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Também ele assistiu, com estupefacção, ao petardo lançado para o relvado, desde a zona onde se encontravam as claques benfiquistas. Petardo que atingiu um jogador vimaranense, Marcinho, e o preparador-físico, Jorge Ramiro. «Fui ao banco e vi tudo, também um polícia a sangrar. Não sei como será, mas se o Benfica ficar impedido de jogar no seu estádio, ou ficar obrigado a fazer jogos sem público, será muito mau», afirmou, reafirmando que estas cenas são «lamentáveis», principalmente numa altura «tão importante para Portugal, em que se prepara o Euro-2004».
Outra revelação feita por Simão foi o facto de o árbitro, João Ferreira, ter pedido a sua ajuda para controlar o desafio: «Nunca me tinha acontecido, porque também não sou capitão de equipa há muito tempo, mas acho importante. Li as declarações do árbitro e ele diz que os jogadores não ajudaram, mas considero que não foi um jogo difícil, nem mesmo depois da cena do petardo.»
Finalmente, considerou, tal como o companheiro Nuno Gomes fez no final do encontro com o Vitória, ser importante «parar para pensar». Simão Sabrosa saiu em defesa dos jogadores: «Estamos um pouco cansados de passar para terceiro plano, porque durante as semanas só se fala dos árbitros e destas polémicas. Mudar estas situações passa por todos e nós, jogadores, temos uma palavra a dizer. Mas não depende apenas de nós.»