Benfica: Guerra Madaleno apresentou candidatura à presidência

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maisfutebol
O Benfica tem mais um candidato à presidência. Guerra Madaleno apresentou esta quarta-feira a sua candidatura num hotel em Lisboa, com cinco ideias base que pretendem reestruturar o clube. Apostado em «resolver o Benfica», Guerra Madaleno apresentou as suas intenções em cinco pontos: «formar uma grande equipa de futebol reforçado-a com cinco jogadores de renome internacional; sanear financeiramente o clube com um investimento de 75 milhões de euros; relançar o ciclismo e as modalidades amadoras, como o hóquei, o andebol, o voleibol e outras. Apoiar as casas do Benfica e diminuir o valor das quotas para duplicar o número de sócios.» A sala do hotel estava cheia, de jornalistas e apoiantes. Alguns jovens com idade escolar empunhavam bandeiras e usavam t-shirts que diziam «Porque não somos campeões?». O discurso de Guerra foi interrompido algumas vezes por palmas, especialmente quando falou em não ceder a interesses externos, referindo que pretende que o clube seja o único dono dos passes dos jogadores. Na sessão de perguntas e respostas, o candidato fez questão de dizer que, para já, está em pé de igualdade com o outro candidato, Jaime Antunes, já que «ainda não houve qualquer sondagem». Apesar da «visibildade dos outros», Guerra Madaleno duvida que «não seja assim tão favorito». Quanto aos pontos dos discurso, pouco foi esclarecido, incluindo os nomes que vão fazer parte da sua lista (tirando Feliciano Martins, apontado como presidente da mesa da assembleia geral e Carlos Coelho, para o Conselho Fiscal). Logo à cabeça nomes de jogadores. Garantiu, no entanto, que já está a negociar com alguns para as posições que Camacho pediu, mas sem referir nomes: «Seria prejudicial.» Outro dado é que, no caso de ser eleito, os jogadores poderiam ingressar no Benfica logo em Janeiro. A injecção de capital, que pode passar pela SAD, servirá para resolver a situação financeira mais urgente. Se esse apoio financeiro será apoiado por um grupo empresarial é uma «questão que será depois esclarecida». O candidato apontou erros à gestão desportiva e financeira de Luís Filipe Vieira e Manuel Vilarinho, referindo algum descontrolo no balneário e um contrato a dez anos com uma marca desportiva que pode «hipotecar futuras receitas» e não permite às direcções seguintes renegociar o contrato. As eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para o dia 31 deste mês e as listas devem ser apresentadas até dia 11.