O Maravilhoso Panchito Benfica 2 - Paço de Arcos 1

Submetida por ednilson em
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O argentino Panchito Velasquez voltou a encantar, ontem, as plateias da Luz, ao apontar o golo da vitória (2-1) muito sofrida do Benfica ante o Paço de Arcos, em partida correspondente à 20ª jornada do Nacional da I Divisão. A justiça do triunfo assenta bem à equipa lisboeta, pela capacidade em manter a posse de bola, factor que o Paço de Arcos só contrariou quando esteve em desvantagem, após o tento do sul-americano, que passou por toda a defesa e sentenciou o encontro, a 7.17 minutos do final. Até aí, o conjunto orientado por Paulo Baptista apostou, essencialmente, na coesão defensiva e no contra-ataque, mal interpretado pelas suas pedras, que pouco importunaram o guardião José Carlos, pois mais pareceu, durante largos minutos, um mero espectador. Contra a corrente do jogo, a aposta táctica do conjunto da Linha acabou por dar frutos (7 minutos da segunda parte), quando Valter Neves disparou de fora da área e marcou golo. O desnivelamento do marcador agitou a partida e, então, os pupilos de Carlos Dantas aumentaram o ritmo, mas sem criatividade. Foi preciso Filipe Gaidão (a 15.48 m do fim), o mais rematador da equipa das águias, a empatar (1-1), com um tiro de meia-distância para superar o "muro" João Miguel, um guardião em grande nível. A igualdade fechou, ainda mais, o Paço de Arcos na sua área e o Benfica passou a ter um espaço muito reduzido para jogar a bola. Valeu a inspiração de Panchito, numa partida que marcou o regresso de Ricardo Barreiros (esteve três partidas sem jogar), recuperado de uma lesão nos abdominais. Entretanto, o pavilhão novo do Parede, situado perto da Madorna, afigura-se como o recinto mais provável para o Benfica jogar, quando começar a demolição do Pavilhão da Luz.