Por Nuno Reis
Benfica e Espírito Santo Activos Financeiros (setor de fundos mobiliários do Banco Espírito Santo) formaram em 2009 uma parceria que resultou no Benfica Stars Fund e que integra dezena e meia de futebolistas ligados aos quadros da SAD encarnada, em relação aos quais a águia já encaixou verbas em troca de percentagens de passes.
O próximo nome a entrar para o Benfica Stars Fund será Jan Oblak, guarda-redes esloveno de 21 anos que conquistou a titularidade.
O interesse do fundo no internacional esloveno não é de agora, existe praticamente desde a chegada do jovem guardião a Portugal, no verão de 2010.
Por um motivo ou por outro, o jogador manteve-se afastado do Benfica Stars Fund, que tem recebido alguns dos nomes mais prometedores da formação do Benfica e alguns dos consagrados do plantel, como são exemplos Cardozo, Gaitán ou Garay. Num passado recente, também Javi García, Di María ou Fábio Coentrão estiveram na lista, eles que foram transferidos por quantias avultadas, que muito dinheiro rendeu aos encarnados, mas também à ESAF, que negociara percentagens interessantes.
O fundo funciona de uma forma muito simples: Benfica e ESAF negoceiam valores e percentagens de passes. Se o Benfica ceder, por exemplo, 10 por cento do passe de Oblak, isso significa que no futuro, se o jogador for vendido por 20 milhões de euros, a ESAF recebe 2 milhões. O fundo mobiliário do Banco Espírito Santo receberia sempre 10 por cento de qualquer verba, fosse ela referente a uma transferência em definitivo, a um empréstimo ou a objetivos inseridos num contrato.