2ª Fase do Campeonato - Sorteio Ter 8 Fev 18h45

juliocslb

Vamos lá ver se é desta que encerram totalmente o galinheiro...ou será preciso haver mortes???

Messi87

Em véspera do reinício do Campeoanto para a 2ª Fase, publicamos hoje as respostas às seis questões que colocámos a Alexandre Afonso, treinador que nesta época rumou até aos Açores para treinar a equipa da AJ Fonte do Bastardo que discute sempre os primeiros lugares e que procura o seu primeiro título no escalão maior do voleibol nacional.

1. Com alguns reforços importantes e algum atrasos na disponibilidade de alguns dos atletas estrangeiros, que balanço faz desta 1ª Fase?
Alexandre Afonso: Em relação à Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (AJFB), esta 1ª fase foi muito positiva, tendo em conta que iniciamos os trabalhos de preparação sem 3 dos atletas contratados pelo clube, não tendo os mesmos realizado toda a importante preparação de pré-época; a equipa esteve cerca de um mês sem estes atletas, o que, numa temporada com sete meses de competição é bastante tempo; Conseguimos terminar a 1ª fase em quarto lugar, a apenas dois pontos do segundo classificado, já vencemos a todas as equipas que se posicionaram à nossa frente e tivemos por várias vezes o nosso pavilhão praticamente cheio de simpatizantes do clube.
2. Sendo um das duas únicas equipas (a outra foi o SC espinho) a vencer esta época o Benfica, essa vitória foi a mais dura de conquistar?
Alexandre Afonso: A vitória sobre o Benfica poderá ter sido das mais difíceis pelo momento em que nos encontrávamos; tínhamos acabado de receber três jogadores no grupo, sendo um deles o nosso único jogador oposto e em mau estado físico. Neste jogo, a AJFB conseguiu, na acção de serviço, anular completamente todo o poderio ofensivo do Benfica.
Deste modo o resultado até pareceu fácil. No entanto, parece-me que a conquista frente ao SC Espinho por 3-2 não terá sido menos dura que a conseguida frente ao Benfica.

3. Assumindo-se sempre como candidato aos lugares da frente e a conquista do título nos objectivos, crê que esta época a Fonte do Bastardo tem mais ou menos possibilidade de alcançar o título?
Alexandre Afonso: Candidato aos lugares da frente sim, ao título! ... Sem dúvida que o Benfica investiu para conquistar o primeiro lugar; O Vitória de Guimarães tem um conjunto de jogadores de grande qualidade (três deles campeões pelo SC Espinho). O actual campeão nacional, SC Espinho, tem vindo a trocar de jogadores já com o campeonato a decorrer; certamente que procura reconquistar o título. Estes penso que são os candidatos. A AJFB vai tentar estragar as "contas" a alguém.

4. Qual a sua opinião sobre este novo formato competitivo e o sistema de pontuação?
Alexandre Afonso: Aspecto mais positivo: novo sistema de pontuação. Aspecto mais negativo: Vencedor da taça de Portugal e Campeão nacional poderá ser decidido em apenas três fins-de-semana seguidos.

5. Com tem sido esta experiência nos Açores no 2º ano como treinador principal?
Alexandre Afonso: No meu 3º ano como treinador principal da A1 (dois no Castelo da Maia e actualmente na AJFB), tenho o privilégio de estar a trabalhar num clube com excelentes  condições de trabalho e rodeado de pessoas que querem muito ajudar o Clube e a região, a vencer. A experiência tem sido óptima.

6. Por fim, como vê o futuro do voleibol nacional?
Alexandre Afonso: O número de equipas federadas no escalão júnior masculino é muito reduzido. Os clubes estão com muitas dificuldades em manterem as apostas nas suas equipas seniores. Parece-me que o futuro passará por uma aposta maior na formação de jogadores.
Todos têm de trabalhar para o mesmo e colaborar: Federação Portuguesa de Voleibol, Associações regionais e Clubes

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Messi87

Já com a 1ª vitória alcançada nesta 2ª fase do Campeoanto, publicamos hoje as repostas às seis questões que colocámos a José Jardim, treinador do SL Benfica, que uma vez mais disputa a conquista do título nacional que lhe foge desde a época 2005/2006.
1. Com um arranque de campeonato como já não acontecia à algumas épocas, o balanço desta 1ª Fase é necessariemnte postivo. Qual é o ponto forte deste plantel do Benfica?
José Jardim: o equilíbrio do seu plantel

2. Qual a vitória mais dura de conquistar?
José Jardim: na Maia

3. Considerado por muitos como o maior favorito à conquista do título, como vê a 2ª Fase do Campeonato?
José Jardim: muito equilibrada com 5 equipas a poderem chegar ao play-off final.

4. Qual a sua opinião sobre este novo formato competitivo e o sistema de pontuação?
José Jardim: o formato uma aberração, o sistema concordância absoluta.

5. Com plantéis que se renovam na sua quase totalidade de ano para ano, embora menos acentuado nesta época, como é recomeçar tudo de novo?
José Jardim: um grande desafio sempre assente na qualidade humana e voleibolística dos seus jogadores

6. Por fim, como vê o futuro do voleibol nacional?
José Jardim: com alguma preocupação, o calendáro competitivo necessita mais pontos de interesse e mais faseados. ( tal como já acontece com as outras modalidades a nível de clubes,claro! )

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Messi87

Com Rui Pedro Silva, treinador do Castêlo da Maia GC que conquistou o primeiro troféu da época, a Supertaça, terminamos hoje a publicação da série de respostas às perguntas que dirigimos aos treinadores das seis equipas que iniciaram ontem (sábado) a disputa pela qualificação para a Fase Final do Campeonato Nacional.

1. Com algumas novidades nas saídas e entradas num plantel reduzido de 10 atletas e que arranca com a vitória sobre o Sporting de Espinho na regressada Supertaça, como vê este esta 1ª Fase do campeonato?
Rui Pedro: Foi com alguma dificuldade que conseguimos montar uma equipa equilibrada mesmo sem as soluções que nós treinadores desejámos para ir de encontro às exigências da competição. A conjectura económica do país não ajudou e vivemos uma clima de contenção para conseguirmos honrar os compromissos assumidos. A Vitória na Supertaça foi uma conquista motivadora e moralizadora para o grupo de trabalho que conseguiu dois dos objectivos intermédios (Supertaça e apuramento para os seis primeiros). Ficámos em 5º como poderíamos ficar em 3º com os mesmos pontos do 2º , ou seja, o balanço é de um grande equilíbrio entre os principais candidatos ao título nacional , destacando-se o Benfica como a equipa mais regular e com mais soluções no plantel.

2. Qual a vitória mais dura de conquistar?
Rui Pedro:Tivemos muitos jogos de grande dificuldade e a prova disso foram as sete "negras" que disputámos das quais vencemos três e perdemos quatro. A vitória em Vila do Conde, depois de estamos a perder por 2-0, foi sem dúvida a mais difícil e num momento de grande importância para as nossas aspirações à segunda fase dos seis primeiros e logo com um candidato que almejava o mesmo que nós.

3. Sempre candidato aos lugares da frente, embora afastado da luta pelo título hà já algumas épocas, quais as expectativas para a 2ª Fase?
Rui Pedro:Temos noção da grande dificuldade que esta segunda fase vai apresentar não só ao Castêlo da Maia como a todos ou outros participantes. É nosso objectivo vencer jogo a jogo e engrandecer o nosso clube no sentido de conseguirmos chegar ao playoff final que é um objectivo legítimo a qualquer um dos clubes que atingiu esta segunda fase.

4. Qual a sua opinião sobre este novo formato competitivo e o sistema de pontuação?
Rui Pedro: Este novo formato de competição perde a emoção dos playoffs mas por outro lado promove um maior equilíbrio e exigência na segunda fase da competição. No entanto é injusto a primeira fase não premiar as equipas para a segunda fase com um terço ou mesmo metade dos pontos da primeira fase.

5. Depois de ter optado por abandonar a liderança técnica de uma equipa da A1 e aceitar o convite do Castêlo para coordenar os escalões masculinos da formação, como se sente novamente à frente de uma equipa sénior masculina na A1?
Rui Pedro: A minha paixão é o Voleibol. Fui muito bem recebido num clube organizado e com uma boa estrutura desde os escalões de formação. Acumulo as minhas funções de técnico da equipa Sénior com a de Coordenador do Voleibol Masculino e temos desenvolvido um projecto sólido, consistente e com objectivos a curto, médio e longo prazo. Estamos envolvidos com a rede escolar e possuímos técnicos com qualidade suficiente para podermos afirmar que hoje em dia o Castêlo da Maia é uma referência do Voleibol em Portugal. Voltar a treinar uma equipa Sénior é o regresso do "bichinho que nunca sai cá de dentro"

6. Por fim, como vê o futuro do voleibol nacional?
Rui Pedro: O futuro dependerá das intervenções das entidades que regulam o Desporto Escolar e Federado em Portugal. A responsabilidade da nossa Federação, Associações, clubes, treinadores, dirigentes é cada vez maior para encararmos um futuro risonho. Acima de tudo é o momento para motivar os treinadores a agir em vez de lamentar as dificuldades que por vezes condicionam todo o processo de desenvolvimento desportivo em Portugal. Potencializar a  relação autarquia/escola/clube é determinante e decisiva para o sucesso no voleibol em Portugal.

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