Camacho: «Castigar jogadores é do tempo da pré-história»

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Treinador diz que os casos de Petit e Miguel não existiram Camacho: «Castigar jogadores é do tempo da pré-história» Jose Antonio Camacho colocou um ponto final no eventual caso de indisciplina que envolveu Petit e Miguel. Em vésperas da visita às Antas, o técnico revelou total confiança nos seus jogadores e precisou apenas da palavra deles para dar o caso como concluído. «Não sei de nada. Esta história parece aqueles tempos antigos em que se castigava os jogadores antes de se apurar a verdade. Parece que querem a sentença antes do julgamento. Primeiro temos de saber se é verdade. Eles dizem que não é verdade... Agora fala-se nos casos de Petit e Miguel, mas antes falou-se noutro jogador. Disseram que o viram e depois que não o viram», começou por explicar o jogador. Um caso que parece definitivamente encerrado, ou nem isso. «Como é que posso encerrar um caso se não existe caso? Quem tem de sancionar sou eu e neste momento não vou julgar ninguém. Para quê?», perguntou. O caso resume-se a uma eventual saída nocturna dos dois jogadores na noite do empate com o Belenenses e na véspera de um treino matutino. O treinador admitiu que abordou o caso com os dois jogadores e que ficou satisfeito com as suas explicações. «Castigar os jogadores, impedi-los de treinar ou de jogar é do tempo da pré-história. Aqui não somos polícias, nem nada, temos plena confiança nos jogadores. A mim basta-me perguntar: isto é verdade? Não mister não é verdade. E acabou-se, porque acredito neles», contou Camacho.