O advogado de Jorge Jesus afirma, em entrevista a Bola Branca, que o treinador do Benfica "não foi condenado a nada" no que diz respeito ao processo cível que lhe foi movido, na sequência dos incidentes registados após o Vitória de Guimarães-Benfica, a 22 de Setembro de 2013.
A Procuradoria-Geral do Porto emitiu um comunicado, ao final da tarde de quarta-feira, no qual se podia ler que Jesus chegou a acordo para a suspensão do processo que lhe tinha sido movido pelo Ministério Público. Desta forma, Jesus terá de pagar, num prazo máximo de oito meses, 25 mil euros a duas instituição de solidariedade, assim como 500 euros ao polícia que se viu envolvido nos incidentes e 75 euros ao Estado português.
Para a noite desta quinta-feira, chegou a estar marcada uma conferência de imprensa do advogado de Jorge Jesus, mas, de comum acordo, treinador e causídico decidiram desmarcar o esclarecimento aos jornalistas.
Ora, Carlos do Paulo, que defende Jorge Jesus neste processo, aceitou, porém, falar a Bola Branca sobre a tomada de posição da Procuradoria-Geral do Porto, considerando-a, simplesmente como intempestiva.
"A tomada de posição da Procuradoria é extemporânea. O processo não está concluído e Jorge Jesus não foi notificado de nada. Não existe qualquer condenação, há uma suspensão provisória do processo que está a decorrer", sustenta o representante legal do técnico encarnado.
"Jorge Jesus não foi condenado a nada. O processo está suspenso durante oito meses", esclarece.