Tiago, em entrevista

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www.slbenfica.pt
Tiago, em entrevista «Temos uma grande equipa!» Nunca se sentou no banco de suplentes desde que chegou ao Benfica, onde se afirmou rapidamente como elemento chave do meio campo defensivo, sector que esta época passou a dividir com o categorizado Petit. Simples no trato, conciso e ameno nas palavras, Tiago falou-nos da sua experiência com a camisola encarnada, que diz vestir com «um orgulho tremendo». Sobre o primeiro lugar na SuperLiga, não tem dúvidas em afirmar que o Benfica «está onde deve estar», e acrescenta: «também ambicionamos a Taça!». Um discurso credível, na boca de um jovem que transpira «alegria e vontade de vencer». P. Menos de um ano após a sua vinda para o Benfica, considera-se uma aposta ganha? R. Penso que sim. Pelo trabalho que tenho desenvolvido e por tudo o que tenho dado, penso que as pessoas responsáveis pela minha contratação devem estar satisfeitas. Nos jogos, o meu desempenho tem sido relativamente bom o que me faz acreditar que os benfiquistas estão contentes. Vou continuar a dar o máximo para justificar a aposta. P. Apesar de ter chegado com apenas 20 anos de idade, parece não ter sentido o peso de ingressar num grande Clube? R. É sempre complicado representar um clube com esta dimensão. O Benfica é o número um em Portugal e quem representa as suas cores sente esse peso. Mas fico satisfeito se deixei a imagem de um Tiago facilmente adaptado, porque assim foi. Quero continuar a desempenhar as minhas funções com muita alegria e vontade de vencer! P. Ainda não conheceu o banco desde que chegou à Luz. Um sinal de confiança?... R. É. Sinto-me bastante satisfeito por isso. É um sinal de que a equipa técnica tem, desde sempre, encontrado razões para apostar em mim. Mas sinto, também, que tenho trabalhado para merecer essa confiança, porque é nesse sentido que dirijo a minha vida durante a semana. P. Como se tem sentido na dupla com Petit? R. Muito bem. O Petit ajudou-me bastante. É um jogador que faz falta a qualquer meio campo, um atleta de craveira internacional. Como tal, sinto um orgulho enorme em jogar ao seu lado. P. O passado comum que partilha com Armando e Ricardo Rocha tem tido efeitos no trabalho desenvolvido ao serviço do Benfica? R. Sim. Conhecemo-nos muito bem, pessoal e profissionalmente. Admiro-os como jogadores e divido com eles uma excelente amizade. Além disso, acho que têm demonstrado que são bons valores para o Clube, o que me faz desejar ainda mais que a nossa ligação ao Benfica se prolongue por muitos anos. P. Em relação à época passada, que diferenças encontra no sector onde actua? R. Penso que temos jogadores mais experientes, com muito valor e que podem ajudar a tornar bem forte esta equipa. Basta pensar na mais valia que, por exemplo, o Petit tem constituído. Por outro lado, os jogadores que transitaram da época anterior estão mais experientes e maduros. O meio campo está, sem dúvida, mais forte. P. Como vê este Benfica, líder isolado da classificação? R. É uma grande alegria! Só espero que os resultados continuem a aparecer e que o Benfica se mantenha no topo da tabela, porque é onde deve estar! A equipa sabe isso e tudo fará para que este bom início de campeonato tenha o devido seguimento. P. Entrevistado por nós, há poucos dias, Argel fez a defesa do futebol eficiente, em detrimento do futebol espectáculo. Um comentário? R. Estamos numa competição em que o que conta são os pontos e, nos quatro jogos que já realizámos, somámos 12. Penso que isso é o mais importante. Sempre que possível, gostaríamos de aliar o resultado ao espectáculo. Talvez nos últimos dois jogos as coisas não tenham, de todo, funcionado desta forma, mas temos de estar satisfeitos com os resultados. Nos próximos jogos, vamos, certamente, melhorar o nível das exibiçõesl. P. Uma análise ao embate que se segue... R. Vai ser um jogo complicado, como todos os jogos do campeonato. O Nacional conseguiu agora a primeira vitória e vai entrar em campo bastante moralizado, com a vantagem de actuar perante o seu público. Mas nós temos uma grande equipa e, por isso, somos favoritos em qualquer campo. Vamos lá para ganhar! P. Vestir a camisola do Benfica: que significado tem para si? R. É um espectáculo! Um orgulho tremendo! E poder jogar na Luz, com todo este público maravilhoso a acompanhar-me, sabendo ainda que tenho a maioria da população portuguesa do meu lado, faz-me sentir um brio extraordinário. Não há igual! P. Como classifica o público benfiquista? R. É fantástico! Não só nas bancadas, mas também fora delas. É frequente as pessoas virem ter comigo para me elogiar e isso faz-me ter consciência da importância do meu trabalho. O apoio que a massa associativa nos tem dado, nos treinos e nos jogos, de Norte a Sul do País, tem sido fabuloso. O público benfiquista é excelente! P. Ambições para o futuro? R. Continuar a vencer, de modo a podermos acreditar todos na possibilidade do título e entrar com o pé direito na Taça de Portugal, porque também ambicionamos a Taça! É importante dar ao Clube o maior número de títulos possível. O Benfica já não vence o Campeonato há oito anos: tem que ser desta! P. Selecção Nacional A: um objectivo? R. Claro. Mas é um objectivo difícil de concretizar. Tenho apenas 21 anos e, por enquanto, preocupo-me sobretudo em evoluir ao serviço do Benfica. Estando aqui, é natural que o desejo de vestir a camisola nacional seja um objectivo realista. Mas por agora... é só um sonho. P. Uma palavra aos utilizadores do nosso "site"... R. Continuem a navegar na nossa página oficial, porque os jogadores também o fazem. Pelo menos, há a segurança de que a informação aí divulgada tem total credibilidade. Bilhete de Identidade: Tiago Cardoso Mendes Data Nasc: 02/05/1981 Peso: 75 kg Altura: 1,83 m Posição: Médio defensivo Cor: Azul Clube: Benfica Ídolo: Zidane Livro: "As palavras que nunca te direi" Filme: "Brave Heart" Música: Banda sonora do filme "Titanic" Prato: Carne de porco à alentejana Carro: Mercedes País para viver: Portugal De A a Z Amor Bárbara Clube Determinação Esperança Felicidade Glorioso Hino Irmão Juventude Liberdade Mãe Nação Orgulho Pai Qualidade Relva Solidariedade Trabalho União Viana do Castelo Xanana Zahovic