Futebol Feminino Internacional / Selecções 2020/2021





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Jean-Luc Vasseur remplacé par Sonia Bompastor à la tête de l'OL féminin

Alors que l'OL est éliminé de la Ligue des champions et deuxième de D1F derrière le PSG, Jean-Michel Aulas a décidé de remplacer Jean-Luc Vasseur par Sonia Bompastor. L'ancienne capitaine et actuelle directrice du centre de formation féminin de l'OL a signé un contrat jusqu'en 2023.

Seul entraîneur à avoir dirigé dans l'élite du foot masculin (à Reims en 2014-2015) et féminin, Jean-Luc Vasseur s'est vu signifier ce lundi qu'il ne serait plus celui de l'OL pour la fin de saison, malgré une ultime victoire sur la pelouse de Guingamp (5-0), samedi, lors de la 18e journée de D1F.

Le technicien de 52 ans a pris note lundi soir que sa mission s'arrêterait donc à cinq matches de son terme, puisqu'il était en fin de contrat en juin. Mais Vasseur paye pour cette élimination en quarts de finale de Ligue des champions face au PSG (1-0 ; 1-2), sortie forcément prématurée quand on est quintuple tenant du titre. La situation est à peine plus reluisante en Championnat, puisque les Lyonnaises, sacrées sans discontinuer depuis... 2007, courent là encore après le PSG.

Jean-Michel Aulas et Vincent Ponsot, son directeur général du football, ont toutefois estimé que le peu de temps qu'il restait pouvait suffire à renverser la vapeur, d'autant que l'OL n'a qu'un petit point de retard sur Paris, alors que se profile une « finale » le 29 mai à Lyon, et que cela passerait par un changement d'entraîneur. C'est donc Sonia Bompastor, actuellement directrice du centre de formation de la section féminine, qui sera sur le banc vendredi pour la réception d'Issy.

Deux fois victorieuse de la Ligue des champions (2011 et 2012) et six fois championne de France avec l'OL (et deux fois avec Montpellier), Bompastor (40 ans, 156 sél.) ne cachait plus ces derniers temps vouloir se rapprocher du professionnalisme, ainsi qu'elle l'avait expliqué fin mars dans un entretien au site indépendant Olympique-et-Lyonnais : « Durant ces dernières années, tout était équilibré sur le plan professionnel et personnel. Mes enfants ont grandi donc, bientôt, je pense qu'il sera temps de m'orienter vers un poste avec un peu plus de responsabilités, à l'OL ou ailleurs. Mais je suis fidèle et c'est mon club de coeur. »

Le communiqué de l'OL indique que Sonia Bompastor effectuera plus qu'un intérim, puisque son contrat court jusqu'en juin 2023, soit deux ans, comme ceux qu'ont signés les deux derniers coachs des femmes (Pedros et Vasseur) et des hommes (Sylvinho et Garcia).

https://www.lequipe.fr/Football/Actualites/Jean-luc-vasseur-mis-a-pied-et-remplace-par-sonia-bompastor/1246773

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Uma portuguesa campeã da Europa

02 Junho 2011

Apesar de nascida em Blois, no centro da França, Sónia Bompastor - capitã da equipa do Lyon que conquistou a Liga dos Campeões, na semana passada - mantém uma forte ligação a Portugal. "Os meus pais são da Póvoa de Varzim, e praticamente toda a família vive na região. Sempre que posso, vou lá", disse Sónia numa entrevista ao canal Ma Chaîne Sport. A Champions feminina foi disputada pela primeira vez em 2001/02 e tem sido dominada desde então por equipas alemãs (seis títulos). O Lyon perdeu a final de 2009/10 frente ao Potsdam (0-0, 6-7 nos penáltis). Na semana passada, dois dias antes da final masculina, as pentacampeãs francesas tiveram direito a desforra e bateram (2-0) a mesma equipa alemã na final, disputada no estádio do Fulham, em Londres. A taça foi levantada, pela primeira vez, por mãos francesas. Isto é, franco-portuguesas. "Tenho muito orgulho nas minhas origens. Portugal, de certa forma, esteve presente nesta final europeia", disse Sónia, de 30 anos (faz 31 no dia 8). Bompastor nasceu praticamente com uma bola de futebol nos pés, no seio de uma família que inclui um (pai) árbitro e um (irmão) jogador-treinador. Todos fanáticos do Benfica: "Em pequena, estava proibida de apoiar o FC Porto. Mas este ano, confesso, os dragões estiveram muito fortes." Num longo artigo sobre a pequena (1,62 metros, 52 quilos) jogadora de origem portuguesa publicado no diário "Le Monde", o treinador da equipa feminina do Lyon, Patrice Lair, descreve Sónia como "uma das melhores, senão a melhor jogadora, que o futebol francês conheceu até hoje". O Lyon é uma das poucas equipas francesas totalmente profissionalizadas (os salários das jogadoras variam entre os três e os cinco mil euros mensais). Sónia Bompastor, defesa-esquerda, foi seis vezes campeã nacional (Montpellier, Lyon), tem 126 internacionalizações, conquistou vários títulos individuais e jogou dois anos na liga americana. Regressou no ano passado com o objectivo de ajudar o Lyon a conquistar o título europeu. Quando começou a jogar futebol mais a sério - na equipa mista do US Mer, entre os oito e os 12 anos -, Sónia teve de conviver diariamente com as bocas sexistas e o desdém dos rapazes. "Quando volto à minha região, cruzo-me muitas vezes com esses mesmos rapazes", contou ela ao "Le Monde". Mas, agora, as bocas deram lugar a felicitações.

https://www.ojogo.pt/arquivo/2011/06/uma-portuguesa-campea-da-europa-2478501.html

JMiguel23

Era Sonia Bompastor e Lucy Bronze na seleção :coolsmiley:
Quando uma terminou a carreira internacional a outra começou.

Gradinni

Citação de: JMiguel23 em 27 de Abril de 2021, 17:03
Era Sonia Bompastor e Lucy Bronze na seleção :coolsmiley:
Quando uma terminou a carreira internacional a outra começou.
Portugal com falta de laterais e 2 das melhores de sempre são filhas de portugueses


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Women's Champions League lança bases para um futuro risonho

Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA: "Um passo gigante para o futebol."


A partir da época 2021/22, um total de 24 milhões de euros serão redistribuídos via UEFA Women's Champions League

A UEFA lançou um novo formato da Women's Champions League, que tem início previsto para este Verão e será o arranque de um futuro mais sustentável para o futebol feminino, graças a um pioneiro modelo de distribuição financeira.

O novo modelo, que será introduzido em 2021/22 e foi aprovado pelo Comité Executivo da UEFA na semana passada, vai permitir à maior competição de clubes feminina do Mundo redistribuir 24 milhões de euros ao futebol feminino em toda a Europa - quatro vezes mais do que os números actuais.

Este aumento significativo é o resultado da reformulação da UEFA da UEFA Women's Champions League, que inclui a centralização do patrocínio e dos direitos de transmissão desde a fase de grupos. Para além das receitas geradas por esta decisão, o novo modelo de distribuição financeira também vai recorrer ao primeiro subsídio cruzado das competições de clubes masculinos da UEFA para apoiar o futebol feminino e o investimento da UEFA.

O organismo que tutela o futebol europeu também se comprometeu a redistribuir 23 por cento do total de 24 milhões de euros disponíveis através de "pagamentos de solidariedade" a clubes não participantes em cada uma das principais ligas nacionais representadas na competição. Essas verbas devem ser reinvestidas no desenvolvimento do futebol feminino de clubes.

Presidente da UEFA: "Passo em frente gigante para o futebol"

"O anúncio de hoje representa um enorme passo em frente para o futebol. O novo modelo de distribuição financeira da competição irá fortalecer todo o futebol feminino profissional na Europa", disse o Presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, na terça-feira.

"É também um exemplo perfeito de como o modelo desportivo europeu é fundamental para o desenvolvimento do futebol a longo prazo", acrescentou Aleksander Čeferin. "O desenvolvimento do futebol feminino não deve ser impulsionado por ganhos de curto prazo, mas sim por uma visão a longo prazo. Graças aos pagamentos de solidariedade, que são o coração deste projecto, e ao aumento das receitas, cada euro gerado pela Women's Champions League, e ainda mais, irá regressar ao jogo feminino."

Nadine Kessler, Directora de Futebol Feminino da UEFA, afirmou: "Após mais de três anos de diálogo e consultas com as nossas federações, clubes e a Associação Europeia de Clubes, gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos as suas contribuições. Cada uma destas mudanças são impulsionadas por uma visão unida e garantem que estamos estamos a ir na mesma direção - para a frente!"

"Estamos entusiasmados por trazer a nova UEFA Women's Champions League ao Mundo, para levar aos adeptos de futebol as melhores jogadoras e as melhores equipas, na melhor competição de clubes feminina do Mundo."

Aleksander Čeferin acrescentou: "Este subsídio cruzado para a Women's Champions League, criado para as competições de clubes masculinas, é um sinal claro de que o futebol feminino é uma prioridade estratégica."

Mais receitas e pagamentos solidários

As estimativas iniciais da UEFA sugerem que todos os clubes participantes na próxima edição da Women's Champions League podem beneficiar do aumento das receitas. Por exemplo, as equipas que disputam a nova fase de grupos receberão uma verba mínima de 400 mil euros - pelo menos cinco vezes mais do que os valores pagos às equipas que alcançam a fase equivalente - os oitavos-de-final - na competição actual. O vencedor pode ganhar até 1,4 milhões de euros em prémios, dependendo dos seus resultados ao longo da competição.

Os pagamentos de solidariedade distribuídos aos clubes não participantes serão calculados de acordo com os clubes de melhor desempenho que representam as respectivas ligas nacionais na Women's Champions League. Quanto mais um clube avançar na prova, maiores são os pagamentos de solidariedade atribuídos aos clubes que competem na sua liga nacional.

Novos regulamentos protegem e desenvolvem as jogadoras

A UEFA também tomou medidas para adaptar os seus regulamentos competitivos para melhor proteger as jogadoras profissionais, bem como para promover o desenvolvimento do talento europeu.

Os regulamentos irão agora salvaguardar o bem-estar das jogadoras que se tornem mães. Desde o início da próxima temporada, os clubes participantes terão a flexibilidade de alterar as suas listas de jogadoras inscritas a qualquer momento durante a temporada, a fim de as substituir temporariamente, seja porque estão grávidas, ou porque saíram ou voltaram de licença de maternidade.

O desenvolvimento de jovens jogadoras talentosas é agora fundamental para os regulamentos da competição. A introdução de uma Lista B permitirá que os clubes complementem os plantéis com jogadoras jovens de acordo com critérios específicos. Além disso, a partir da temporada 2022/23, a UEFA planeia introduzir a regra "jogadora formada localmente", para estimular o crescimento do talento europeu local.

Vídeo-Árbitro (VAR) a partir dos quartos-de-final

Para profissionalizar ainda mais a competição, o Vídeo-Árbitro (VAR), utilizado antes apenas para a final, será usado em todos os jogos a partir da fase a eliminar.

Mais competitividade, mais equipas, mais visibilidade

A contagem decrescente para a renovada Women's Champions League começará em Maio, com o anúncio dos novos parceiros comerciais durante os preparativos para a final de 2021, em Gotemburgo. Estes parceiros foram atraídos por um formato mais competitivo - a introdução do Caminho dos Campeões e Caminho das Ligas para as primeiras eliminatórias, uma fase de grupos de 16 equipas seguida de uma fase a eliminar - a participação de mais equipas e jogadoras e, acima de tudo, a promessa de visibilidade global.

A 16 de Maio, a UEFA irá revelar um novo design e o primeiro hino oficial, que vai reflectir o futuro brilhante da competição.

https://pt.uefa.com/insideuefa/mediaservices/mediareleases/news/0268-12242f730e46-430bddfae90e-1000--women-s-champions-league-com-futuro-risonho/



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Alemanha no caminho

Futebol Fem. - Seleção A

Portugal já conhece os seus adversários na caminhada rumo ao Mundial de 2023. Além da Alemanha, vai encontrar Sérvia, Israel, Turquia e Bulgária no Grupo H.



A fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2023, que será organizado em conjunto por Austrália e Nova Zelândia, ficou definida esta sexta-feira, num sorteio realizado em Nyon, Suíça.

Portugal vai discutir a presença no Mundial no Grupo H, com as seleções de Alemanha, Sérvia, Israel, Turquia e Bulgária. Os encontros da qualificação europeia serão disputados entre 13 de setembro de 2021 e 6 de setembro de 2022.

Os vencedores dos nove grupos de qualificação apuram-se directamente para a fase final, com os segundos classificados a disputarem um 'play-off' da UEFA em Outubro de 2022. Os três melhores segundos colocados passam diretamente a uma segunda ronda do 'play-off'. Já os restantes seis segundos colocados disputam três "play-offs" a uma mão na primeira ronda.

Os três vencedores da primeira ronda e as três seleções apuradas diretamente para a segunda ronda irão então disputar um 'play-off' a uma mão determinado por sorteio. Os dois vencedores do 'play-off' com melhor 'ranking' (com base nos resultados na fase de grupos de qualificação e na segunda ronda do 'play-off') qualificam-se para a fase final. O vencedor do outro 'play-off' terá de participar numa elimiatória entre confederações.

Portugal busca primeira participação na fase final

Portugal esteve sucessivamente nas qualificações para os Mundiais desde 1999, mas nunca conseguiu o apuramento, ficando sempre pela fase de grupos. Na última qualificação, para o Mundial de França, em 2019, a Equipa das Quinas foi terceira, atrás de Itália, apurada, e Bélgica.

Para o Mundial de Austrália e Nova Zelândia, que decorrerá entre 10 de julho e 20 de agosto de 2023, as vagas da UEFA aumentaram de nove para 11, tendo em conta que o Campeonato do Mundo também passará de 24 para 32 seleções participantes. As 11 vagas europeias no Mundial serão ocupadas pelos nove vencedores dos grupos de apuramento e os dois vencedores dos 'play-offs'.

Histórico desfavorável frente à Alemanha

A Seleção Nacional feminina A, 29.ª colocada no ranking da FIFA, já encontrou a Alemanha, 2.ª classificada na hierarquia mundial, numa fase de qualificação para o Mundial, e também num apuramento para o Campeonato da Europa.

Dos quatro confrontos disputados frente à seleção germânica, bicampeã mundial em 2003 e 2007, e oito vezes campeã da Europa (no atual formato do Europeu e no anterior), Portugal não guarda boas memórias, tendo perdido os quatro jogos por números expressivos (0-11 em Fevereiro de 2004; 13-0 em novembro de 2003; 0-8 em maio de 2002; e 9-0 em outubro de 2001).

A Turquia surgiu duas vezes no caminho da Equipa das Quinas, na caminhada de preparação para o Campeonato da Europa de 2013. Nesses jogos de preparação, disputados em solo nacional, Portugal venceu por 2-1.

A armada lusa nunca defrontou as seleções de Israel, Sérvia e Bulgária em competições séniores femininas.

Eis os grupos da zona europeia:
Grupo A: Suécia, Finlândia, República da Irlanda, Eslováquia e Geórgia
Grupo B: Espanha, Escócia, Ucrânia, Hungria e Ilhas Faroé
Grupo C: Países Baixos, Islândia, República Checa, Bielorrússia e Chipre
Grupo D: Inglaterra, Áustria, Irlanda do Norte, Macedónia do Norte, Letónia e Luxemburgo
Grupo E: Dinamarca, Rússia, Bósnia Herzegovina, Azerbaijão, Malta e Montenegro
Grupo F: Noruega, Bélgica, Polónia, Albânia, Kosovo e Arménia
Grupo G: Itália, Suíça, Roménia, Croácia, Moldávia e Lituânia
Grupo H: Alemanha, PORTUGAL, Sérvia, Israel, Turquia e Bulgária
Grupo I: França, País de Gales, Eslovénia, Grécia, Cazaquistão e Estónia

Fase de grupos de qualificação:
13–21 de Setembro 2021
18–26 de Outubro 2021
22–30 de Novembro 2021
4–12 de Abril de 2022
29 de Agosto a 6 de Setembro de 2022

'Play-off' da UEFA
3–11 de Outubro

https://www.fpf.pt/pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/29400