Camacho desejou-me sorte

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Foi ainda de fato de treino que o avançado apareceu na sala de Imprensa do complexo de Massamá e dono de um discurso marcado pela esperança em voltar aos golos e às vitórias que têm fugido à equipa. — Como se sentiu no regresso ao trabalho com o plantel depois de longa ausência? — Foi diferente porque era um dia que esperava há muito. A ansiedade era grande, mas felizmente correu tudo bem. — Que pensamentos teve ao longo destes últimos meses? — Esperança. E com muita força para recuperar rápido e voltar a treinar-me com os meus companheiros e a marcar golos com a camisola do Benfica. — Ainda sente dores? — Não. Há 20 dias sentia, mas desde a minha última viagem à Bélgica deixei de sentir e espero que não voltem a aparecer. — Não fez pré-época. Até que ponto isto pode prejudicar a sua prestação durante a presente temporada? — Tenho de ter cuidado nos próximos tempos porque não posso entrar no ritmo dos meus colegas, sob perigo de contrair uma lesão muscular. As coisas têm de ser feitas progressivamente para não estragar o trabalho feito até aqui. É impossível estar neste momento ao nível do restante plantel, mas espero estar melhor dentro de pouco tempo. — Para quando o regresso? — Não consigo definir, vai depender do meu organismo, mas espero que seja dentro de pouco tempo. Mas acho que consigo encurtar porque tenho uma grande força de vontade em voltar rapidamente. Se tiver de me sacrificar fá-lo-ei. — Dia 25 é a data da inauguração do novo estádio... — Espero já estar apto nesse dia e jogar. Quero estar presente nesse acontecimento. — Falou em sacrifícios. Juntamente com Pedro Mantorras, submeteu-se a trabalho árduo ao longo destes últimos meses... — Tinha apenas uma folga por semana. Trabalhámos no duro, porque, no meu caso, não é por estar lesionado no tornozelo que não iria trabalhar outras partes do corpo. Nos primeiros 15 dias não fiz nada porque ainda tinha gesso mas depois trabalhei muito para não chegar aqui, treinar-me e ficar no final com a língua de fora... — Recebeu vários incentivos dos adeptos. Têm um significado especial nesta altura tão sensível? — Claro que sim, e quero aproveitar para agradecer às pessoas que estiveram presentes no treino e todas aquelas que me encontraram na rua nos últimos dias e me deram força. É sempre bom saber que as pessoas gostam de mim. — Camacho também falou consigo. Que mensagem lhe transmitiu? — Acima de tudo falámos sobre o meu programa de treinos, perguntou-me como me sentia, o que poderia fazer no imediato ou não e desejou-me boa sorte.