Época 2018/2019

TeamRocket37

https://www.fpatletismo.pt/les%C3%A3o-afasta-marta-pen-freitas-do-europeu-de-corta-mato?fbclid=IwAR3amilfVVAAjLG7wit_Nd3TB-d68atwsEd-bpXJ5AORXwOc4SNxCmUwFrI

LESÃO AFASTA MARTA PEN FREITAS DO EUROPEU DE CORTA-MATO
A atleta Marta Pen Freitas foi observada esta segunda-feira, 3 de dezembro, pelo Departamento Médico da Federação Portuguesa de Atletismo, tendo apresentado queixas centradas ao tendão de Aquiles esquerdo, que nas últimas duas semanas, a têm impedido de treinar.


Foram solicitados novos exames diagnósticos sobre a suspeita de uma tendinopatia do tendão de Aquiles, sendo desaconselhada a sua participação no Campeonato da Europa de Corta-Mato, que tem lugar em Tilburg, na Holanda, no próximo dia 9 de dezembro.


Confirmada a ausência de Marta Pen Freitas desta competição, Cátia Santos, que inicialmente estava selecionada para a equipa de estafeta, passa para a seleção de seniores femininas.


Susana Francisco, que estava selecionada como suplente, entra para a equipa de estafeta.


A Federação Portuguesa de Atletismo agradece a disponibilidade da atleta Marta Pen Freitas para representar a seleção, desejando-lhe rápidas melhoras.

Bombastic

Citação de: Carlsberg87 em 03 de Dezembro de 2018, 17:18
https://www.fpatletismo.pt/les%C3%A3o-afasta-marta-pen-freitas-do-europeu-de-corta-mato?fbclid=IwAR3amilfVVAAjLG7wit_Nd3TB-d68atwsEd-bpXJ5AORXwOc4SNxCmUwFrI

LESÃO AFASTA MARTA PEN FREITAS DO EUROPEU DE CORTA-MATO
A atleta Marta Pen Freitas foi observada esta segunda-feira, 3 de dezembro, pelo Departamento Médico da Federação Portuguesa de Atletismo, tendo apresentado queixas centradas ao tendão de Aquiles esquerdo, que nas últimas duas semanas, a têm impedido de treinar.


Foram solicitados novos exames diagnósticos sobre a suspeita de uma tendinopatia do tendão de Aquiles, sendo desaconselhada a sua participação no Campeonato da Europa de Corta-Mato, que tem lugar em Tilburg, na Holanda, no próximo dia 9 de dezembro.


Confirmada a ausência de Marta Pen Freitas desta competição, Cátia Santos, que inicialmente estava selecionada para a equipa de estafeta, passa para a seleção de seniores femininas.


Susana Francisco, que estava selecionada como suplente, entra para a equipa de estafeta.


A Federação Portuguesa de Atletismo agradece a disponibilidade da atleta Marta Pen Freitas para representar a seleção, desejando-lhe rápidas melhoras.

Sempre penoso ficar a saber de uma lesão da Marta.  :disgust:

Bombastic

Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
https://circulomarplatensedeatletismo.com/wp-content/uploads/2018/11/olympic-games-tokyo-2020-qualification-system.pdf

Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

TeamRocket37

Citação de: Bombastic em 05 de Dezembro de 2018, 00:23
Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
https://circulomarplatensedeatletismo.com/wp-content/uploads/2018/11/olympic-games-tokyo-2020-qualification-system.pdf

Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

Grande Post!
A corrida do Diniz que falas que ele começa a sangrar é a mesma que ele esta de diarreia?   

Walter Morgan

Citação de: Bombastic em 05 de Dezembro de 2018, 00:23
Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
https://circulomarplatensedeatletismo.com/wp-content/uploads/2018/11/olympic-games-tokyo-2020-qualification-system.pdf

Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

Isso é tudo verdade, mas a marcha é das disciplinas menos seguida, com menos atenção mediática.

amalia

Citação de: Carlsberg87 em 05 de Dezembro de 2018, 02:39
Citação de: Bombastic em 05 de Dezembro de 2018, 00:23
Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
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Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

Grande Post!
A corrida do Diniz que falas que ele começa a sangrar é a mesma que ele esta de diarreia?   

Acho que não porque na da diarreia ele parou, recomeçou mas não ganhou

Messi87

No final do Conselho da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) foram aprovados os mínimos para os Campeonatos do Mundo de atletismo, que vão decorrer em Doha em 2019.

Foram reuniões importantes, que atribuíram ainda à Hungria (Budapeste), a organização dos Mundiais de 2023 (recorde-se que os Mundiais de 2021 foram atribuídos a Eugene, nos Estados Unidos); e que mantêm a decisão de suspensão da Rússia nas grandes competições de 2019. No final foram divulgados os mínimos.

Apesar de difíceis de atingir, já que os mínimos foram estabelecidos com base nos índices dos Mundiais de 2017, podemos ver que oito atletas portugueses estão em condições para participar em Doha2019, campeonatos que vão decorrer entre 27 de setembro e 06 de outubro.

Os portugueses que já têm os mínimos pedidos são as maratonistas Dulce Félix (2:25.23 horas), Salomé Rocha (2:25.27), Mónica Silva (2:34.04) e Doroteia Peixoto (2:35.15), sendo o mínimo de 2:37.00, contudo apenas podem ir três atletas de cada país, para um total de 100 participantes. Depois, têm mínimos as marchadoras Inês Henriques, nos 20 km (1:29.15 horas, mínimo de 1:33.30) e 50 km (4:09.21 para 4:30) e Ana Cabecinha, nos 20 km (1:29.41).

Nos homens, apenas tem mínimos João Vieira, nos 20 km (1:22.06, para 1:22.30).

Nelson Évora, por ter alcançado o título europeu de triplo-salto, terá direito a participar se os delegados técnicos aprovarem, atendendo à valia dos atletas. Esta aprovação é apenas para os atletas dos saltos e lançamentos, dos 10.000 metros, dos 3.000 obstáculos, das provas combinadas e provas de estrada (maratona e marcha).

A Federação Portuguesa de Atletismo ainda terá a sua tabela de mínimos, que não diferirá muito desta tabela internacional. Se for assim, e conseguirem marcas idênticas às de 2018 (os mínimos são válidos apenas a partir de setembro de 2018), estarão aptas as atletas Marta Pen (800 e 1.500) e Irina Rodrigues (disco), e os atletas Ricardo dos Santos (400 metros), Nelson Évora e Pedro Pichardo (triplo), Tsanko Arnaudov e Francisco Belo (peso).


TeamRocket37

https://revistaatletismo.com/russia-continua-banida-das-competicoes-de-atletismo-em-2019/

Rússia continua banida das competições de atletismo em 2019

Em reunião da IAAF ontem no Mónaco, a IAAF negou pela nona vez o pedido de reintegração e fez exigências à Federação Russa de Atletismo, envolvida no escândalo de doping em 2015.

A IAAF impôs duas condições para que os russos sejam reintegrados nas competições internacionais. Ter acesso ao banco de dados do computador do laboratório de Moscovo, onde outros casos podem estar sendo escondidos, é uma das exigências. A outra condição recomenda que os russos paguem as despesas legais geradas pelo escândalo, já que muitos processos foram abertos na Justiça em consequência das acusações.

– "Eu espero que eles cumpram as exigências até o fim deste ano (2018), mas não posso afirmar nada além disso". – disse Rune Andersen, que dirige a força-tarefa da IAAF escolhida para lidar com o caso. Segundo Rune, não há garantias de que os dados cheguem diretamente à IAAF e o mais provável, é que a Federação Russa de Atletismo recorra à WADA. Sendo assim, o prazo final estabelecido pela Agência Mundial Antidoping seria 31 de Dezembro de 2018.

A decisão indica que os atletas russos não poderão competir pela bandeira do seu país no Campeonato Europeu de Pista Coberta, marcado para Fevereiro, em Glasgow. 72 atletas russos disputaram como atletas neutros o Campeonato Europeu de Berlim, em agosto deste ano.

Dmitri Shliajtin, presidente da Federação Russa de Atletismo, reconheceu ser necessário mais tempo para a readmissão pela IAAF. Segundo ele, a Federação não pode decidir sobre o acesso ao laboratório de Moscovo, que foi selado pelo Comité de Instrução da Rússia, no âmbito de uma suspensão imposta pela IAAF.

"De qualquer forma, esperamos que mais cedo ou mais tarde todos os critérios sejam cumpridos", disse Shliajtin.

Esta palhaçada contra a Rússia, já acabava....


Bombastic

#459
Citação de: amalia em 05 de Dezembro de 2018, 12:16
Citação de: Carlsberg87 em 05 de Dezembro de 2018, 02:39
Citação de: Bombastic em 05 de Dezembro de 2018, 00:23
Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
https://circulomarplatensedeatletismo.com/wp-content/uploads/2018/11/olympic-games-tokyo-2020-qualification-system.pdf

Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

Grande Post!
A corrida do Diniz que falas que ele começa a sangrar é a mesma que ele esta de diarreia?   

Acho que não porque na da diarreia ele parou, recomeçou mas não ganhou

Por acaso, fiquei com uma dúvida mas após verificação...

Efetivamente, ele sofreu várias vezes de dores de barriga em competições. Mas o episódio da diarreia foi no Rio, nos Jogos Olímpicos. E ao meio da corrida, até chegou a desmaiar. Mas acabou por chegar à meta num estado em que estava meio inconsciente. Épico.

Diniz é um maluquinho e uma pessoa muito generosa. Ele comentou os últimos Europeus na televisão pública francesa e demonstrou ter uma "expertise" de grande nível em todas as provas, tal como tem sido o caso do Teddy Tamgho, grande conhecedor do atletismo. O meu carinho para ele, aliás, para ambos, é imenso! 

Bombastic

Citação de: Walter Morgan em 05 de Dezembro de 2018, 10:39
Citação de: Bombastic em 05 de Dezembro de 2018, 00:23
Citação de: Walter Morgan em 29 de Novembro de 2018, 19:47
Citação de: Bombastic em 28 de Novembro de 2018, 22:47
Citação de: Tim_CSC em 28 de Novembro de 2018, 22:39
Citação de: Carlsberg87 em 28 de Novembro de 2018, 15:57
https://circulomarplatensedeatletismo.com/wp-content/uploads/2018/11/olympic-games-tokyo-2020-qualification-system.pdf

Neste documento que saiu, os 50km marcha feminina não fazem parte dos jogos.

Agora a estafeta 4*400m mista fazem parte.

Eu não sei qual é a ideia da Allyson Felix, se é apostar nos 400m ou 200m, mas vai encher o bolso de medalhas em Tóquio, já leva 9, pode bater o record de medalhas de um atleta de atletismo do Paavo Nurmi com 12...

É para os Estados Unidos terem mais uma medalha de ouro.

As provas mistas estão na moda em todas as modalidades, e o atletismo não podia ficar à margem. Mas fico mesmo com dúvidas no que diz respeito ao interesse da prova. Sobretudo, fico muito triste pela Inês Henriques, além de achar que o 50km feminino tem toda a legitimidade para estar no programa olímpico.

Pah, ninguém liga à marcha. Ainda menos aos 50kms femininos.

Eu não sei se gostas de atletismo, amigo, talvez não gostas de atletismo no seu conjunto mas apenas de corridas ou até de sprints, mas sem querer ofender-te, estás mesmo muito errado.

Cá em França, onde moro, o campeão mundial de 50k Yohann Diniz é apenas uma das figuras principais do atletismo nacional, ao lado dos Mekhissi, Lavillenie e Mayer, e um dos atletas mais queridos pelos media. As suas corridas são sempre um momento forte dos campeonatos, porque o gajo tem um esquema de corrida que lhe é próprio, é um gajo que arrisca sempre para o melhor como o pior.

Esta foi uma das maiores alegrias que senti num campeonato de atletismo: o Diniz conquista o seu terceiro título europeu e estabelece um novo recorde mundial. Foi uma das coisas mais épicas que vi: o gajo correu com tempos absolutamente incríveis. Passados vinte quilómetros, começou a sangrar... do rabo, por causa da fricção causada pelo seu calção  ;D Nem isso o parou! E quando estava a apenas uns metros da meta, com o recorde ao alcance, o gajo parou ao nível do stand da federação portuguesa para agarrar numa bandeira, e render assim homenagem à sua avó portuguesa que falecera uns meses antes. Foi uma emoção do caraças.

https://www.youtube.com/watch?v=Y-4KgOaVYms

O Diniz fez-me amar essa prova, e de alguma forma, foi graças a ele que segui com muita emoção as provas da Inês Henriques. Eu que gosto de maratonas e triatlo, comecei mesmo a gostar de ver as provas de marcha, quer em 20 quer em 50 quilómetros. Os gajos são atletas impressionantes, que concluem uma maratona, caminhando, mais rapidamente que qualquer um de nós correndo.

Entendo que a marcha apareça como uma prova "exótica", mas é uma questão de cultura. Nos Andes, onde morei vários anos, é uma das especialidades com mais corredores, particularmente na Bolívia, no Equador e na América central. Sem falar dos países de Leste e da China... A marcha nesses países é popular como os lançamentos são populares na Alemanha e na Europa do Norte, por exemplo. As provas que te interessam não são necessariamente aquelas que interessam os amantes de atletismo em outras partes do mundo.

Eu gosto de atletismo, não apenas de uma ou outra prova. Por isso, para mim, não faz sentido hierarquizar as provas. Por isso, e mais uma vez, sem querer ofender-te, quando leio uma coisa tipo "mas ninguém liga a isto", só me faz pensar quão grande é a falta de cultura desportiva em Portugal, até numa comunidade de benfiquistas afetos às modalidades mais diversas. E dá-me pena, porque faz-me pensar nesses discursos, maioritários no seio do benfiquismo, que acham que as modalidades são uma perda de dinheiro, e que quando perdem deviam ser fechadas. Sobretudo, dá-me pena termos a sorte de ter uma atleta excepcional como a Inês Henriques e não sabermos dar-lhe o respeito que merece. Se ela fosse chinesa era uma heroína. Em vez disso, é apenas uma atleta que luta para conseguir orçamentos suficientes para competir.

Sim, pá, até acabo por achar que tens toda a razão. Ninguém liga. E é mesmo triste.

Isso é tudo verdade, mas a marcha é das disciplinas menos seguida, com menos atenção mediática.

Walter, a única coisa que queria frisar é que acho importante que atletas como a Inês Henriques sejam devidamente respeitadas, e que as suas "performances" sejam valorizadas. O que dizes também é verdade. Mas apenas de forma factual. A questão é de saber se vale a pena agir para criar uma verdadeira cultura desportiva em Portugal ou se ficamos de braços cruzados a lamentar o estado actual das coisas.

Acho importante que este espaço seja também um espaço de valorização e divulgação sobre as modalidades no seu conjunto, e por isso é que achei necessário responder-te. Se as conversas que cá temos no fórum podem suscitar interesse, nem que seja um bocado, em certos adeptos céticos, ficaria contente. Espero que a minha resposta não te tenha parecido agressiva, porque a verdade é que sou um bocado sensível em relação a este tema, e que vejo que MUITOS adeptos, além de não ter interesse nas modalidades, apenas vêem nelas um gasto desnecessário (salvo, obviamente, quando Pimenta, Monteiro ou Pichardo conquistam uma medalhazinha).

Que triste seria o desporto se apenas existisse o futebol -modalidade que adoro, por acaso!

TeamRocket37

Boa sorte para europeu de corta mato

Rui Pinto
André Pereira
Emanuel Rolim
Patrícia Silva
Duarte Gomes
Miguel Ribeiro
Issac Nader
Filipe Fialho

TeamRocket37

Azar mt grande para a Mariana Machado.
Caiu quando aceleram a corrida na frente.

TeamRocket37

#463
15º Mariana
47º Patrícia
48º Lia
52º Lara

Portugal 9º lugar

Péssimo arranque para PT

Bombastic

Citação de: Carlsberg87 em 09 de Dezembro de 2018, 09:56
Azar mt grande para a Mariana Machado.
Caiu quando aceleram a corrida na frente.

Ui, acabo de perceber que as corridas estavam online no site da European Athletics... estava à espera da transmissão na RTP2, que burro!  >:(

Qual foi o pódio, Carlsberg?

Pena para a Mariana, uma das grandes esperanças do nosso atletismo  :smitten: