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www.abola.pt
Cerca de dois mil adeptos do Benfica rumaram ontem bem cedo ao Estádio da Luz. A grande maioria (mais de 1500) preparava-se para receber os emblemas de dedicação ao clube, representantes de uma ligação que dura, no mínimo, há um quarto de século, outros apenas para dar continuidade aos festejos da noite anterior e que prometem prolongar o estado de euforia, no mínimo, até à recepção ao líder F. C. Porto, agendada para terça-feira.
Com Manuel Vilarinho, Luís Filipe Vieira, Tinoco de Faria, Olavo Pitta e Cunha e Fonseca Santos a participarem na entrega das condecorações, coube ao presidente do Benfica dar início à cerimónia. E da mesma forma que a vitória frente ao V. Setúbal não podia deixar de ser o principal tema de conversa, o curto discurso de Manuel Vilarinho não poderia andar muito longe do apelo repetido ao longo dos últimos meses.
«Quero aproveitar a presença de todos para fazer um apelo à união. Já nos bastam os inimigos externos. Não precisamos de inimigos internos. Só por falta de inteligência deixaremos de ultrapassar esta crise. E se não nos unirmos não estaremos a ser inteligentes», afirmou o líder da direcção encarnada.
Terminado o discurso, procedeu-se então à distribuição das águias. Os sócios com 75 anos de filiação ao Benfica (platina) tiveram direito aos primeiros aplausos da manhã e a chamada individual, tal como os associados com meio século de ligação (ouro). Menos sorte para quem apenas está ligado ao clube da Luz há 25 anos (prata), a quem os emblemas de prata foram entregues de forma mais discreta.