Fonte
www.abola.pt
Depois do almoço e da retemperadora sesta, os jogadores do Benfica rumaram ao relvado do Hotel Solverde para mais uma sessão de trabalho. Às 18 horas em ponto o preparador físico Fernando Gaspar dava início à sessão, com alguns exercícios de aquecimento e desentorpecimento muscular.
Devido à reduzida dimensão do relvado, o treino de conjunto correu de forma animada e muito viva. A divisão dos jogadores não permitiu retirar as ideias concretas do treinador espanhol quanto ao onze que, amanhã, vai defrontar o La Louvière, podendo ser indiciador o facto de numa das equipas ter jogado o quarteto de homens mais ofensivos do Benfica: Geovanni na direita; Simão na esquerda; Sokota e Fehér mais à frente.
Quanto ao treino em si, do ponto de vista da estética, talvez aquele que mais interessava aos benfiquistas que assistiram ao treino, uma das notas de destaque vai para a prestação de Roger. Que mereceu algumas palmas da assistência com meia dúzia de passes bem medidos, dois ou três dribles de cortar a respiração e um fantástico remate, designado na gíria futebolística como pontapé de moinho, que só a superior intervenção do guarda-redes Moreira evitou que resultasse em golo. O certo é que Camacho deu, logo a seguir, o treino por terminado, como que reconhecendo que, depois daquele gesto técnico , dificilmente viria algo de melhor, passe o exagero da expressão. Certo é que Roger dá mostras de crescimento, quiçá motivado pela excelência do golo que marcou em Braga. Publicamente, aparece também como homem introvertido, que procura fugir dos holofotes dos Media, talvez esperando a hora em que cumprir consigo a promessa de ganhar o estatuto que entende poder alcançar, face ao talento que, indiscutivelmente, tem.
Nuno Gomes foi outra das notas de destaque, pelo golo que marcou. O mais aplaudido, não tanto pela qualidade do gesto técnico quanto pelo desejo dos benfiquista o apoiarem na hora do regresso à equipa. Os restantes golos foram apontados por Simão, Alex, Fehér, Sokota e Andersson.