Roger Schmidt

Treinador, 57 anos,
Alemanha
Equipa Principal: 3 épocas (2022-2024), 115 jogos (81 vitórias, 17 empates, 17 derrotas)
Em 2024/2025: 4 jogos (2 vitórias, 1 empate, 1 derrota)

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

nfgl

Citação de: Cob92 em 26 de Outubro de 2022, 17:41
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:34
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:25
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.

Ninguém falou em "amor eterno", mas acho que já deu para perceber que dois anos de contrato é ridiculamente curto. Não merece sequer ser apelidado de "projecto". E estou à vontade para falar porque afirmo isto antes de ele ter dado o primeiro treino, portanto, no meu caso, isto não é conversa de euforia ou de "momentos".
Quatro anos seria o mais indicado, e é o que espero que aconteça.

Os projetos nos clubes não podem ser dos treinadores.
Têm que ser com os treinadores. E sendo 1, 2, 3 ou mesmo 4 anos, é possível fazer com treinadores diferentes, dependendo do momento dos clubes e das caracteristicas dos clubes.

A alternativa é ir buscar um génio do treino, tipo Guardiola, que ignora por completo as idiossincrasias dos clubes e colocar toda uma estrutura à volta das ideias do treinador. Não me parece que existam assim tantos Guardiolas para podermos pensar nesse modelo para o Benfica.

Não sei quanto tempo ficará, aliás este momento é precoce para discutir esse assunto.

O Tiki Taka è algo muito complicado e exigente.

Estamos a falar de uma tatica que Nao aproveita as falhas do adversario mas sim que decide criar as proprias falhas e os desiquilibrios na defesa contraria pelo movimento dos seus jogadores.

Modelo muito exigente em termos de ideia de jogo e criaçao de opportunidades.

Posso ser crucificado por aquilo que eu vou dizer mas o modelo do Paiva nos juniores era assim, um tiki taka e foi do melhor que ja vi nas équipas segundarias do Benfica em termos de jogo jogado.

E eu acredito que o Paiva algum dia voltara ao Benfica para nos por a jogar dessa maneira.

Em relacao ao présente è claro que o modelo da 'moda' que tem tido sucesso è o Gegenpress e temos um treinador que percebe quase a perfeiçao essa ideia de jogo talvez So mesmo ultrapassado pelo Klopp que è o mestre do Gegenpress.

Mas repara, na altura do sucesso do Barça, e da seleção espanhola também, de repente eram só treinadores espanhois e medios espanhois por todo o lado.

Esquece-se aquilo que é a caracteristica do clube, aquilo que o clube pode ser. O modelo de jogo passou a ser o objetivo. É errado. E na realidade só 1 ou 2 treinadores tiveram sucesso, porque tinham as condições para isso.

Se o Guardiola não ganha tudo em Barcelona, e da maneira como ganhou, nunca na vida tinha a legitimidade para pedir tudo o que pediu na Alemanha.

Mas quantos é que fizeram aquilo que o catalão fez? Nenhum? E todos se acharam no direito de serem copias e exigirem aquilo que os clubes tinham e não tinham.

O problema é que os clubes têm camiões de dinheiro para gastar, a maioria muito mal gasto.

JustMe

Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:34
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:25
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.

Ninguém falou em "amor eterno", mas acho que já deu para perceber que dois anos de contrato é ridiculamente curto. Não merece sequer ser apelidado de "projecto". E estou à vontade para falar porque afirmo isto antes de ele ter dado o primeiro treino, portanto, no meu caso, isto não é conversa de euforia ou de "momentos".
Quatro anos seria o mais indicado, e é o que espero que aconteça.

Os projetos nos clubes não podem ser dos treinadores.
Têm que ser com os treinadores. E sendo 1, 2, 3 ou mesmo 4 anos, é possível fazer com treinadores diferentes, dependendo do momento dos clubes e das caracteristicas dos clubes.

A alternativa é ir buscar um génio do treino, tipo Guardiola, que ignora por completo as idiossincrasias dos clubes e colocar toda uma estrutura à volta das ideias do treinador. Não me parece que existam assim tantos Guardiolas para podermos pensar nesse modelo para o Benfica.

Não sei quanto tempo ficará, aliás este momento é precoce para discutir esse assunto.


Ter projectos que não dependam de treinadores é facílimo para as grandes equipas das grandes ligas; é definir o que se quer, procurar o melhor treinador que o dinheiro pode pagar... e está feito. Para nós, isso é praticamente impossível, por muito aliciante que seja o projecto. Não há muitos treinadores que reúnam todas as qualidades do Schmidt - e muitas delas vão para lá do "simples" treino - ao alcance de um clube tão específico como o Benfica, mas que disputa uma liga periférica.
O que vejo hoje, ainda sem qualquer título ganho, é uma simbiose perfeita de factores que levam a um casamento feliz. E a mim interessa-me manter esse casamento o máximo de tempo possível porque não confio numa boa sucessão, seja lá quando ela acontecer.

Androico

Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:35
Citação de: Androico em 26 de Outubro de 2022, 17:29
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.
O Lage depois da 1ª. época, era visto como o novo Ferguson do Benfica. E na época seguinte a maioria dos adeptos já pedia a sua saída. 

Eu percebo o paralelismo, mas não faz sentido. Não há comparação possível nem com o estilo e carreira dos treinadores, nem com o futebol praticado (que, com Lage, durou pouquíssimo tempo) nem com a mudança extraordinária da forma como nos apresentamos em campo. É impossível não ver que há algo diferenciado aqui como não víamos, provavelmente, desde Eriksson.
Eu sei que são treinadores e períodos distintos. Porém, acho que o paralelismo tem a sua razão de ser, uma vez que ainda nem chegamos a 1/3 da época. O estado de graça do Lage durou metade de uma época, sendo que mudamos radicalmente a forma como jogamos e acabamos uma época com mais de 100 golos no campeonato e 3 vitórias em casa dos rivais. Grimaldo e André Almeida na lista dos laterais com mais assistências na Europa. Seferovic como melhor marcador. Pizzi, Rafa e Félix a distribuir chocolate. Um meio-campo com Gabriel e Samaris que fazia frente a qualquer outra dupla. E a iniciar a época seguinte, uma goleada de 5-0 ao Sporting.

Não me esqueço da euforia (justificada) desse tempo.

Além disso, o Benfica do Lage tinha uma forma de jogar com muitas semelhanças com o Benfica actual, como já muitos o demonstraram (melhor do que eu).

Agora, tenho é mais confiança no Benfica de hoje do que o de Vieira, que fez com que fossem contratados jogadores que não se enquadravam no esquema do Lage, dando-lhe ordens para apostar em putos sem qualquer experiência nas competições europeias, em detrimento dos titulares.

E tenho também mais confiança em Schmidt e na equipa técnica, que é mais experiente, bem como no plantel que me parece bem mais equilibrado.



katso

Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:18
Citação de: katso em 26 de Outubro de 2022, 17:05
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 16:59
Temos mais 2 jogos do campeonato até à paragem para o mundial, certo?

3 mais 1 da Taça de Portugal

Com o jogo em Israel, são 5, é isso?
certo

nfgl

Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:47
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:34
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:25
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.

Ninguém falou em "amor eterno", mas acho que já deu para perceber que dois anos de contrato é ridiculamente curto. Não merece sequer ser apelidado de "projecto". E estou à vontade para falar porque afirmo isto antes de ele ter dado o primeiro treino, portanto, no meu caso, isto não é conversa de euforia ou de "momentos".
Quatro anos seria o mais indicado, e é o que espero que aconteça.

Os projetos nos clubes não podem ser dos treinadores.
Têm que ser com os treinadores. E sendo 1, 2, 3 ou mesmo 4 anos, é possível fazer com treinadores diferentes, dependendo do momento dos clubes e das caracteristicas dos clubes.

A alternativa é ir buscar um génio do treino, tipo Guardiola, que ignora por completo as idiossincrasias dos clubes e colocar toda uma estrutura à volta das ideias do treinador. Não me parece que existam assim tantos Guardiolas para podermos pensar nesse modelo para o Benfica.

Não sei quanto tempo ficará, aliás este momento é precoce para discutir esse assunto.


Ter projectos que não dependam de treinadores é facílimo para as grandes equipas das grandes ligas; é definir o que se quer, procurar o melhor treinador que o dinheiro pode pagar... e está feito. Para nós, isso é praticamente impossível, por muito aliciante que seja o projecto. Não há muitos treinadores que reúnam todas as qualidades do Schmidt - e muitas delas vão para lá do "simples" treino - ao alcance de um clube tão específico como o Benfica, mas que disputa uma liga periférica.
O que vejo hoje, ainda sem qualquer título ganho, é uma simbiose perfeita de factores que levam a um casamento feliz. E a mim interessa-me manter esse casamento o máximo de tempo possível porque não confio numa boa sucessão, seja lá quando ela acontecer.

Bem pelo contrário.
Um City, um Bayern, um PSG podem contratar quem querem e colocarem toda a estratégia à volta dessas pessoas.
Aquilo que é uma estratégia sustentada para um clube passa pelas pessoas.

O Benfica, como tem menos recursos, não pode seguir esse caminho. Tem de ter obviamente uma estratégia de crescimento, mas não pode depender de que de hoje para amanhã perder um elemento e toda uma planificação perde a validade.

Principalmente no mercado de treinadores, que é muito mais limitado em ofertas de emprego, conseguir alguém que case com a estratégia do clube não é uma tarefa impossível. Mas é preciso ser criterioso no perfil. E honesto na abordagem.

Vais ter um plantel com tantos, não sei quantos têm que ser da formação e mais não sei quantos têm que ser nacionais, e os objetivos são estes com este orçamento.

A conversa não é complexa, tem é de ser factual.

O Benfica sempre soube escolher bons treinadores estrangeiros, adequados ao que são as caracteristicas de base do clube. Um futebol ofensivo, que se faz de vitórias e a capacidade de discutir todos os jogos independentemente do adversário.

A questão é que esses principios foram todos descartados com o Vieira, e passamos a ter uma pessoalização das figuras no clube.

Temos que ultrapassar isso.
Mas mais uma vez, isso também não implica que haja prazos datados. Se ainda há valor e coincidencia de objetivos entre as pessoas e o clube, não há problema em extender as contribuições.

O que me parece é que o jogo hoje vive ciclos muito curtos. 2, 3 ou 4 anos no clube e tem que se mudar. A imagem fica muito desgastada, a tolerância passa a ser pouca.

JustMe

Citação de: Androico em 26 de Outubro de 2022, 17:48
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:35
Citação de: Androico em 26 de Outubro de 2022, 17:29
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.
O Lage depois da 1ª. época, era visto como o novo Ferguson do Benfica. E na época seguinte a maioria dos adeptos já pedia a sua saída. 

Eu percebo o paralelismo, mas não faz sentido. Não há comparação possível nem com o estilo e carreira dos treinadores, nem com o futebol praticado (que, com Lage, durou pouquíssimo tempo) nem com a mudança extraordinária da forma como nos apresentamos em campo. É impossível não ver que há algo diferenciado aqui como não víamos, provavelmente, desde Eriksson.
Eu sei que são treinadores e períodos distintos. Porém, acho que o paralelismo tem a sua razão de ser, uma vez que ainda nem chegamos a 1/3 da época. O estado de graça do Lage durou metade de uma época, sendo que mudamos radicalmente a forma como jogamos e acabamos uma época com mais de 100 golos no campeonato e 3 vitórias em casa dos rivais. Grimaldo e André Almeida na lista dos laterais com mais assistências na Europa. Seferovic como melhor marcador. Pizzi, Rafa e Félix a distribuir chocolate. Um meio-campo com Gabriel e Samaris que fazia frente a qualquer outra dupla. E a iniciar a época seguinte, uma goleada de 5-0 ao Sporting.

Não me esqueço da euforia (justificada) desse tempo.

Além disso, o Benfica do Lage tinha uma forma de jogar com muitas semelhanças com o Benfica actual, como já muitos o demonstraram (melhor do que eu).

Agora, tenho é mais confiança no Benfica de hoje do que o de Vieira, que fez com que fossem contratados jogadores que não se enquadravam no esquema do Lage, dando-lhe ordens para apostar em putos sem qualquer experiência nas competições europeias, em detrimento dos titulares.

E tenho também mais confiança em Schmidt e na equipa técnica, que é mais experiente, bem como no plantel que me parece bem mais equilibrado.




Tudo certo, mas convém lembrar que o melhor Benfica do Lage não chegou a durar meia época, a ponta final desse campeonato foi sofrível e já jogávamos mal, apesar dos resultados. Fomos levados às costas por um fenómeno chamado João Félix (mérito total de Lage ao apostar no jogador, evidentemente), tivemos momentos de futebol super empolgante, mas nunca nos aproximámos desse nível num patamar competitivo como a Liga dos Campeões (fomos eliminados pelo Frankfurt na Liga Europa), e só isso é suficiente para perceber as diferenças entre esses dois Benficas.

Cob92

Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:46
Citação de: Cob92 em 26 de Outubro de 2022, 17:41
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:34
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:25
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.

Ninguém falou em "amor eterno", mas acho que já deu para perceber que dois anos de contrato é ridiculamente curto. Não merece sequer ser apelidado de "projecto". E estou à vontade para falar porque afirmo isto antes de ele ter dado o primeiro treino, portanto, no meu caso, isto não é conversa de euforia ou de "momentos".
Quatro anos seria o mais indicado, e é o que espero que aconteça.

Os projetos nos clubes não podem ser dos treinadores.
Têm que ser com os treinadores. E sendo 1, 2, 3 ou mesmo 4 anos, é possível fazer com treinadores diferentes, dependendo do momento dos clubes e das caracteristicas dos clubes.

A alternativa é ir buscar um génio do treino, tipo Guardiola, que ignora por completo as idiossincrasias dos clubes e colocar toda uma estrutura à volta das ideias do treinador. Não me parece que existam assim tantos Guardiolas para podermos pensar nesse modelo para o Benfica.

Não sei quanto tempo ficará, aliás este momento é precoce para discutir esse assunto.

O Tiki Taka è algo muito complicado e exigente.

Estamos a falar de uma tatica que Nao aproveita as falhas do adversario mas sim que decide criar as proprias falhas e os desiquilibrios na defesa contraria pelo movimento dos seus jogadores.

Modelo muito exigente em termos de ideia de jogo e criaçao de opportunidades.

Posso ser crucificado por aquilo que eu vou dizer mas o modelo do Paiva nos juniores era assim, um tiki taka e foi do melhor que ja vi nas équipas segundarias do Benfica em termos de jogo jogado.

E eu acredito que o Paiva algum dia voltara ao Benfica para nos por a jogar dessa maneira.

Em relacao ao présente è claro que o modelo da 'moda' que tem tido sucesso è o Gegenpress e temos um treinador que percebe quase a perfeiçao essa ideia de jogo talvez So mesmo ultrapassado pelo Klopp que è o mestre do Gegenpress.

Mas repara, na altura do sucesso do Barça, e da seleção espanhola também, de repente eram só treinadores espanhois e medios espanhois por todo o lado.

Esquece-se aquilo que é a caracteristica do clube, aquilo que o clube pode ser. O modelo de jogo passou a ser o objetivo. É errado. E na realidade só 1 ou 2 treinadores tiveram sucesso, porque tinham as condições para isso.

Se o Guardiola não ganha tudo em Barcelona, e da maneira como ganhou, nunca na vida tinha a legitimidade para pedir tudo o que pediu na Alemanha.

Mas quantos é que fizeram aquilo que o catalão fez? Nenhum? E todos se acharam no direito de serem copias e exigirem aquilo que os clubes tinham e não tinham.

O problema é que os clubes têm camiões de dinheiro para gastar, a maioria muito mal gasto.

Pois la esta, o unico com essa capacidade para impor um tiki taka sem quase nenhuma falha è mesmo o Guardiola mais nenhum treinador espanhol ou ate no mundo inteiro teve sucesso jogando tiki taka, o Guardiola tem uma capacidade de criar situacoes de perigo em jogo continuado com posse de bola fora do normal.

Em relacao a ultima parte do teu post, o maior exemplo que te da razao è o Xavi, treinador com 0 experiencia ao mais alto nivel e o Barcelona fez um all-in nele so porque è da casa e quer voltar a trazer o tiki taka com sucesso no Barcelona, na Liga tem mostrado que tem capacidades e sabe coisas mas na Champions foi um tiro ao lado porque ele ainda Nao tem essa capacidade que o Guardiola tem e nem sei se algum dia vai à ter.

nfgl

Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:58
Citação de: Androico em 26 de Outubro de 2022, 17:48
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:35
Citação de: Androico em 26 de Outubro de 2022, 17:29
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.
O Lage depois da 1ª. época, era visto como o novo Ferguson do Benfica. E na época seguinte a maioria dos adeptos já pedia a sua saída. 

Eu percebo o paralelismo, mas não faz sentido. Não há comparação possível nem com o estilo e carreira dos treinadores, nem com o futebol praticado (que, com Lage, durou pouquíssimo tempo) nem com a mudança extraordinária da forma como nos apresentamos em campo. É impossível não ver que há algo diferenciado aqui como não víamos, provavelmente, desde Eriksson.
Eu sei que são treinadores e períodos distintos. Porém, acho que o paralelismo tem a sua razão de ser, uma vez que ainda nem chegamos a 1/3 da época. O estado de graça do Lage durou metade de uma época, sendo que mudamos radicalmente a forma como jogamos e acabamos uma época com mais de 100 golos no campeonato e 3 vitórias em casa dos rivais. Grimaldo e André Almeida na lista dos laterais com mais assistências na Europa. Seferovic como melhor marcador. Pizzi, Rafa e Félix a distribuir chocolate. Um meio-campo com Gabriel e Samaris que fazia frente a qualquer outra dupla. E a iniciar a época seguinte, uma goleada de 5-0 ao Sporting.

Não me esqueço da euforia (justificada) desse tempo.

Além disso, o Benfica do Lage tinha uma forma de jogar com muitas semelhanças com o Benfica actual, como já muitos o demonstraram (melhor do que eu).

Agora, tenho é mais confiança no Benfica de hoje do que o de Vieira, que fez com que fossem contratados jogadores que não se enquadravam no esquema do Lage, dando-lhe ordens para apostar em putos sem qualquer experiência nas competições europeias, em detrimento dos titulares.

E tenho também mais confiança em Schmidt e na equipa técnica, que é mais experiente, bem como no plantel que me parece bem mais equilibrado.




Tudo certo, mas convém lembrar que o melhor Benfica do Lage não chegou a durar meia época, a ponta final desse campeonato foi sofrível e já jogávamos mal, apesar dos resultados. Fomos levados às costas por um fenómeno chamado João Félix (mérito total de Lage ao apostar no jogador, evidentemente), tivemos momentos de futebol super empolgante, mas nunca nos aproximámos desse nível num patamar competitivo como a Liga dos Campeões (fomos eliminados pelo Frankfurt na Liga Europa), e só isso é suficiente para perceber as diferenças entre esses dois Benficas.

Esse foi o problema de se confundir o que eram os resultados do momento e aquilo que seria uma estratégia sustentada do clube.

Na realidade também é muito dificil dispensar um treinador que conseguiu bons resultados e criou tanta empatia com a massa adepta.
Mas se a estratégia passava por capitalizar a figura do Lage a base da equipa tinha que ser mantida e não foi. Com a saída do Felix foi destroçada.

E isso não é ter um projeto sustentado, é navegar a crista da onda.

nfgl

Citação de: Cob92 em 26 de Outubro de 2022, 18:01
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:46
Citação de: Cob92 em 26 de Outubro de 2022, 17:41
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:34
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:25
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 17:21
Citação de: JustMe em 26 de Outubro de 2022, 17:15
O Schmidt nunca ficou mais do que duas ou três temporadas em nenhum clube? É verdade. Mas também é verdade que nunca esteve num clube tão grande e que lhe dá condições de disputar a Liga dos Campeões todos os anos e ganhar títulos. Quero acreditar que ele valorizará esse factor e que isso terá peso na sua decisão final. Já devíamos estar a trabalhar nisso.
Noites como a de ontem têm de passar a ser normais e Schmidt tem de ser a chave desse projecto. Há comboios que só passam uma vez.

O futebol é o que é.
E neste caso agora estamos bem.

Mas bastou o empate em Guimarães para se andar a dizer cobras e lagartos do homem.

Portanto, essa conversa do amor eterno é lirismo.
Até porque ao fim de 4 ou 5 anos já não podemos ver a mesma pessoa. A imagem fica desgastada. E nem os ciclos actuais no futebol moderno são tão longos. Nem para jogadores nem para treinadores.

Ninguém falou em "amor eterno", mas acho que já deu para perceber que dois anos de contrato é ridiculamente curto. Não merece sequer ser apelidado de "projecto". E estou à vontade para falar porque afirmo isto antes de ele ter dado o primeiro treino, portanto, no meu caso, isto não é conversa de euforia ou de "momentos".
Quatro anos seria o mais indicado, e é o que espero que aconteça.

Os projetos nos clubes não podem ser dos treinadores.
Têm que ser com os treinadores. E sendo 1, 2, 3 ou mesmo 4 anos, é possível fazer com treinadores diferentes, dependendo do momento dos clubes e das caracteristicas dos clubes.

A alternativa é ir buscar um génio do treino, tipo Guardiola, que ignora por completo as idiossincrasias dos clubes e colocar toda uma estrutura à volta das ideias do treinador. Não me parece que existam assim tantos Guardiolas para podermos pensar nesse modelo para o Benfica.

Não sei quanto tempo ficará, aliás este momento é precoce para discutir esse assunto.

O Tiki Taka è algo muito complicado e exigente.

Estamos a falar de uma tatica que Nao aproveita as falhas do adversario mas sim que decide criar as proprias falhas e os desiquilibrios na defesa contraria pelo movimento dos seus jogadores.

Modelo muito exigente em termos de ideia de jogo e criaçao de opportunidades.

Posso ser crucificado por aquilo que eu vou dizer mas o modelo do Paiva nos juniores era assim, um tiki taka e foi do melhor que ja vi nas équipas segundarias do Benfica em termos de jogo jogado.

E eu acredito que o Paiva algum dia voltara ao Benfica para nos por a jogar dessa maneira.

Em relacao ao présente è claro que o modelo da 'moda' que tem tido sucesso è o Gegenpress e temos um treinador que percebe quase a perfeiçao essa ideia de jogo talvez So mesmo ultrapassado pelo Klopp que è o mestre do Gegenpress.

Mas repara, na altura do sucesso do Barça, e da seleção espanhola também, de repente eram só treinadores espanhois e medios espanhois por todo o lado.

Esquece-se aquilo que é a caracteristica do clube, aquilo que o clube pode ser. O modelo de jogo passou a ser o objetivo. É errado. E na realidade só 1 ou 2 treinadores tiveram sucesso, porque tinham as condições para isso.

Se o Guardiola não ganha tudo em Barcelona, e da maneira como ganhou, nunca na vida tinha a legitimidade para pedir tudo o que pediu na Alemanha.

Mas quantos é que fizeram aquilo que o catalão fez? Nenhum? E todos se acharam no direito de serem copias e exigirem aquilo que os clubes tinham e não tinham.

O problema é que os clubes têm camiões de dinheiro para gastar, a maioria muito mal gasto.

Pois la esta, o unico com essa capacidade para impor um tiki taka sem quase nenhuma falha è mesmo o Guardiola mais nenhum treinador espanhol ou ate no mundo inteiro teve sucesso jogando tiki taka, o Guardiola tem uma capacidade de criar situacoes de perigo em jogo continuado com posse de bola fora do normal.

Em relacao a ultima parte do teu post, o maior exemplo que te da razao è o Xavi, treinador com 0 experiencia ao mais alto nivel e o Barcelona fez um all-in nele so porque è da casa e quer voltar a trazer o tiki taka com sucesso no Barcelona, na Liga tem mostrado que tem capacidades e sabe coisas mas na Champions foi um tiro ao lado porque ele ainda Nao tem essa capacidade que o Guardiola tem e nem sei se algum dia vai à ter.

O Barcelona foi muito marcado pela escola holandesa e aquilo que o catapulta para uma dimensão maior foi assentar o seu jogo nesse dinamismo em conjunto com uma formação muito desenvolvida.
Depois passa por um período de total apatia até aparecer o Guardiola com algo diferente. E teve resultados imediatos.

Agora precisa de qualquer coisa inovadora para sair do marasmo onde está. Eventualmente regressar às suas raízes. Querer replicar uma receita sem os mesmos ingredientes e achar que despejar dinheiro é a solução para todos os males é meio caminho andado para o insucesso.

nfgl

Isto tudo para dizer se o Roger só ficar 2 anos não há drama.
É preciso é que a direção no momento saiba o que está a fazer.
E aprender com o que fez antes.

johncleese

Temos finalmente um treinador extra competente ao nivel do treino - como venho insistindo desde muito antes da sua chegada - e vejo aqui falar do Lage ou do Renato Paiva. Pelo amor de Deus...

lonstrup

Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 18:08
Isto tudo para dizer se o Roger só ficar 2 anos não há drama.
É preciso é que a direção no momento saiba o que está a fazer.
E aprender com o que fez antes.
Um clube grande não fica refém de um treinador. Ficar de um jogador é aceitável, se for um dos melhores da sua geração. Mas de treinadores não deve ficar.

Um clube grande cria uma base de plantel de qualidade, e essa base vai "beber" dos vários treinadores experientes que vão passando por lá.

Depois dos 2 anos de Schmidt virá outro treinador. E é bom que seja um treinador diferente, que traga coisas diferentes, para a equipa ir aprendendo e crescendo.

Essa «dependência emocional» de treinadores ou presidentes como figuras paternas, são um dos sinais da sportinguização e menorização do grande Benfica. O Grande Benfica não tem medo do futuro, de arriscar, do desconhecido. O Grande Benfica vai à luta!

johncleese

Citação de: lonstrup em 26 de Outubro de 2022, 20:44
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 18:08
Isto tudo para dizer se o Roger só ficar 2 anos não há drama.
É preciso é que a direção no momento saiba o que está a fazer.
E aprender com o que fez antes.
Um clube grande não fica refém de um treinador. Ficar de um jogador é aceitável, se for um dos melhores da sua geração. Mas de treinadores não deve ficar.

Um clube grande cria uma base de plantel de qualidade, e essa base vai "beber" dos vários treinadores experientes que vão passando por lá.

Depois dos 2 anos de Schmidt virá outro treinador. E é bom que seja um treinador diferente, que traga coisas diferentes, para a equipa ir aprendendo e crescendo.

Essa «dependência emocional» de treinadores ou presidentes como figuras paternas, são um dos sinais da sportinguização e menorização do grande Benfica. O Grande Benfica não tem medo do futuro, de arriscar, do desconhecido. O Grande Benfica vai à luta!

Que o Schmidt tenha servido para perceber o perfil de treinador de que precisamos: ultra competente ao nivel do treino, bom gestor de recursos e profundo conhecedor do mercado de jogadores. Não falas barato que batem no peito ou dizem frases feitas para fazer capas de jornal

nfgl

Citação de: johncleese em 26 de Outubro de 2022, 20:53
Citação de: lonstrup em 26 de Outubro de 2022, 20:44
Citação de: nfgl em 26 de Outubro de 2022, 18:08
Isto tudo para dizer se o Roger só ficar 2 anos não há drama.
É preciso é que a direção no momento saiba o que está a fazer.
E aprender com o que fez antes.
Um clube grande não fica refém de um treinador. Ficar de um jogador é aceitável, se for um dos melhores da sua geração. Mas de treinadores não deve ficar.

Um clube grande cria uma base de plantel de qualidade, e essa base vai "beber" dos vários treinadores experientes que vão passando por lá.

Depois dos 2 anos de Schmidt virá outro treinador. E é bom que seja um treinador diferente, que traga coisas diferentes, para a equipa ir aprendendo e crescendo.

Essa «dependência emocional» de treinadores ou presidentes como figuras paternas, são um dos sinais da sportinguização e menorização do grande Benfica. O Grande Benfica não tem medo do futuro, de arriscar, do desconhecido. O Grande Benfica vai à luta!

Que o Schmidt tenha servido para perceber o perfil de treinador de que precisamos: ultra competente ao nivel do treino, bom gestor de recursos e profundo conhecedor do mercado de jogadores. Não falas barato que batem no peito ou dizem frases feitas para fazer capas de jornal

Mas, lá está, é uma questão de perfil e do contexto do momento.

Agora, o Benfica não pode estar dependente de um nome.

Festivus

Saudades dos tempos em que se dizia que o Benfica precisava de um taberneiro como o JJ para ter atitude e mentalidade vencedora.

Nestes tempos estranhos em que vivemos, ser populista, arrogante e mal-educado parece estar na moda. Sabem que é possível ser bem educado e ao mesmo tempo ter mentalidade vencedora e personalidade forte, não sabem? Mas não, há quem pense que ser bem educado é sinónimo de ser banana.