Fonte
www.abola.pt
Miki Fehér chegou ao Estádio da Luz pelas 9.30 horas. Uma hora depois, dirigiu-se com um funcionário do clube para o Hospital Ortopédico de Santana, na Parede, onde seria operado ao início da tarde pelo médico António Martins, auxiliado por João Gamelas, ambos do departamento médico do Benfica. Bernardo Vasconcelos acompanhou, naturalmente, todo o processo e pelas 18 horas fez o ponto da situação, em conferência de Imprensa. «Fehér foi submetido a uma artroscopia ao joelho esquerdo. Na quinta-feira da semana passada fez uma entorse durante o treino e iniciou tratamento. Não melhorou e manteve queixas, pelo que avançámos para exames complementares que confirmaram a suspeita de uma lesão meniscal e uma pequena lesão na cartilagem. O mesmo joelho já tinha sido operado duas vezes, a primeira há cerca de dois anos e a segunda há aproximadamente um ano, ambas no Norte, pelo que apresentava algumas alterações no menisco interno», começou por dizer o clínico, anunciando depois o tempo de paragem previsto: «Estará 4 a 6 semanas em repouso e veremos como vai evoluindo. Trata-se de repouso activo, com alguma manutenção de forma no ginásio, sem mobilizar o membro afectado.» Entretanto, o jogador recebe alta já hoje.
Onda de lesões sem explicação
Para Bernardo Vasconcelos, a onda de lesões que tem afectado a equipa esta época não tem explicação. «Estamos aqui há muito tempo, se calhar há anos a mais. Já tivemos anos em que praticamente não houve lesões, outros em que houve poucas ou nenhumas. É algo muito variável, pois trata-se de um desporto de alta competição, com esforços físicos máximos e contínuos», disse, contornando a questão da constante mudança de relvados: «É um factor a ser analisado em conjunto e internamente no Benfica.»