O Provedor do Adepto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Alfredo Magalhães, alerta para a necessidade de ser estudado um modelo mais adequado para a Taça da Liga.
O alerta surge depois de uma ronda de jogos com assistências muito baixas. O Dragão registou a pior assistência da época e a quarta pior de sempre, com 12.500 espectadores no Porto-Penafiel. Alvalade não foi além dos 11.300 espectadores, no Sporting-Marítimo, e no Estádio da Luz estiveram apenas dez mil assistentes no Benfica-Leixões.
“É preciso rever a Taça da Liga, sob pena da competição deixar de ter qualquer interesse”, refere Alfredo Magalhães em entrevista a Bola Branca.
Na busca de soluções para recuperar a competição, Magalhães considera ser “necessário incrementar o patrocínio desta prova”, porque a verdade é que “a Taça da Liga ainda não entrou na grande competição do futebol português”.
O Provedor do Adepto tem recebido mensagens dos adeptos que ajudam a explicar as razões das fracas assistências nos jogos da Taça da Liga. “A principal razão é económica”, adiante, e, também por causa deste aspecto, Alfredo Magalhães apela para a importância da prova ser repensada, rejeitando a possibilidade da sua extinção do calendário nacional.
“A competição deve continuar apesar de ser notório o alheamento dos adeptos”, sublinha.
Alfredo Magalhães aponta ainda como factor que contribuiu para o desinteresse do público o facto de as equipas, habitualmente, pouparem habituais titulares das equipas. “Escolhem-se equipas de segundo plano para os poupar [os jogadores] para as outras competições, o que retira o interesse do adepto”, argumenta.