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Resumo:
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A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica garantiu a presença na Final da Taça de Portugal após vencer, esta quarta-feira, no Estádio da Luz, o FC Porto por 3-1, com uma exibição de gala e golos do outro Mundo.
A perder ao “intervalo”, a equipa da casa entrou sóbria, com personalidade e a mostrar que acreditava na reviravolta na eliminatória que a levaria no caminho até ao Jamor. Com o jogo vivo, o primeiro lance de algum perigo foi protagonizado por Salvio aos três minutos após cruzamento de Rodrigo.
A explodir pelos flancos, o FC Porto remetia-se à defesa percebendo que teria sérias dificuldades para travar o maior ímpeto ofensivo das “águias” e assim se comprovou aos 16’. Gaitán cruzou com peso e medida para o golo de Salvio. Primeiro grande momento de alegria nas bancadas da Luz.
Com a eliminatória empatada e com o jogo dominado, o futuro era risonho para os lados do Benfica, mas o protagonista do costume apareceu. Aos 26’, Siqueira ganhou sem falta um lance em disputa. O árbitro, Pedro Proença, assinalou mal a falta e ainda fez pior ao mostrar o cartão amarelo ao brasileiro. Três minutos volvidos, o grito de revolta dos adeptos, pois Pedro Proença, por indicação do 4.º árbitro, deu ordem de expulsão ao camisola 16, por uma falta (esta sim) merecedora de cartão, mas que deveria ter sido amarelo.
Jogo estragado uma vez mais pelo homem a quem todos entregam o título de “melhor árbitro do Mundo”. A partir desse momento, o Benfica recuou as linhas, apostou no contra-ataque, mas o rival apesar de ter maior posse de bola não conseguiu levar perigo para a baliza de Artur até ao intervalo.
Na etapa complementar muita maturidade dos da Luz. Com menos um ante um rival, o Benfica entrou melhor, mas contra a corrente de jogo, Silvestre Varela empatou o jogo com um remate cruzado (52’). Os da casa não sentiram o golo e com uma triangulação quase perfeita entre Enzo Perez, Gaitán e Rodrigo estiverm perto do golo através deste último quando o relógio assinalava o minuto 56.
Sentia-se que o Benfica estava melhor e um minuto depois, Salvio irrompeu pela direita e sofreu falta de Reyes dentro da grande área. Chamado a marcar, Enzo Perez não deu hipóteses a Fabiano e colocou o Benfica na frente (60’).
Com 2-1 no “placard” da Catedral, o jogo foi disputado a meio-campo com ambas as equipas a estudarem-se até que aos 79 minutos, André Gomes fez um golo do outro Mundo e levou o Inferno à explosão.
O Jamor ficava ali tão perto… e mais perto ficou com a expulsão de Ricardo Quaresma aos 88 minutos.
Uma vitória incontestável da melhor equipa em campo e que mais por merecer estar no jogo decisivo.
O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Artur Moraes; Maxi Pereira, Garay, Jardel, Siqueira; André Gomes, Enzo Perez, Gaitán (Markovic, 90’+6), Salvio; Cardozo (André Almeida, 35’) e Rodrigo (Lima, 66’).