Depois de um espectáculo de pirotecnia raro em Portugal e das homenagens a Vítor Pereira e Luís Figo, as estrelas estavam apostas para o início da partida.
Do lado do Benfica, Moreira esteve na baliza; Armando, Argel, João Manuel Pinto e Cabral na defesa. No meio-campo, Petit fez dupla com Tiago. Roger jogou na ala-esquerda e Simão Sabrosa na direita. Na frente do ataque, Nuno Gomes estreou-se a titular e foi apoiado por Zahovic.
O Real Madrid alinhou com Casillas, Roberto Carlos, Hierro, Zidane, Ivan Helguera, Raúl, Figo, Guti, Cambiasso, Miñambres e Makelele.
Uma primeira parte com três golos e muito futebol...
O Benfica deu o pontapé de saída e cedo mostrou que queria marcar. Aos 4 minutos eis que surge o primeiro golo da noite. Nuno Gomes recebe a bola à entrada da área e passa para Zahovic que após uma breve hesitação decide rematar com o pé direito e a bola vai a saltitar para dentro das redes de Casillas. Estava feito o 1-0 na Luz.
O Benfica parecia dominar a parte inicial do jogo e aos 9 minutos de novo uma jogada de entendimento entre Roger - Nuno Gomes – Zahovic – Simão, mas a defensiva do Real, desta feita estava atenta e cortou a bola dos pés de Simão Sabrosa que continua a subir de forma.
Os espanhóis tentavam dar a volta ao resultado e procuravam-no fazer através de Luís Figo que muito trabalho deu a Cabral. Aos 11 minutos o Real Madrid, beneficia de um livre sobre o lado direito do seu ataque e à entrada da área do Benfica. Na marcação, Roberto Carlos simula e Figo remata em jeito, colocando a bola no ângulo da baliza de Moreira que foi mal batido. Estava feito o 1-1.
Mas o Benfica não baixou os braços e tentava de novo dar a volta ao resultado. Petit e Tiago tinham como missão colocar a bola para a frente e ora estavam na defesa como no ataque. O Real parecia estar mais confiante após o golo do empate e aos 18 minutos, Moreira foi chamado a intervir após um remate fortíssimo de Zidane.
3 minutos depois, o Real chegava de novo ao golo, mas o árbitro da partida assinala falta na área sobre Armando. Esteve bem Vítor Pereira. Contudo o árbitro português parece ter perdoado uma penalidade ao Real cometida sobre Simão Sabrosa. A dúvida fica no ar, relativamente a este lance até porque do lugar em que nos encontrava-mos era um pouco difícil de ajuizar.
O público apoiava o Benfica e Roger correspondia com arrancadas explosivas. Aos 31 minutos o brasileiro - que ontem (sábado) completou 24 anos – agarra a bola no meio-campo benfiquista e transporta-a até à entrada da área do Real onde sofre falta. Na sequência do livre Casillas estava atento e colocado no local certo...
Entretanto Jesualdo Ferreira colocava Mantorras, Ednilson e Ricardo Rocha em exercícios de aquecimento, fazendo prever alterações para o segundo tempo do jogo. Quando decorria o minuto 34 Simão inicia uma grande jogada no lado esquerdo do ataque benfiquista, onde desmarca Cabral para este centrar para Zahovic, que remata forte, mas ao poste da baliza de Casillas. Gritava-se golo na Luz, mas a bola não tinha entrado. O público voltava a apoiar o Benfica e pedia-se golo na Luz...
E ao cair do pano, precisamente no minuto 45 o Benfica colocava-se em vantagem no marcador e por intermédio de Argel, que após uma excelente jogada de entendimento entre Simão e Roger. O número 8 benfiquista vai à linha e centra milimétricamente e por cima de Casillas, onde à boca da baliza aparece Argel que coloca a bola no interior das redes espanholas e festeja efusivamente o golo. Estava feito o 2-1 no marcador.
Entretanto chegava o intervalo e em jeito de análise à primeira parte, o Benfica realizou um bom jogo com destaques para Armando que deu algum trabalho a Roberto Carlos no corredor direito do ataque benfiquista. Esteve a defender, mas também várias vezes a atacar.
O brasileiro Argel apontou um golo mesmo ao cair do pano e como habitualmente, imprimiu confiança à defesa «encarnada». Mas coube a Cabral cobrir Luís Figo e não esteve mal. No meio-campo um grande destaque para Petit, que é um autêntico pulmão em jogo, quer a atacar, como a defender.
Roger, que ontem foi aniversariante, também teve uma boa prestação e era um forte candidato a melhor elemento em campo dos «encarnados». De referir ainda a atitude de Zahovic que por várias vezes rematou à baliza de Casillas.
Do lado do Real Madid destaques para Figo e Raúl. Pela negativa esteve Zidane que por vezes teve o golo nos seus pés e não marcou.
O professor Jesualdo Ferreira explicou bem a lição na primeira parte e o Benfica saía a ganhar por 2-1
2ª parte: como diz o velho ditado, «quem não marca arrisca-se a sofrer ...
Para o segundo tempo, Jesualdo Ferreira colocou em campo Ricardo Rocha, Ednilson e Mantorras, para os lugares de Argel, Petit e Zahovic e o Benfica passava a jogar com dois pontas-de-lança.
Contudo foi o Real Madird a primeira equipa a criar perigo e por intermédio de Figo que fez uma grande finta a Cabral e rematou à baliza, mas Moreira respondeu com uma grande defesa. Mas o Real parecia querer mesmo mostrar que não tinha vindo a Lisboa para brincadeira e aos 15 minutos do segundo tempo Miñambres remata forte para o interior da baliza de Moreira estava feito o empate de novo na Luz (2-2).
O técnico benfiquista não queria perder esta partida, como é habitual e colocou em campo o húngaro Miki Féher em detrimento de Nuno Gomes, reforçando assim, o sector atacante dos «encarnados». Aos 28 minutos Roger é forçado a saír por lesão, mas algo que não deve ser grave. Para o seu lugar entrou Drulovic. O juguslavo entrou e logo de seguida desmarca Féher, mas o húngaro remata por cima...
O Benfica parecia querer marcar o golo da vitória e era a equipa que mais vezes chegava à baliza adversária. Aos 34 minutos da 2ª parte cruzamento rasteiro de Armando, mas Féher remata fraco e a bola termina nas mãos de Casillas.
Um minuto depois o Real Madrid marcava o golo que ditaria a vitória neste encontro. João Manuel Pinto esteve mal neste lançe ao contrário de toda a sua prestação durante os 90 minutos e permitiu que Portillo marcasse o 3º golo do Real.
Os jogadores benfiquistas mesmo assim, não baixaram os braços e tentaram de novo chegar ao empate e aos 40 minutos cruzamento de Drulovic para uma grande desmarcação de Féher, mas sem êxito... O húngaro tinha tudo para fazer o golo, mas foi infeliz.
O Benfica teria ainda tempo para reclamar uma grande penalidade sobre Drulovic que de facto parece sofrer uma carga do defesa espanhol, contudo, Vítor Pereira nada assinalou e apenas ordenou o final da partida.
O Benfica do segundo tempo, foi um pouco diferente do da primeira parte, até porque se notaram as ausências de Roger e de Petit. Por sua vez o Real reforçou-se com McManaman, Conceição, Celades, Solaris, entre outros e criou mais oportunidades de golo.
O técnico benfiquista pouco mais podia fazer, ainda assim apostou fortemente no ataque colocando Mantorras e Féher, mas frente ao Real Madrid, clube campeão europeu os pupilos de Jesualdo Ferreira tiveram uma boa prestação e como diz o técnico benfiquista, o resultado é o que menos interessa e os jogadores estão todos de parabéns.
Resultado final 2-3 a favor do Real Madrid numa partida que teve um pouco de tudo. Durante a partida realizou-se uma votação entre os jornalistas presentes, para a eleição do melhor elemento em campo e o SL-Benfica.com elegeu Roger, contudo a escola de todos acabou por recair em Simão Sabrosa que recebeu o trofeu de melhor jogador em campo.
No próximo sábado há mais e desta feita, a sério, onde o Benfica estreia-se na I Liga diante o Marítimo de novo na Luz.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Do lado do Benfica, Moreira esteve na baliza; Armando, Argel, João Manuel Pinto e Cabral na defesa. No meio-campo, Petit fez dupla com Tiago. Roger jogou na ala-esquerda e Simão Sabrosa na direita. Na frente do ataque, Nuno Gomes estreou-se a titular e foi apoiado por Zahovic.
O Real Madrid alinhou com Casillas, Roberto Carlos, Hierro, Zidane, Ivan Helguera, Raúl, Figo, Guti, Cambiasso, Miñambres e Makelele.
Uma primeira parte com três golos e muito futebol...
O Benfica deu o pontapé de saída e cedo mostrou que queria marcar. Aos 4 minutos eis que surge o primeiro golo da noite. Nuno Gomes recebe a bola à entrada da área e passa para Zahovic que após uma breve hesitação decide rematar com o pé direito e a bola vai a saltitar para dentro das redes de Casillas. Estava feito o 1-0 na Luz.
O Benfica parecia dominar a parte inicial do jogo e aos 9 minutos de novo uma jogada de entendimento entre Roger - Nuno Gomes – Zahovic – Simão, mas a defensiva do Real, desta feita estava atenta e cortou a bola dos pés de Simão Sabrosa que continua a subir de forma.
Os espanhóis tentavam dar a volta ao resultado e procuravam-no fazer através de Luís Figo que muito trabalho deu a Cabral. Aos 11 minutos o Real Madrid, beneficia de um livre sobre o lado direito do seu ataque e à entrada da área do Benfica. Na marcação, Roberto Carlos simula e Figo remata em jeito, colocando a bola no ângulo da baliza de Moreira que foi mal batido. Estava feito o 1-1.
Mas o Benfica não baixou os braços e tentava de novo dar a volta ao resultado. Petit e Tiago tinham como missão colocar a bola para a frente e ora estavam na defesa como no ataque. O Real parecia estar mais confiante após o golo do empate e aos 18 minutos, Moreira foi chamado a intervir após um remate fortíssimo de Zidane.
3 minutos depois, o Real chegava de novo ao golo, mas o árbitro da partida assinala falta na área sobre Armando. Esteve bem Vítor Pereira. Contudo o árbitro português parece ter perdoado uma penalidade ao Real cometida sobre Simão Sabrosa. A dúvida fica no ar, relativamente a este lance até porque do lugar em que nos encontrava-mos era um pouco difícil de ajuizar.
O público apoiava o Benfica e Roger correspondia com arrancadas explosivas. Aos 31 minutos o brasileiro - que ontem (sábado) completou 24 anos – agarra a bola no meio-campo benfiquista e transporta-a até à entrada da área do Real onde sofre falta. Na sequência do livre Casillas estava atento e colocado no local certo...
Entretanto Jesualdo Ferreira colocava Mantorras, Ednilson e Ricardo Rocha em exercícios de aquecimento, fazendo prever alterações para o segundo tempo do jogo. Quando decorria o minuto 34 Simão inicia uma grande jogada no lado esquerdo do ataque benfiquista, onde desmarca Cabral para este centrar para Zahovic, que remata forte, mas ao poste da baliza de Casillas. Gritava-se golo na Luz, mas a bola não tinha entrado. O público voltava a apoiar o Benfica e pedia-se golo na Luz...
E ao cair do pano, precisamente no minuto 45 o Benfica colocava-se em vantagem no marcador e por intermédio de Argel, que após uma excelente jogada de entendimento entre Simão e Roger. O número 8 benfiquista vai à linha e centra milimétricamente e por cima de Casillas, onde à boca da baliza aparece Argel que coloca a bola no interior das redes espanholas e festeja efusivamente o golo. Estava feito o 2-1 no marcador.
Entretanto chegava o intervalo e em jeito de análise à primeira parte, o Benfica realizou um bom jogo com destaques para Armando que deu algum trabalho a Roberto Carlos no corredor direito do ataque benfiquista. Esteve a defender, mas também várias vezes a atacar.
O brasileiro Argel apontou um golo mesmo ao cair do pano e como habitualmente, imprimiu confiança à defesa «encarnada». Mas coube a Cabral cobrir Luís Figo e não esteve mal. No meio-campo um grande destaque para Petit, que é um autêntico pulmão em jogo, quer a atacar, como a defender.
Roger, que ontem foi aniversariante, também teve uma boa prestação e era um forte candidato a melhor elemento em campo dos «encarnados». De referir ainda a atitude de Zahovic que por várias vezes rematou à baliza de Casillas.
Do lado do Real Madid destaques para Figo e Raúl. Pela negativa esteve Zidane que por vezes teve o golo nos seus pés e não marcou.
O professor Jesualdo Ferreira explicou bem a lição na primeira parte e o Benfica saía a ganhar por 2-1
2ª parte: como diz o velho ditado, «quem não marca arrisca-se a sofrer ...
Para o segundo tempo, Jesualdo Ferreira colocou em campo Ricardo Rocha, Ednilson e Mantorras, para os lugares de Argel, Petit e Zahovic e o Benfica passava a jogar com dois pontas-de-lança.
Contudo foi o Real Madird a primeira equipa a criar perigo e por intermédio de Figo que fez uma grande finta a Cabral e rematou à baliza, mas Moreira respondeu com uma grande defesa. Mas o Real parecia querer mesmo mostrar que não tinha vindo a Lisboa para brincadeira e aos 15 minutos do segundo tempo Miñambres remata forte para o interior da baliza de Moreira estava feito o empate de novo na Luz (2-2).
O técnico benfiquista não queria perder esta partida, como é habitual e colocou em campo o húngaro Miki Féher em detrimento de Nuno Gomes, reforçando assim, o sector atacante dos «encarnados». Aos 28 minutos Roger é forçado a saír por lesão, mas algo que não deve ser grave. Para o seu lugar entrou Drulovic. O juguslavo entrou e logo de seguida desmarca Féher, mas o húngaro remata por cima...
O Benfica parecia querer marcar o golo da vitória e era a equipa que mais vezes chegava à baliza adversária. Aos 34 minutos da 2ª parte cruzamento rasteiro de Armando, mas Féher remata fraco e a bola termina nas mãos de Casillas.
Um minuto depois o Real Madrid marcava o golo que ditaria a vitória neste encontro. João Manuel Pinto esteve mal neste lançe ao contrário de toda a sua prestação durante os 90 minutos e permitiu que Portillo marcasse o 3º golo do Real.
Os jogadores benfiquistas mesmo assim, não baixaram os braços e tentaram de novo chegar ao empate e aos 40 minutos cruzamento de Drulovic para uma grande desmarcação de Féher, mas sem êxito... O húngaro tinha tudo para fazer o golo, mas foi infeliz.
O Benfica teria ainda tempo para reclamar uma grande penalidade sobre Drulovic que de facto parece sofrer uma carga do defesa espanhol, contudo, Vítor Pereira nada assinalou e apenas ordenou o final da partida.
O Benfica do segundo tempo, foi um pouco diferente do da primeira parte, até porque se notaram as ausências de Roger e de Petit. Por sua vez o Real reforçou-se com McManaman, Conceição, Celades, Solaris, entre outros e criou mais oportunidades de golo.
O técnico benfiquista pouco mais podia fazer, ainda assim apostou fortemente no ataque colocando Mantorras e Féher, mas frente ao Real Madrid, clube campeão europeu os pupilos de Jesualdo Ferreira tiveram uma boa prestação e como diz o técnico benfiquista, o resultado é o que menos interessa e os jogadores estão todos de parabéns.
Resultado final 2-3 a favor do Real Madrid numa partida que teve um pouco de tudo. Durante a partida realizou-se uma votação entre os jornalistas presentes, para a eleição do melhor elemento em campo e o SL-Benfica.com elegeu Roger, contudo a escola de todos acabou por recair em Simão Sabrosa que recebeu o trofeu de melhor jogador em campo.
No próximo sábado há mais e desta feita, a sério, onde o Benfica estreia-se na I Liga diante o Marítimo de novo na Luz.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos