Fonte
www.abola.pt
Chegou a hora de mostrar quem tem mais argumentos para continuar na Taça UEFA. A equipa da Luz beneficia de uma vantagem de dois golos, mas os noruegueses não se dão por vencidos. Os encarnados estão prevenidos, a avaliar pelas declarações de José Antonio Camacho e Hélder. Optimismo quanto baste, com o treinador espanhol a assumir que a pressão estará do lado do Molde. «O Benfica encontra, por norma, mais dificuldades quando joga em casa, devido à pressão do público e à obrigatoriedade de marcar rápido. Quando isso não acontece começa a surgir alguma impaciência nos jogadores e no público, o que é prejudicial. Aqui, é o Molde que joga perante o seu público, precisa recuperar da desvantagem, mas nós queremos entrar a mandar no jogo, como fizemos em Roma, com a Lazio Mas temos também de saber esperar pela nossa oportunidade, ser pacientes. É diferente de jogar em Lisboa, pois a pressão estará do lado deles», explicou. O treinador afirmou ainda que está a par do poderio futebolístico do Molde: «Há muito que conheço esta equipa, já desde o tempo em que participaram na Liga dos Campeões. Independentemente de quem joga, são disciplinarmente muito rigorosos, nunca perdem a compostura.»
Mossa na Madeira
Depois de conhecer o relvado e avaliar o frio, o capitão Hélder transmitiu aos jornalistas que «o Benfica está avisado para as dificuldades. Estamos aqui para vencer, temos equipa para ganhar.» Hélder garante que a equipa tem feito trabalho específico para corrigir os lances de bola parada, salientando que «apesar das muitas individualidades que decidem jogos, o Benfica também tem colectivo». O capitão, ainda assim, não esconde que a equipa tem oscilado: «Estamos numa fase em que caminhamos para o nosso melhor. Creio que, por exemplo na Madeira, aquilo que provocou mossa não terá sido tanto o resultado, antes a exibição. Era o momento ideal para nos aproximarmos do FC Porto. A desvantagem para o primeiro lugar é grande, mas quem sabe se isso até não será positivo para nós. Vamos ver se no final chegamos à conclusão de que até ganhámos um ponto na Madeira. »