Fonte
www.abola.pt
No jogo particular de quarta-feira passada, ao minuto 34, Roger torceu sozinho o pé esquerdo e acabou por não regressar ao relvado depois do intervalo. O resultado foi uma entorse que o impede de continuar no lote dos disponíveis e ambicionar estar na convocatória para o encontro de segunda-feira, frente ao Moreirense. «Fiz tratamentos e exames, vamos ver como fica esta contusão, esperar mais algum tempo, talvez uma semana, para ver o que dá, mas é o médico que tem de falar disso, não eu», explicou Roger, que ontem apenas fez ginásio e tratamento, não se treinando com os companheiros.
De acordo com o que A BOLA apurou, o jogador também se ressentiu ligeiramente do problema de pubalgia que o levou a fazer tratamento com um fisioterapeuta do Real Madrid, amigo de José Antonio Camacho. Movimentos bruscos, nomeadamente nos remates, reflectiram-se na zona púbica. Todavia, ontem, Roger negou que tenha sido por isso que não jogou a segunda parte: «A lesão foi uma entorse, não teve nada a ver com a pubalgia. Estou a ser tratado desse problema e espero não precisar de ser operado.»
De cabeça erguida
Com todos estes azares o estado de espírito do jogador não é o melhor, sobretudo depois desta nova contrariedade. «Nos próximos três ou quatro dias já deverá haver uma definição sobre este problema do tornozelo», confia Roger, que se recusa a desanimar: «Já não aguento mais ficar sem jogar, mas não vou deixar-me abater... Se o fizer será bem pior. Tenho de levantar a cabeça e continuar a trabalhar para recuperar o mais brevemente possível.»
Refira-se que Roger deixou ontem o Estádio da Luz a caminhar sem ajuda de canadianas, apenas um leve coxear deixou perceber a lesão. Tudo indica, portanto, que a entorse não será grave e que permitirá ao jogador continuar a fazer o tratamento e cada vez mais aproximar-se do regresso definitivo.