeiro post. E-M-O-C-I-O-N-A-N-T-E!

Ted_Bundy

Aqui deixo uma música que tem uma referência ao Benfica, a música é do Luis Represas mas como não posso com o homem deixo a versão do Antonio Zambujo

http://youtu.be/gDz99YgIJ6U

henrique_1904

Citação de: Ted_Bundy em 08 de Outubro de 2011, 21:39
Aqui deixo uma música que tem uma referência ao Benfica, a música é do Luis Represas mas como não posso com o homem deixo a versão do Antonio Zambujo

http://youtu.be/gDz99YgIJ6U
Também tenho uma embirração qualquer com o Luís Represas e não consigo entender o porquê... ;D

Outras músicas onde se refere o nome do Benfica:
Da Weasel - "Borá lá fazer a p*** da revolução"
http://www.youtube.com/watch?v=S5rhe3zYc6Y

Deolinda - "Movimento perpétuo associativo"
http://www.youtube.com/watch?v=us9dIcLjfKM

Curioso que eu não me lembro de alguma vez ter ouvido o nome do Sporting ou do Porto em músicas de bandas conhecidas... São grandezas distintas, em Portugal temos dois clubes, o Benfica e os outros.

luis___alex

#177
Citação de: henrique_1904 em 08 de Outubro de 2011, 18:07
Citação de: 4ever Red Devil em 07 de Outubro de 2011, 20:45
"Tu e eu em cada golo"


"Não acredito na vida depois da morte. Mas, de cada vez que as bancadas da Luz se agitam e gritam golo, gosto de pensar que, algures, o meu pai continua a levantar os braços, a sorrir e a abraçar quem ao lado dele estiver a assistir ao jogo. Quantas e quantas vezes não nos vimos nos braços um do outro, empurrados pela cabeça do Rui Águas, pelo instinto do Magnusson, pela genialidade do João Vieira Pinto, pela magia do Rui Costa, pela subtileza do Nuno Gomes e por tantos predicados de tantos e tantos outros. E, também, quantas e quantas vezes não voltámos para casa cabisbaixos, muitas vezes em silêncio, numa cumplicidade encarnada, depois de um ou outro deslize.


O meu pai morreu a 2 de Outubro de 2004. Chorei. Muito. Nessa manhã. Ao longo do dia. No velório. À noite na cama. Em muitos dos dias que se seguiram. Mas – esta é a mais pura das verdades – houve um momento em que as lágrimas correram mais densas do que nunca. Mais carregadas de saudade. Aconteceu quando o carro funerário, que transportava o corpo em direcção ao Cemitério dos Olivais, passou em frente à nossa Luz. Pode parecer incompreensível e irracional, mas a noção de que não mais voltaria àquele estádio com o meu pai e a consciência de que nunca mais poderia festejar com ele uma vitória apertou-me demasiado o coração. Foi nesse instante que verdadeiramente se abateu sobre mim a noção de perda.


Meses depois, no final dessa época, seríamos campeões. Estava no estádio quando o Luisão empurrou a bola para o fundo da baliza do Sporting e nos colocou muito perto do título. Sentada ao meu lado estava a minha mãe e, atrás de mim, um amigo que me abraçou e me disse em êxtase: «Este é para o teu pai! Este é para o teu pai!». Senti nos lábios o toque de uma lágrima. Tinha um travo a alegria e a saudade ao mesmo tempo. Imaginei o abraço do meu pai. Vi o seu sorriso. Senti a sua felicidade.


Quando por fim festejámos o título, na última jornada, estava no Funchal. Fui ver o jogo sozinho a um bar na marginal. Ao soar do último apito as ruas encheram-se de uma euforia vermelha. Por impulso pedi duas cervejas e dirigi-me para a praia. Brindei em pensamento com ele. Voltei a abraçá-lo e festejámos juntos. Ainda tenho uma pequena pedra vermelha que descobri na areia e que trouxe como recordação dessa noite. Mais uma vez senti nos lábios um misto de alegria e de saudade.


Quem o conheceu sabe o tamanho que o coração do meu pai tinha. A ternura dos seus gestos. A bondade dos seus actos. Sofria a bom sofrer com o Benfica, desesperava com as bolas no poste, rejubilava com as vitórias, entristecia com as derrotas, mas sabia sempre reconhecer o mérito dos vencedores. Também no futebol, como em tudo na vida, foi um homem bom e apaixonado. Devo-lhe esta deliciosa doença que é ser benfiquista, mas também lhe devo o desportivismo que julgo ter. E, ao Benfica, devo incontáveis momentos passados entre pai e filho. Obrigado, Benfica. Obrigado, pai. E – julgo que citaste estes versos de Camões no discurso que fizeste na inauguração do novo estádio – "se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente", também sei que te recordas de mim em cada golo."


Filho de Fialho Gouveia.
Ainda me aguentei no primeiro parágrafo, a partir daí comovi-me.
dos testemunhos que mais me emocionaram de alguem ligado ao benfica

http://www.youtube.com/watch?v=LZJ6yU42PKM

uma paixão que passou de pai para filho
um nome
um amor
uma paixão
benfica


Zoran

A primeira vez que fui ao estádio foi em 1980 ver um Benfica-Malmoe tinha eu 14 anos, fiquei maluco ao ver aquilo tudo, aquela grandeza.. Tinhamos perdido na suécia 0-1 e nessa noite ganhámos 2-0 mas poderia ter sido 5 ou 6 tal o dominio avassalador. O estádio era um inferno fiquei doido com aquilo e se já sofria pelo Benfica a partir dali foi como se tomasse um comprimido rss, fiquei convicto para o resto da minha vida que seria mais fácil mudar de nome do que mudar de clube.
Nesse ano ganhámos tudo, campeonato, taça e supertaça e fomos eliminados na meia final da Taça das Taças pelo Carl Zeiss Yena.. Perdemos na RDA por 2-0 e aqui na Luz apesar de tudo o que fizemos, ficou 1-0.. Ouvi o relato, foi uma noite horrivel pq só nos faltava um golo para empatar, os alemães já não conseguiam correr mais, caíam ao chão e já não se conseguiam levantar nos minutos finais, o relato do jogo foi electrizante nos minutos finais com a avalanche de jogo nosso e a puta da bola não entrava, lembro de perdidas de Jorge Gomes do Reinaldo, do Chalana enfim...tinhamos uma equipa com jogadores como Néné, Shéu, Carlos Manuel, João Alves, Humberto Coelho, José Luis, Bastos Lopes, Bento...entre outros...um sonho.
Apesar de tudo, fomos eliminados e recordo-me de ouvir a reportagem na rádio a entrevistarem pessoas n estádio a chorarem e a dizer que a equipa tudo fez e que era uma tremenda injustiça não ir á Final..Veio a ganhar o Dinamo Tiblissi.. Essa foi a primeira vez que chorei pelo meu BENFICA.. Depois disso já me aconteceu mais vezes mas a maioria delas foi pelas conquistas rss.
Desculpem o post extenso mas indo de encontro ao tópico, narrei esta história para explicar exactamente aquela frase que mais me toca:
" O BENFICA É UMA COISA QUE NÃO SE EXPLICA, SENTE-SE"
Cumps