Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 90 jogos (63 vitórias, 12 empates, 15 derrotas)
Em 2024/2025: 14 jogos (12 vitórias, 0 empates, 2 derrotas)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

ramalho1

Citação de: SLF em 02 de Março de 2019, 10:49
Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornado a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Este deve ter sido o post mais bem informado e cheio de conteúdo que li nos últimos largos anos deste forum.

Este post devia figurar nas melhores mensagens permanentemente. Lembrei-me de vários acontecimentos. Está aqui tudo retratado como se de páginas de livro de história se retratasse. Que maravilha. Que o Vitor Paneira7 faça mais destes.

Francescoli

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornado a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Post do ano.

Obrigado!!!

Rei

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois o que é Mortimore, quer do que se passa entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornando a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?
Isto foi uma revienga à Paneira.

poliban

Que post espetacular!!!

Agora não o citem porque é um belo lençol para ler no telemóvel.

Francescoli

Citação de: poliban em 02 de Março de 2019, 11:04
Que post espetacular!!!

Agora não o citem porque é um belo lençol para ler no telemóvel.

Ainda ca andas?

Ja te denunciei!

;D

Rikurveojmal

Citação de: Rei em 02 de Março de 2019, 11:02
Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois o que é Mortimore, quer do que se passa entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornando a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?
Isto foi uma revienga à Paneira.
Após este post talvez alguns se retratem nos insultos gratuitos ao RV. Mesmo sendo fraco o seu primeiro campeonato está ao alcance de poucos por todos os entraves que tinha com o cashball a funcionar

franciscoafonso

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:22
Há homens de mudança, e Jesus, consensual ou não, foi um homem de mudança, Não vou esquecer de 2009-10 e  2013-14 ou do bom trabalho que fez em 14-15 depois de uma razia, tal como fico fodido com a bazófia, a falta de aposta na geração de 2014, a forma como perdeu os campeonatos de 11-12 e 12-13, o buraco no meio campo ou as dificuldades em jogos grandes.

Claro que foi um homem de mudança, tanto mais não seja porque é o segundo treinador em que o Vieira acerta em vinte anos. É obra.

slbenfica_croft

há BENFIQUISTAS que não têm a p*** de noção do que foi o Toni para o BENFICA.

Como jogador e como treinador.

A última imagem é a que fica e a malta pensa no Toni da sua última passagem, ou dos boatos, infundados ou não, que se excedia no vinho, ou das conferências no tractor, ...

É isto que ficou na cabeça de muitos.

Não têm noção nenhuma do que este HOMEM deu ao BENFICA.

E não é por acaso que aqueles que o sabem, o tratam, a ele, um homem que não nasceu BENFIQUISTA, como SENHOR BENFICA.

Pilar

#23648
Citação de: poliban em 02 de Março de 2019, 11:04
Que post espetacular!!!

Agora não o citem porque é um belo lençol para ler no telemóvel.

É mesmo fantástico. :smitten: (só não cito porque tenho respeitinho!)

Fico à toa com a memória de algumas pessoas. Eu que ainda há pouco quando me questionam sobre a minha idade fico incapaz de responder com acerto e vergonhosamente fico a fazer contas entre o ano que decorre e o que nasci, (e agora é ainda mais trágico) recorrendo aos dedos para somar unidades  :-X

slbenfica_croft

Os dois títulos de RV são um misto de herança do trabalho de JJ e uma força descomunal dada pelos rivais em alturas críticas.

O JJ tem anti-corpos diversos, gera enormes animosidades, algumas com razão de ser, mas sim, gostem ou não, faz parte do lote dos melhores do BENFICA. Independentemente dos seus inúmeros defeitos.

Do ponto de vista técnico foi dos melhores que por cá passou. O total oposto do seu sucessor, muito melhor no trato, mais bem educado, mais polido, mais cerebral na comunicação e profundamente INCOMPETENTE do ponto de vista técnico.

RedVC

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí. Há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois o que é Mortimore, seja entre 1976-79,  seja do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornando a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?


É assim quando se associa classe com sabedoria.
Para se desfrutar completamente de Ser Benfiquista é preciso ter conhecimento.
Excelente post do VitorPaneira7.

slbenfica_croft


Diogo20


slbenfica_croft

Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:33
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 10:28
Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:21
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 09:54
Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

O Trapp revolucionou tudo... e o Lage em 1 mês quebrou paradigmas.

É preciso olhar para as coisas sem preconceitos.

O Trapp chegou a um Benfica pantanoso, sem ambição por ganhar há largos anos, ganhou um campeonato impossível gerindo esforço, a pouca qualidade e muitos operários como Argel, Aguiar, Petit...

O Trapp foi o primeiro a fazer-nos acreditar que o Benfica estava de volta. Lembro-me  de cada minuto do dia do Título, de cada minuto do jogo no Bessa, da loucura no Marquês e no Estádio da Luz. Desprezar o Trapp é não perceber nada de bola e do quanto essa vitória foi importante para acordar a nossa mística.

O Lage em um mês, a meio da época conseguiu por a equipa a ganhar tranquilamente, dar a volta a jogos, dar goleadas históricas, passar com boa nota calendário adverso, passar eliminatórias, apostar verdadeira e efetivamente na formação (aqui a maior revolução até agora) e colocar a equipa a jogar à Benfica, para os adeptos e COM os adeptos.

Lage não tem títulos ainda, aguardemos.

O Trapp não revolucionou nada.

A revolução do Trapp foi vencer. Era inimaginável ganhar um campeonato naquela altura com aquela equipa. A revolução do Trapp foi tornar possível o impossível.
Num dos anos mais atípicos da historia do futebol português.

3 grandes todos MEDÍOCRES ao mesmo tempo.

tem enorme crédito na forma como conseguiu ganhar o título até pelo peso emocional que se carregava na altura, mas NUNCA NA VIDA o Trapp pode entrar na lista dos melhores de sempre do BENFICA.

E não revolucionou nada. Segurou as pontas e geriu ao mm uma equipa frágil. Não havia nada para revolucionar e não trouxe nada com ele que sendo implementado tenha ficado para o futuro. Era díficil, quase impossível, mas também não é o seu perfil de trabalho.

Diogo20

Gosto sempre de ler os posts do VitorPaneira7, já não é de agora, o homem sabe muito sobre o Benfica