SL Benfica OctaCampeão Nacional de Pista ao Ar Livre em Masculinos

J Pinto

Citação de: Carlsberg87 em 18 de Julho de 2018, 16:46
Citação de: J Pinto em 18 de Julho de 2018, 16:33
O Benfica apresentou queixa na FPA por causa de três atletas alegadamente mal inscritos pelo Sporting. Terão forjado atestado da junta.

Presidente da federação confirmou queixa mas diz que processo tem de ser investigado pelas autoridades

Viste isso aonde?

Na BTV. Pedro Guerra

TeamRocket37

https://revistaatletismo.com/estrangeiros-nos-campeonatos-de-clubes-ja-vale-tudo/

Estrangeiros nos campeonatos de clubes: já vale tudo!

Há uns anos, o FC Porto "alugou" (é o termo) várias atletas do leste europeu para o fim-de-semana do Nacional da I Divisão. Saiu bem mais barato que pagar todo o ano a atletas portuguesas e os resultados até eram melhores. A equipa sagrou-se campeã nacional pela primeira (e única vez), quebrando uma série de títulos do Sporting. A Federação alterou então (e muito bem) os regulamentos, de forma a impedir tais práticas e o FC Porto, em sinal de protesto, cessou a atividade.

Na prática, o novo regulamento impede esse "aluguer" de estrangeiros, obrigando-os a dois anos de efetiva estadia em Portugal para participarem em campeonatos de clubes, sendo naturalmente livres de competiram nas provas do restante calendário nacional.

Estranhamente, nas listas de inscrições do Nacional da I Divisão deste fim-de-semana verifica-se que Benfica e Sporting inscreveram uma série de estrangeiros que violam o que está regulamentado. A menos que tenham atestados de residência falsos (ou preenchidos de forma falsa)... Vejamos:

Atletas do Benfica (para além dos naturalizados em tempo recorde Pedro Pichardo – este admitindo-se com alguma justificação – e Raidel Acea – a que título?):

– Victor Butenko (RUS): representou a Rússia no Mundial de 2017 e só esta época competiu pela primeira vez em Portugal;

– Lucírio Garrido (VEN): só em 2017 competiu (e uma só vez) em Portugal, tal como este ano (em ambos os casos em Faro).

– João Vítor Oliveira (BRA): esteve nos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Brasil e só competiu em Portugal desde o inverno deste ano.

– Yariadmis Arguelles (CUB): começou a competir em Portugal no inverno de 2017.

– Tamiris de Liz (BRA): começou a competir em Portugal no verão de 2017.

Atletas do Sporting:

– Jordin Andrade (CBV): está inscrito na Federação com nacionalidade dos Estados Unidos quando é cabo-verdiano desde final de 2015 e até representou o seu novo país nos Jogos Olímpicos de 2016 e no Mundial de 2017. E começou a competir em Portugal apenas no verão de 2017, não se percebendo como já pôde participar na I Divisão de pista coberta esta época.

– Soufiane Bouhada (ALG): competiu pela primeira vez em Portugal em maio deste ano e ainda na época passada participou nos Campeonatos da Argélia.

– Claudia Bobocea (ROM): esteve nos Mundiais de ar livre de 2017 e de pista coberta de 2018, tendo representado o Sporting na Taça dos Campeões Europeus. E apenas este ano competiu (e num só fim-de-semana) em Portugal.



Mas vejamos o que dizem os regulamentos (artº 6º no Regulamento Geral de Competições):

Sem prejuízo do disposto no número 6 do presente artigo, todos os atletas estrangeiros filiados na FPA e oriundos de um Estado Membro da União Europeia, ou de um país com o qual o Estado Português ou a União Europeia tenha acordos de reciprocidade no âmbito da cidadania, e que pretendam participar numa determinada competição do calendário nacional da FPA em que haja uma classificação coletiva, poderão fazê-lo desde que:
a) não tenham competido em qualquer campeonato dos seus países, há pelo menos, 12 meses, à data da realização da competição em questão;
b) não tenham representado a sua Federação nacional, há pelo menos, 12 meses, à data da realização da competição em questão. Excetuam-se os atletas que, comprovadamente, residam em Portugal há mais de (2) dois anos.
A comprovação, com força probatória, é feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

– título ou cartão de residência válido – certificado de frequência escolar dos últimos 2 anos

– extracto de renumeração emitido pela Segurança Social

Os atletas estrangeiros filiados na FPA, que não sejam nacionais de um Estado Membro da União Europeia, ou de um país com o qual o Estado Português ou a União Europeia tenha acordos de reciprocidade, no âmbito da cidadania, apenas poderão participar numa determinada competição do calendário nacional da FPA em que haja classificação coletiva desde que:
a) Estejam filiados na FPA há pelo menos 12 meses à data da realização da competição;
b) Cumpram o estipulado no Artigo 6ª.2
c) Tenham participado, no período mencionado em a), em pelo menos 6 competições de carácter individual;
d) Para efeitos da alínea anterior, não serão contabilizadas mais do que duas provas por mês.
Nota final:

– Nada temos contra a vinda de emigrantes para Portugal, não apenas por defendermos a livre circulação de pessoas mas também porque são bem úteis a um país com cada vez menor população jovem. Mas uma coisa é a vinda de emigrantes e outra a vinda de atletas (alguns deles, se calhar, até filiados nas suas federações) para reforçarem as equipas nas provas de clubes.

TeamRocket37

Citação de: Carlsberg87 em 19 de Julho de 2018, 20:40
https://revistaatletismo.com/estrangeiros-nos-campeonatos-de-clubes-ja-vale-tudo/

Estrangeiros nos campeonatos de clubes: já vale tudo!

Há uns anos, o FC Porto "alugou" (é o termo) várias atletas do leste europeu para o fim-de-semana do Nacional da I Divisão. Saiu bem mais barato que pagar todo o ano a atletas portuguesas e os resultados até eram melhores. A equipa sagrou-se campeã nacional pela primeira (e única vez), quebrando uma série de títulos do Sporting. A Federação alterou então (e muito bem) os regulamentos, de forma a impedir tais práticas e o FC Porto, em sinal de protesto, cessou a atividade.

Na prática, o novo regulamento impede esse "aluguer" de estrangeiros, obrigando-os a dois anos de efetiva estadia em Portugal para participarem em campeonatos de clubes, sendo naturalmente livres de competiram nas provas do restante calendário nacional.

Estranhamente, nas listas de inscrições do Nacional da I Divisão deste fim-de-semana verifica-se que Benfica e Sporting inscreveram uma série de estrangeiros que violam o que está regulamentado. A menos que tenham atestados de residência falsos (ou preenchidos de forma falsa)... Vejamos:

Atletas do Benfica (para além dos naturalizados em tempo recorde Pedro Pichardo – este admitindo-se com alguma justificação – e Raidel Acea – a que título?):

– Victor Butenko (RUS): representou a Rússia no Mundial de 2017 e só esta época competiu pela primeira vez em Portugal;

– Lucírio Garrido (VEN): só em 2017 competiu (e uma só vez) em Portugal, tal como este ano (em ambos os casos em Faro).

– João Vítor Oliveira (BRA): esteve nos Jogos Olímpicos de 2016 pelo Brasil e só competiu em Portugal desde o inverno deste ano.

– Yariadmis Arguelles (CUB): começou a competir em Portugal no inverno de 2017.

– Tamiris de Liz (BRA): começou a competir em Portugal no verão de 2017.

Atletas do Sporting:

– Jordin Andrade (CBV): está inscrito na Federação com nacionalidade dos Estados Unidos quando é cabo-verdiano desde final de 2015 e até representou o seu novo país nos Jogos Olímpicos de 2016 e no Mundial de 2017. E começou a competir em Portugal apenas no verão de 2017, não se percebendo como já pôde participar na I Divisão de pista coberta esta época.

– Soufiane Bouhada (ALG): competiu pela primeira vez em Portugal em maio deste ano e ainda na época passada participou nos Campeonatos da Argélia.

– Claudia Bobocea (ROM): esteve nos Mundiais de ar livre de 2017 e de pista coberta de 2018, tendo representado o Sporting na Taça dos Campeões Europeus. E apenas este ano competiu (e num só fim-de-semana) em Portugal.



Mas vejamos o que dizem os regulamentos (artº 6º no Regulamento Geral de Competições):

Sem prejuízo do disposto no número 6 do presente artigo, todos os atletas estrangeiros filiados na FPA e oriundos de um Estado Membro da União Europeia, ou de um país com o qual o Estado Português ou a União Europeia tenha acordos de reciprocidade no âmbito da cidadania, e que pretendam participar numa determinada competição do calendário nacional da FPA em que haja uma classificação coletiva, poderão fazê-lo desde que:
a) não tenham competido em qualquer campeonato dos seus países, há pelo menos, 12 meses, à data da realização da competição em questão;
b) não tenham representado a sua Federação nacional, há pelo menos, 12 meses, à data da realização da competição em questão. Excetuam-se os atletas que, comprovadamente, residam em Portugal há mais de (2) dois anos.
A comprovação, com força probatória, é feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos:

– título ou cartão de residência válido – certificado de frequência escolar dos últimos 2 anos

– extracto de renumeração emitido pela Segurança Social

Os atletas estrangeiros filiados na FPA, que não sejam nacionais de um Estado Membro da União Europeia, ou de um país com o qual o Estado Português ou a União Europeia tenha acordos de reciprocidade, no âmbito da cidadania, apenas poderão participar numa determinada competição do calendário nacional da FPA em que haja classificação coletiva desde que:
a) Estejam filiados na FPA há pelo menos 12 meses à data da realização da competição;
b) Cumpram o estipulado no Artigo 6ª.2
c) Tenham participado, no período mencionado em a), em pelo menos 6 competições de carácter individual;
d) Para efeitos da alínea anterior, não serão contabilizadas mais do que duas provas por mês.
Nota final:

– Nada temos contra a vinda de emigrantes para Portugal, não apenas por defendermos a livre circulação de pessoas mas também porque são bem úteis a um país com cada vez menor população jovem. Mas uma coisa é a vinda de emigrantes e outra a vinda de atletas (alguns deles, se calhar, até filiados nas suas federações) para reforçarem as equipas nas provas de clubes.

Já não tenho paciência para aquilo que Arons escreve sobre esse assunto.
Nem uma palavra sobre o Queniano do Sporting.

Em relação aos atletas do Benfica, o Butenko só para ano poderá participar, está inscrito, mas não pode participar tal como João Vitor Oliveira na pista Coberta.
De resto, Arguelles Tamiris João Barreira Lucirio Garrido estão aptos a competir e sem trafulhices.

TeamRocket37

https://revistaatletismo.com/a-luta-benfica-sporting-na-i-divisao/

A luta Benfica-Sporting na I Divisão

Com o Sporting amplamente favorito no setor feminino, as atenções do Nacional da I Divisão centrar-se-ão na competição masculina, na qual o Benfica se apresenta como favorito mas é evidente o equilíbrio em pelo menos 12 das 21 provas, com a vitória a poder pender para um ou outro lado.

O Benfica, que ganha há sete anos consecutivos, triunfou nas duas últimas épocas por uma margem (folgada) de 10 pontos. Este ano, poder-se-á repetir essa diferença, já que, pelas nossas (discutíveis...) previsões, o Benfica é favorito em 15 provas e o Sporting em 5, havendo uma (disco) em que não conseguimos apontar um mais forte candidato.

No quadro que apresentamos a seguir, indicamos os atletas que deverão alinhar por cada uma das equipas (embora tenhamos algumas dúvidas), os nossos favoritos prova a prova e a forma como distribuímos esse favoritismo: desde os 9-1 do peso, com Tsanko Arnaudov quase totalmente favorito, até aos 5-5 de várias outras, com as possibilidades quase repartidas.

Assim, o Benfica é claramente favorito (8-2 ou seja, na prática, 80-20%) ainda nos 400 m (Ricardo Santos) e martelo (António Vital Silva) e é bastante favorito (7-3) nos 800 m (José C. Pinto), 3000 m obstáculos (André Pereira), altura (Paulo Conceição... ou Victor Korst) e triplo (Pedro Pichardo). Ao todo, sete provas. Já o Sporting é claramente favorito na marcha (João Vieira) e bastante favorito nos 1500 m (Paulo Rosário).

Em todas as restantes 12 provas há dúvidas, embora com pendor para o Benfica em cinco delas (200 m, 3000 m, 5000 m e duas estafetas), contra duas a pender para o Sporting (100 m e 400 m barreiras). E há cinco muito equilibradas: no disco, nem nos atrevemos a apontar um favorito, entre Francisco Belo e Edujose Lima; nos 110 m barreiras, Rasul Dabo seria claramente favorito mas esteve vários meses sem competir e regressou há uma semana com modestos 14,84, sendo impossível de prever (de fora, não sabendo como têm decorrido os treinos) como será agora; na vara, Diogo Ferreira tem ganho a maioria dos despiques com Edi Maia, mas o equilíbrio é grande; no comprimento, Miguel Marques tem estado lesionado e por isso, a aposta é Ivo Tavares; e, no dardo, a experiência de Tiago Aperta deve prevalecer, apesar das excelentes marcas do ainda júnior Leandro Ramos.

Haverá ainda que considerar eventuais intromissões de atletas de outros clubes na luta Benfica-Sporting. E as hipóteses maiores de tal acontecer são nos 800 m, com o promissor João Peixoto (SC Braga), e nos 110 m barreiras, com Samuel Remédios (J. Vidigalense), Paulo Neto (J. Serra) e João Fontela (SC Braga)... caso Rasul Dabo não esteja bem.

Em suma: um despique que promete, este fim-de-semana, em Braga.

Nota: amanhã publicaremos uma antevisão do setor feminino e da luta pelos lugares no pódio.

A LUTA BENFICA-SPORTING NA I DIVISÃO

PROVA   SL BENFICA      SPORTING CP      FAV.   HIP.
100 m   Diogo Antunes   10,31   Carlos Nascimento   10,13   SCP   4-6
200 m   Diogo Antunes   20,94   Carlos Nascimento   21,24   SLB   6-4
400 m   Ricardo Santos   46,09   André Marques   48,01   SLB   8-2
800 m   José C. Pinto   1.49,26   Sandy Martins   1.50,07   SLB   7-3
1500 m   Hugo Rocha   3.43,79   Paulo Rosário   3.42,90   SCP   3-7
3000 m   Rui Pinto   8.02,98   Nuno Lopes   8.13,53   SLB   6-4
5000 m   Samuel Barata   14.04,96   Bruno Albuquerque   14.16,53   SLB   6-4
3000 ob.   André Pereira   8.39,19   Fernando Serrão   8.47,12   SLB   7-3
110 b.   Hélio Vaz   14,30   Rasul Dabo   14,84   SLB   5-5
400 b.   Diogo Mestre   50,39   Jordin Andrade   49,39   SCP   4-6
Altura   Paulo Conceição   2,13   Nelson Pinto   2,08   SLB   7-3
Vara   Diogo Ferreira   5,66   Edi Maia   5,60   SLB   5-5
Comp.   Ivo Tavares   7,89   Miguel Marques   7,75   SLB   5-5
Triplo   Pedro Pichardo   17,95   Nelson Évora   17,40   SLB   7-3
Peso   Tsanko Arnaudov   21,27   Marco Fortes   19,05   SLB   9-1
Disco   Francisco Belo   60,09   Edujose Lima   60,83   ?   5-5
Martelo   António Vital Silva   73,26   Miguel Carreira   67,08   SLB   8-2
Dardo   Leandro Ramos   73,61   Tiago Aperta   73,16   SCP   5-5
5000 M   Miguel Carvalho   19.36,85   João Vieira   19.30,20   SCP   2-8
4×100 m   SL Benfica   39,61   Sporting CP   40,55   SLB   6-4
4×400 m   SL Benfica   3.10,12   Sporting CP   3.13,45   SLB   6-4

J Pinto

O sporting pelo que soube terá forjado o atestado de residência da Junta de Freguesia para Poder inscrever três atletas.

A FP Atletismo diz que cabe as autoridades investigaram. Esperemos pela investigação após queixa apresentada pelo Benfica



TeamRocket37

É para ir com tudo, mas com tudo mesmo!

Rumo ao Octa, pelo menos das 7 modalidades mais importantes, ganhar um campeonato nacional, este fim de semana, não os pode falhar.

Em 2010-2011, o atletismo salvou a honra do convento, espero que este ano aconteça o mesmo!

Carrega BENFIFA!


pastel1904

#69
Diogo antunes nos 100m,ivo tavares no comprimento,diogo ferreira na vara,tsanko no peso,ricardo dos santos nos 400m.


original

UMA QUESTÃO DE RESPEITO
As equipas de Atletismo do Sport Lisboa e Benfica competem, este fim de semana, em Braga, sob protesto, no Campeonato Nacional de Clubes.
Existem fortes suspeitas de que o processo de filiação de alguns atletas na Federação Portuguesa de Atletismo se encontre ferido de graves irregularidades motivadas por eventuais falsas declarações (ou outras situações à margem dos regulamentos) quanto às datas de entrada e tempo de permanência em Portugal desses atletas, circunstância que lhes permite competir em provas nacionais em clara violação do artigo 6.º do Regulamento Geral de Competições.

Mais se informa que o Clube solicitou à FPA, por escrito, a atenção para este assunto, com base em fundados receios quanto a processos burocráticos.

No entender do Benfica, os casos comunicados à FPA merecem a abertura imediata de processos de averiguação e inquérito. No entanto, até ao momento, a estrutura federativa não deu qualquer resposta ou esclarecimento oficial sobre um tema que pode colocar em causa a própria verdade desportiva.

Apesar da argumentação acima descrita, atletas e treinadores do Clube estão fortemente motivados para, no Estádio 1.º de Maio, abordarem prova após prova, como sempre, com a máxima ambição, atitude competitiva e espírito de equipa.

Nada demove o Benfica na incessante luta por mais conquistas, mas o que está aqui em causa é uma questão de respeito: por todos os clubes em pista, em Braga, pelos respetivos atletas e pela credibilidade do atletismo português.

O Sport Lisboa e Benfica irá reforçar a denúncia junto da FPA e dar conhecimento das suspeitas acima referidas às entidades públicas a quem cabe, tal como aos órgãos federativos, fiscalizar e fazer cumprir as leis do País.
https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2018-2019/07/21/atletismo-comunicado-sport-lisboa-benfica

Gradinni



benficaslb1