Fonte
www.abola.pt
Guerra Madaleno vai concorrer às próximas eleições do Benfica à semelhança do que aconteceu há três anos. Tem praticamente assegurada a sede da campanha numa zona nobre de Lisboa e o anúncio oficial da candidatura deverá acontecer o mais tardar até ao final da próxima semana...
Pela segunda vez consecutiva Guerra Madaleno vai concorrer às eleições para a presidência do Benfica, juntando-se a Jaime Antunes e Luís Filipe Vieira. No último acto eleitoral iniciou a campanha enfrentando-se com as listas lideradas por Vale e Azevedo e Manuel Vilarinho mas problemas detectados no número de assinaturas acabaram por inviabilizar o seu avanço. Desta vez o advogado promete levar a cabo uma campanha de grande envergadura e também uma grande surpresa para todos os sócios do Benfica. Guerra Madaleno e os seus assessores encontram-se a trabalhar, neste momento, na recolha das 300 assinaturas necessárias para se apresentar ao acto eleitoral e tem previsto oficializar a sua candidatura até ao final da próxima semana. Nessa altura, serão divulgados os nomes das individualidades que o acompanham nesta nova tentativa de chegar à presidência do mais popular clube português.
Figueiredo não quer divisões
Afastada ficou a possibilidade de Luís Filipe Vieira enfrentar uma lista liderada por Rui Santos e que integraria ainda o ex-dirigente António Figueiredo. O presidente da SAD jantou anteontem com este último e tranquilizou-o em relação a algumas das preocupações que levaram o grupo de sócios a equacionar a possibilidade de avançar. «Havia uma série de questões que queríamos ver contemplados no programa eleitoral de Luís Filipe Vieira. A partir do momento em que concordou connosco, só avançaríamos se quiséssemos dividir o Benfica e não é essa a nossa intenção», considerou António Figueiredo, que vê no perfil do líder da SAD o candidato ideal: «Neste momento, conhecendo-o como conheço e sabendo, em traços gerais, qual é o seu programa, penso que será o candidato ideal. Vamos ficar à espera de ver o que fará em relação aos estatutos e conhecer o seu programa eleitoral, mas somos um grupo independente e cada um apoiará quem quiser». António Figueiredo deixou ainda claro que mais do que ganhar a intenção de apresentar uma lista perseguia outros objectivos. «Se não houvesse o entendimento verificado, iríamos apresentar a nossa candidatura. Mesmo que não ganhássemos iríamos dar a conhecer as nossas ideias aos sócios e revelar as nossas preocupações com o futuro do clube.»
No que se refere à lista liderada por Jaime Antunes, António Figueiredo revelou prudência. «Só conheço Jaime Antunes. Desconheço o seu programa e quem são as pessoas que o acompanham. Só depois disso é que poderei pronunciar- me melhor sobre a sua candidatura. Estou à vontade para dizer o que penso porque não tenho rabos de palha nem devo nada a ninguém.»