LdC FG 4ª J: SL Benfica 1 - 0 AS Monaco, 04Nov. Ter. 19h45 *TVI*

SL Benfica 1 - 0 AS Monaco

Liga dos Campeões


SL Benfica: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, André Almeida, Andreas Samaris (Lima [62m]), Enzo Pérez, Eduardo Salvio, Nico Gaitán (Bebé [90m]), Anderson Talisca, Derley (Bryan Cristante [86m])
Treinador: Jorge Jesus
AS Monaco: Subasic, Fabinho, Raggi, Ricardo Carvalho, Kurzawa, Toulalan, João Moutinho, Kondogbia, Ferreira-Carrasco, Ocampos, Lacina Traoré
Treinador: Leonardo Jardim
Golos: Anderson Talisca (82)

VALEBEM

Não acho que o público tenha diminuído no novo estádio. Pelo contrário.
Na década de 90, e início deste milénio, assisti a inúmeros jogos com 5/10.000 pessoas na antiga Luz!

Eu acho que a lotação está certa! Na época passada encheu umas 3 vezes, esta época já encheu uma vez...

Holmesreis

MEMÓRIAS DO TUGÃO
Parte XVII-«Em primeiro lugar, o grupo»

   Um dos treinadores que merece lugar de destaque no Olimpo Benfiquista é, sem dúvida, Fernando Riera. O técnico chileno foi bicampeão em 1962-63 e 1966-67 e foi vítima de uma das mais lamentáveis chicotadas psicológicas que se verificaram no nosso clube, isto porque Riera colocava sempre os interesses dos jogadores à frente dos interesses directivos.

   À entrada de 1967-68 e depois de mais um campeonato ganho, Riera achou que não valia a pena retocar a equipa, promovendo apenas a promoção dos juniores Manuel Abrantes, Camolas e Amaro. A equipa estava recheada de estrelas: José Henrique, Cruz, Cavém, Coluna, Torres, Simões, José Augusto e Eusébio quase todos eles bicampeões europeus. No arranque do campeonato, o Benfica assume sem surpresas a liderança, mas sofre na Taça dos Campeões para ultrapassar os amadores norte-irlandeses Glentoran (1-1 e 0-0), pelo que na segunda eliminatória quando foi sorteado o campeão francês Saint Etiènne, houve um natural receio do poderio dos gauleses. O Benfica jogava um futebol irregular, jogando muitas vezes na contenção e seguindo uma vertente resultadista.
   O próprio L'Équipe titulava «Benfica já não é o mesmo gigante de há 5 anos atrás». Totalmente confiantes na estrela da equipa Aimé Jacquet (mais tarde o seleccionador campeão do Mundo em 1998), a imprensa francesa considerava que o estilo de jogo pausado dos encarnados alicerçado principalmente nos momentos de inspiração de Eusébio, não seria páreo para uma equipa que apresentava um carrocel ofensivo tão perfeito. Algum desse chauvinismo era compreensível, vejam um raro segmento de 1967 em que Jacquet principia e finaliza uma jogada:
https://www.youtube.com/watch?v=tB118Meu13g
Perante uma notória crise financeira, o presidente Adolfo Vieira de Brito prevendo uma enchente na Luz não hesita em aumentar os preços dos ingressos: os sócios pagavam 20 escudos e o bilhete mais caro referia-se à Tribuna Central: 150 escudos (!). Para incentivar a ida dos adeptos, jogada de risco: pela primeira vez em alguns anos, um jogo da Taça dos Campeões envolvendo o Benfica não seria alvo de transmissão televisiva.
Riera, apreciador do futebol francês, conhecia bem o sistema táctico do Saint Etiènne e aposta numa marcação direta a Jacquet protagonizada pelo veterano Coluna que não lhe daria um palmo de terreno. Desde 1965 que Coluna estava a ocupar terrenos mais recuados, poderemos mesmo afirmar que foi o primeiro grande «trinco» da nossa história. O segundo problema era o extremo direito Revelli, um poço de força e de rapidez. Apesar de na manhã do jogo ter acordado com uma virose intestinal, o nosso Cruz sossegou Riera: «Não se preocupe, até de gatas o coloco no bolso...»
Os franceses entraram com ganas, querendo vingar a derrota na Taça Latina de 1957 (0-1). As primeiras ocasiões de golo pertenceram aos franceses, obrigando Riera quase a entrar no relvado, dirigindo os seus berros a Jacinto que estaria a falhar as marcações. Só aos 20 minutos o Benfica faria o primeiro remate à baliza por intermédio de Eusébio, marcado por 2(!) jogadores franceses. Estes contestaram a arbitragem do irlandês Adair por ter anulado um golo limpo ao Saint Etienne e por ter feito vista grossa a um penalty cometido por Cruz que não estava realmente na sua melhor forma física.
Só que aos 27 minutos, algo inaudito: Eusébio marca um canto, o guarda-redes francês Cornus tenta segurar a bola a dois tempos e com a rapidez característica, José Augusto aproveita o ressalto. Um frango!
No segundo tempo, o Benfica apareceu mais afoito, talvez por Riera ter ordenado que Simões trocasse de flanco. E é aos 66 minutos que Simões sofre uma carga na grande área, permitindo a Eusébio de grande penalidade fazer o resultado final. No final do jogo, aos microfones da Emissora Nacional cujos repórteres falavam um fluente francês, Cornus afirmou que Eusébio o tinha decepcionado, estando longe do jogador que ganhara a Bola de Ouro dois anos antes. Estava convicto que, duas semanas depois, o Saint Etiènne teria equipa para vencer por 3 ou 4 golos sem resposta. Ganhou por 1-0, numa noite de excelente acerto defensivo do sector recuado benfiquista.
Só que a Direção de Vieira de Brito não cumprira o prometido a Riera: utilizar a bilheteira do jogo de 16 de novembro para saldar 3 meses de salários em atraso e os prémios de jogo referentes à vitória no Campeonato na época anterior. Farto de promessas não cumpridas, Riera convoca uma mini-conferência de imprensa e denuncia a situação. 24 horas depois, inquérito disciplinar com decisão unânime: despedimento por justa causa e entrega do cargo de treinador principal ao até aí adjunto Fernando Cabrita (recentemente falecido). Com casa na Parede, Riera ficaria em Portugal durante mais 5 meses, altura em que aceitou uma proposta de trabalho proveniente do México. O plantel solidarizou-se: falta colectiva ao treino e todos os jogadores foram se despedir de Riera ao aeroporto. Era um recado à Direção: «Em primeiro lugar, o Grupo»...
São episódios como este que formaram a nossa Mística...

Ramdown

Não interessa o 11 inicial interessa a ATITUDE de quem entrar em campo

ShorBraga

Eu acredito e sinto que é possível ganhar mas basta olhar para a convocatória e percebemos logo que temos um 11 remediado e não um 11 preparado.

JULIO CESAR

MAXI,LUISAO,JARDEL,ALMEIDA

SALVIO,ENZO,PIZZI

GAITAN
LIMA

tjbc

Ou ganhamos ou dizemos adeus á Europa já em Dezembro...

JoaoPedroLopes

Antes da jornada final o grupo estará assim:

1º Leverkusen 12pts
2º Zenit 5pts
3º SLBenfica 5pts
4º Monaco 5pts

Ultima jornada quentinha, quentinha.

VitorPaneira7

O Benfica vencendo e o Zenit também o grupo vai ficar renhido para as duas jornadas finais, e existe a possibilidade de nos apurar no sprint final.

Ganhando hoje e o Zenit também
Zenit 7             
Bayer 6
Monaco 5
Benfica 4
Proxima jornada existe um Benfica-Bayer Lev e um Monaco-Zenit, se ganharmos hoje enesse e se confirmar uma vitória para o Zenit:
Zenit 10
Benfica 7
Bayer 6
Monaco 5

Chegamos à ultima jornada com o Zenit Apurado e com boa possibilidade de passarmos e o duelo Monaco-Bayer será deveras importante por  isso será um jogo 1X2.

HÁ QUE VENCER, e vencendo os 3 proximos duelos podemos chegar aos oitavos.

Batigolo

O estádio nâo enche pk o Benfica nâo joga nada, o pessoal já sabe com o que contar desta equipa na Champions e existe muita gente que já está farta de JJ e Vieira. Por outro lado o preço dos bilhetes é tambem um obstaculo a juntar aos anteriores.


VALEBEM

O QPR não joga nada e o estádio está cheio... O Dortmund está em antepenúltimo e tem sempre o estádio cheio... Isso é uma desculpa da treta! Os «adeptos» que não vão porque estão fartos do presidente ou do treinador, ou porque dói as costas, não são adeptos, não são verdadeiros adeptos.
Naqueles anos de seca ainda percebia esse distanciamento, no entanto depois de um triplete, além de sermos líderes do campeonato, é uma desculpa da treta.

Batigolo

Citação de: VALEBEM em 04 de Novembro de 2014, 09:58
O QPR não joga nada e o estádio está cheio... O Dortmund está em antepenúltimo e tem sempre o estádio cheio... Isso é uma desculpa da treta! Os «adeptos» que não vão porque estão fartos do presidente ou do treinador, ou porque dói as costas, não são adeptos, não são verdadeiros adeptos.
Naqueles anos de seca ainda percebia esse distanciamento, no entanto depois de um triplete, além de sermos líderes do campeonato, é uma desculpa da treta.

Muita gente esta farta de negociatas, olha para o ordenado do treinador e tem vergonha do que vê.Depois tens a questâo de já ninguem acreditar nos nossos jogos na Champions e a juntar a tudo isso o preço dos bilhetes.

Theroux

Citação de: Batigolo em 04 de Novembro de 2014, 10:02
Citação de: VALEBEM em 04 de Novembro de 2014, 09:58
O QPR não joga nada e o estádio está cheio... O Dortmund está em antepenúltimo e tem sempre o estádio cheio... Isso é uma desculpa da treta! Os «adeptos» que não vão porque estão fartos do presidente ou do treinador, ou porque dói as costas, não são adeptos, não são verdadeiros adeptos.
Naqueles anos de seca ainda percebia esse distanciamento, no entanto depois de um triplete, além de sermos líderes do campeonato, é uma desculpa da treta.

Muita gente esta farta de negociatas, olha para o ordenado do treinador e tem vergonha do que vê.Depois tens a questâo de já ninguem acreditar nos nossos jogos na Champions e a juntar a tudo isso o preço dos bilhetes.

É a chamada vergonha selectiva. Na época passada foram gastos 60M€ em salários mas só 4M€ incomodam, os restantes 56M€ ninguém quer saber. Se calhar não é vergonha é hipocrisia.

Tiago1982

Deixem-se de merdas e ganhem o jogo hoje, à Benfica!

Eu acredito!

Red Eyes