Welcome Bryan Crabtree

Fonte
www.lcb.pt
O regresso de Bryan Crabtree é saudado como a vinda de um excelente lançador e um exímio marcador. São pontos que o Benfica precisa para superar o atribulado início de época. Mas, para esse efeito, os encarnados têm ainda, à experiência, o base internacional cabo-verdiano, Marques Houtman, o qual se diz ansioso por poder mostra que tem potencialidades para ajudar as águias a atingirem o seu objectivo. Conheça um pouco o que pensam ambos os jogadores após os primeiros dias de treino. Depois de se ter sagrado vice-campeão nacional ao serviço da Oliveirense Simoldes na época passada, na qual ganhou a Taça da Liga e Taça de Portugal, Crabtree voltou aos Estados Unidos onde esteve «a treinar na Universidade [Illinois Wesleyan] onde me formei. O treinador deixou-me treinar com a equipa ao longo do Verão. Por isso sinto-me em forma», informou o jogador de 29 anos. Crabtree não é um estranho à Liga TMN. Esta será a terceira época em Portugal por isso sabe avaliar o potencial dos novos colegas. «Temos a possibilidade de ser uma equipa muito boa. Estou feliz por ter voltado, gostei muito dos anos que passei cá». «O grupo é praticamente novo desde que estive no Benfica pela primeira vez, mas como estou cá há quase três anos, conheço vários jogadores. É um bom conjunto e estou optimista quanto a uma boa época», considerou. Está previsto que o extremo, de 2,03 metros, se estreie pelo Benfica este domingo, contra o Seixal Hyundai. Sobre o seu papel, Crabtree conta «continuar a lançar bem. Espera-se sempre que as coisas corram pelo melhor, mas nem sempre assim acontecem». «Temos bons lançadores como o Paulo [Simão], joguei contra ele nos últimos três anos e tem sido sempre um excelente lançador. É bom saber que há outros elementos na equipa que conseguem marcar pontos». A presença do Doug Muse foi um dos motivos que o fez regressar a Portugal e como o próprio explicou, «ele tem cá a sua família e a minha mulher também está a caminho. Nós temos uma filha, eles também, e acima de tudo, somos bons amigos com muito em comum. Falámos no final da época passada que gostávamos de continuar a jogar juntos e assim aconteceu». Um cabo-verdiano de Massachussets O segundo reforço que chegou ao clube da Luz durante esta semana, é igualmente natural dos E.U.A., mas a sua descendência cabo-verdiana, confere-lhe a dupla-nacionalidade. Marcus Houtman nasceu no estado de Massachussets, frequentou o Stonehill College durante dois anos e depois transferiu-se para a Massachussets University. Formou-se em Informática de Gestão (Computer Management), tendo sido posteriormente chamado à selecção de Cabo-verde, experiência sobre a qual disse ter gostado e que «desde então, tenho tentado jogar no estrangeiro». Os pais queriam que optasse por um trabalho na sua área mas, «enquanto sou jovem», diz, «a minha área é o basquetebol». Pouco conhecido em Portugal, Marques descreve-se essencialmente como «um marcador de pontos. Tenho sido um marcador de pontos toda a minha vida», afiançou. «Em Boston, onde costumo jogar nas ligas locais semi-profissionais, sou um dos mais altos na minha posição, por isso tenho conseguido ganhar alguma confiança nas minhas capacidades. Os bases nesses jogos também são muito fortes e isso tem me ajudado a melhorar.» «Numa liga mais competitiva como a portuguesa, penso que posso ajudar os meus companheiros a marcar através do meu domínio da bola. Consigo penetrar para o meio com facilidade e uma vez lá, sei decidir quando passar para os meus colegas ou ir para o cesto». Por enquanto, Marques mantém-se à experiência no Benfica e para conseguir a permanência, terá de convencer Mário Gomes que está ao nível dos bases Carlos Moutinho, Tiago Barreiros ou até João Manuel. Até ao momento, o jogador de 24 anos e 1,88 metros, descreve que «os treinos estão a correr bem. Aos poucos estou a perceber o sistema através dos colegas e do meu treinador. O meu principal objectivo para esta semana era transmitir a todos que podem confiar em mim para controlar a bola. Penso que é importante para equipa ter confiança no base». «Acima de tudo, estou ansioso para entrar dentro de campo, porque não jogo numa verdadeira equipa há dois anos, pelo menos desde a universidade. Mesmo jogar pela selecção de Cabo-verde, não é a mesma coisa do que treinar todos os dias e viver o ambiente de uma equipa, os altos e os baixos», concluiu.