Em antevisão do encontro de domingo entre o Benfica e V. Guimarães, William destaca a actual hegemonia benfiquista no futebol português, com quatro triunfos seguidos na Liga. “Parece-me reflexo de uma superioridade não só futebolística mas também moral.. Acho que é este o perfil do Benfica de Luís Filipe Vieira”, disse o antrigo central dos dois clubes, em entrevista a Bola Branca.
William destacou-se durante meia época em Guimarães, o que levou o Benfica a requisitar os seus serviços em 1990. Pelos encarnados, arrecadou dois campeonatos e uma Taça de Portugal. Teve a Luz como segunda casa até 1995, mas voltou à cidade berço em 2002, para finalmente pendurar as chuteiras.
Acredita que domingo trará ao público futebolístico uma final de alto nível: “Estamos diante de uma final excelente. Os dois melhores na Liga portuguesa deste ano . O Pedro tem um nível altíssimo, já o provou no Marítimo e no Rio Ave. E o Rui é o que já sabemos, duas ligas consecutivas no Benfica.”
O ex-jogador realça alguns dos trunfos de ambas as equipas, que podem cria situações de perigo no Jamor. “A nível do V. Guimarães, tens o Douglas na baliza, que é uma grande segurança, e o Hernâni, com muita velocidade a somar à forma como o treinador o consegue potenciar estrategicamente. No Benfica já sabemos, o suspeito do costume. O Jonas é uma figura incontornável, a grande referência da equipa. E o grego Mitroglou, també, mas creio que não é justo destacar apenas um ou dois jogadores", salienta.
Em 2013, o Benfica deixou escapar a Taça para o Vitória, então ao comando de Rui Vitória. William diz, contudom, que não há jogos iguais e que o futebol está em constante evolução. “Os treinadores evoluem e os jogadores também. Estrategicamente e do ponto de vista do jogo, as escolhas alteram-se sempre.”
Com 49 anos, William alimenta a esperança de vir, um dia, a treinar um clube português. “Para poder treinar uma equipa da primeira divisão, tive de ir a Gibraltar. Neste momento, esta parece-me uma oportunidade de trabalhar e de ajudar o futebol a crescer e a desenvolver. É aí que a paixão por este desporto nos leva. Creio que Gibraltar pode ser uma porta para voltar a Portugal e treinar novos patamares", deseja.
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