Quase um ano depois, o treinador do Benfica volta à carga pela contratação do médio-defensivo Josuha Guilavogui, ligado contratualmente ao Atlético de Madrid mas a sobrar no plantel liderado por Diego Simeone, facto a que as águias se agarram para negociar um empréstimo com opção de compra. Jorge Jesus pediu ao presidente Luís Filipe Vieira que desse prioridade máxima à aquisição de um "valor seguro" para reparar a fenda provocada no meio-campo pela lesão de Ljubomir Fejsa - operado ao joelho direito, regressará aos relvados apenas em janeiro -, sendo Guilavogui, de 23 anos, a grande aposta. E em Espanha já corre que os colchoneros dão preferência ao campeão português na colocação do trinco.
Em agosto de 2013, a vontade de recrutar o francês de ascendência guineense foi desencadeada pelo temor de perder Nemanja Matic no mercado de verão e pela consequente necessidade de encontrar um substituto que garantisse solidez e eficácia na posição. Nessa altura, porém, Guilavogui estava em alta, depois de uma temporada em cheio no Saint-Étienne que lhe abriu as portas da seleção gaulesa e fez disparar o valor do passe, depressa se tornando um desejo irrealizável - por isso, o Benfica assegurou Fejsa. Quem se chegou então à frente foi o Atlético de Madrid, pagando dez milhões de euros sobre o fecho da janela de transferências. O investimento não teve, contudo, retorno desportivo, uma vez que o jogador não conseguiu convencer Simeone a colocá-lo entre os preferidos - somou apenas uma presença (cinco minutos) na liga espanhola -, num sector onde o técnico tinha muito por onde escolher. A cedência ao Saint-Étienne, no segundo semestre da época, foi o caminho definido para (tentar) reabilitar o moral do atleta, cuja elegibilidade seria, no entanto, atrapalhada por pequenas lesões.