LESÕES...

Ricardo Esteves é o mais provável lateral-direito no jogo frente ao Marítimo. Argel e Caneira formarão dupla de centrais inédita. Fernando Aguiar e Andersson vão actuar à frente da defesa. Simão, Miguel e Drulovic jogam no apoio ao solitário Mantorras OS CENTROS da defesa e do meio-campo são os principais problemas do Benfica de Jesualdo Ferreira a três dias do jogo da 17ª jornada frente ao Marítimo. Cabral, Júlio César e Zahovic (todos lesionados), Ednilson e João Manuel Pinto (castigados) são desfalques de peso que fazem aumentar as dúvidas. Tudo começa no lado direito da defesa. Sem Cabral disponível e sem Toni inscrito, sobram Ricardo Esteves, Andrade ou Caneira. O ex-Reggina é necessário para apagar fogos ao centro (aliás, a sua posição de raiz). Esteves parte com vantagem sobre Andrade por estar mais rotinado com a posição. E, caso jogue, estreia-se, em absoluto, nesta edição da I Liga, depois de, por quatro vezes, ter constituído opção no banco de suplentes. Jorge Ribeiro continua titular, à partida, no lado oposto remetendo Pesaresi para o banco de suplentes. Ao centro, com João Manuel Pinto castigado e Júlio César ainda longe da recuperação total e da forma ideal, é Argel o principal candidato à titularidade. A seu lado actuará o polivalente Caneira. Andrade volta a ser uma alternativa, embora remota. Jesualdo Ferreira tem a consciência dos problemas que afectam o sector e recorreu à ajuda da equipa B do clube. Nuno Correia, central que iniciou a época incluído na formação principal e se lesionou ainda no início da temporada, e Hugo Henriques foram ambos chamados ao treino de ontem dos benfiquistas. Dificilmente serão lançados às feras mas terão, provavelmente, uma oportunidade na lista de convocados. No meio-campo, a tradicional dupla de médios-defensivos não terá Ednilson, castigado. ComMeira também já longe da realidade da Luz, dificilmente o técnico escolherá um duo diferente de Andersson/Fernando Aguiar. Fica a sobrar um jogador entre os trincos e os avançados. Mesmo sem Zahovic apto, Baião é uma hipótese longínqua. É natural que Jesualdo opte por uma solução comum nos tempos de Toni, com Drulovic, Miguel e Simão a ocuparem as alas e a zona criativa do meio-campo em alternativa. Na baliza e no ataque, jogam os dois do costume: Enke e Mantorras, este ainda à espera da companhia de Sokota ou de um reforço.