Tendo sido confrontados com diversos pedidos de reação à notícia ontem vinda a público, num especial informação da CMTV, onde surge a revelação de que o atual diretor de comunicação do FCP terá estado na Guiné-Bissau, envolvido na solicitação de prestação de serviços de “Bruxaria”, esclarecemos:
1 – Estão abertos os competentes processos-crime contra a administração do FCP – Futebol SAD, FCP – Media SA, Diretor de Comunicação do FCP e Diretor do Porto Canal, entre outros, pelos crimes de:
- Violação do sistema informático, violação de correspondência e divulgação – já que se gabam de estar a divulgar pretensa correspondência privada e interna de outra sociedade desportiva.
- Prática de concorrência desleal - com as devidas consequências económicas pelos danos causados ao bom nome e reputação de outra sociedade desportiva.
- Prática reiterada de difamação e calúnia – onde terão oportunidade de, na sede própria, provar todas as acusações e insinuações feitas publicamente.
2 – A ser verdade e a confirmar-se o episódio ontem descrito e assumido de viva voz é mais um elemento que prova de forma inequívoca, o grau zero de credibilidade de quem tem sido o porta-voz de toda esta “cabala”, construída com base em sucessivos crimes e práticas ilícitas, típicas de um “submundo” que se considera acima da lei e das regras de um estado de direito.
3 – Importa realçar também, que na notícia ontem veiculada pela CMTV, quem acusa dá a voz e num dos casos a cara a assumir as suas declarações, em contraste com a acusação feita precisamente pelo diretor de comunicação do FCP a elementos do Benfica, onde pelo contrário todas as pessoas invocadas de estarem envolvidas, vieram publicamente desmentir tais factos.
Elemento que certamente contribuirá para reforçar a total ausência de credibilidade e que explica e desmascara talvez a origem da “rocambolesca” imaginação que montou mais este episódio.
4 – A estes factos, acresce a forma profundamente lamentável e leviana como se assiste, a quem se encontra a cumprir castigos no âmbito da justiça desportiva, todos os dias se exiba e faça questão de publicamente desafiar e descredibilizar a autoridade desses órgãos e dos seus responsáveis, continuando a reiterar insinuações e ameaças sobre os mais diversos agentes desportivos, numa clara demonstração de que viola as regras e se considera acima de tudo e de todos.
5 – Estamos certos que no momento oportuno e no local certo, as instituições darão uma resposta cabal, demonstrando aquilo que tem sido um princípio fundamental do estado de direito - de que em nenhumas circunstâncias a prática reiterada de diferentes crimes compensa - apesar de todo o ruído criado nos media - quando se multiplicam as provas de descrédito e de desrespeito pela lei por parte de uma mesma instituição.
Direção de Comunicação SLB