A 2.ª mão dos 16 avos de final da Challenge Cup joga-se na terça-feira, na Bluebox Graz, precisamente na cidade de Graz, Áustria. Numa partida agendada para as 18h00, o Benfica precisa apenas de vencer dois sets para assegurar a passagem aos oitavos de final.
A vitória sobre o UVC Holding Graz, por 3-0, no dia 5 de dezembro, abriu boas perspetivas para a continuidade das águias na competição.
“Já jogámos contra eles uma vez, num encontro onde ganhámos 3-0. Não posso dizer que foi um jogo fácil, mas jogámos bem frente a uma equipa jovem. Já realizámos mais jogos nas competições europeias do que eles, portanto a experiência está do nosso lado. No segundo jogo esperamos novamente a vitória. Vai ser mais difícil porque é em casa deles, mas estamos preparados para passar à fase seguinte da Challenge Cup”, anteviu o voleibolista Milija Mrdak, em declarações à BTV.
Mesmo com a chamada à quadra de atletas menos utilizados, José Jardim viu a equipa por si orientada bater os austríacos em apenas uma hora e dez minutos.
“Temos de dar tudo nestes jogos, independentemente de jogarmos fora ou em casa, porque não temos muitas oportunidades. Se perdermos um jogo, temos imediatamente de ganhar o outro, caso contrário estamos fora da competição”, explicou.
“Aqui o jogo tornou-se fácil, fizemos uma boa partida e a equipa austríaca não mostrou argumentos para fazer face ao nosso jogo. Lá, será outro jogo, temos de esperar maiores dificuldades. O fator casa também conta”, alertou o treinador adjunto, Nuno Brites, acrescentando: “Sabemos que temos de ganhar pelo menos dois sets para passar a eliminatória.”
Tal é a variedade de opções – tanto em quantidade como em qualidade – do plantel do Benfica, que se espera que José Jardim volte a dar minutos de jogo a alguns dos elementos menos utilizados a fim de fazer descansar atletas que têm sido sujeitos a maior desgaste provocado pelo apertado ciclo do Campeonato Nacional, a que se juntou um intenso duelo para a Taça de Portugal, no dia 8 de dezembro.
“Temos tido muitos jogos em várias competições, viagens muito cansativas… Tem de haver uma gestão, principalmente ao nível do treino, para conseguirmos chegar ao jogo a 100 por cento”, explicou.
Texto: Filipa Fernandes Garcia e Luís Afonso Guerreiro
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