Os sócios do Benfica, reuniram-se esta segunda-feira em Assembleia Geral, no pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, onde decidiram rejeitar uma proposta apresentada pela direcção do clube da Luz, que visava considerar como modalidades de alta competição apenas o futsal e basquetebol, que para tal, teriam de dispor de autonomia económica e financeira.
A proposta previa também que o andebol e voleibol passassem a ser totalmente amadores, mantendo-se a aposta nos escalões de formação. Por fim, a direcção propunha também o relançamento do ciclismo, caso existissem patrocínios que viabilizassem a modalidade e manutenção do hóquei em patins, apenas se existissem condições que permitissem manter a sua autonomia económica.
A decisão foi tomada por uma clara maioria, depois de cinco horas de debate intenso e discussão acesa. A decisão dos sócios teve por base precisamente o futuro do hóquei em patins, que nesta proposta não ficava automaticamente assegurado.
Segundo o site «MaisFutebol.iol.pt», "todos os sócios entraram na Assembleia Geral com a ideia de que a direcção pretendia suspender algumas das modalidades, nomeadamente o hóquei em patins. Nenhum dos presentes tinha conhecimento do teor formal das intenções da direcção, uma vez que esta não entregou, antes do início da AG, a proposta que iria levar a votação.
Manuel Vilarinho foi o primeiro a falar, tentando explicar a necessidade de apertar o cinto, alegando que as modalidades dão ao clube «um prejuízo anual de cerca de 400 mil contos». Logo de imediato, o vice-presidente para as modalidades, já demissionário, apresentou números diferentes. «48 mil contos de prejuízo anual», disse José Santos, que não poupou críticas aos membros da direcção a que formalmente pertence, em especial ao próprio Manuel Vilarinho.
José Santos disse nunca ter tido apoio de Manuel Vilarinho, a quem acusou de «não estar presente nos principais jogos das modalidades do clube». O dirigente afirmou ainda que «as únicas alegrias que o Benfica teve nos últimos dois anos e meio foram com as modalidades». José Santos concluiu a sua intervenção garantindo que as questões em causa não eram a falta de dinheiro, mas sim a sua divisão, falando de «contratações duvidosas no futebol» e exemplificando com os casos de Anderson Luís, Peixe, George Jardel e Ronald Garcia.
Este discurso foi muito aplaudido e logo se previu que a divergência no seio da direcção teria reflexos na plateia, que manifestou estar maioritariamente ao lado das ideias de José Santos, apesar de ainda não ter conhecimento formal da proposta da direcção. Durante três horas e meia, falou-se então de forma acesa das modalidades. Dos 42 inscritos, todas as intervenções à excepção de uma, subscreveram as ideias de José Santos.
À meia-noite e meia, o vice-presidente Tinoco de Faria divulgou então o conteúdo da proposta levada a votação. Ficava claro que a continuidade do hóquei em patins, não inteiramente assegurada no documento, era o grande pomo de discórdia em relação às intenções dos sócios. Surgiu então uma proposta alternativa, encabeçada por António Figueiredo e que viria a ganhar a votação por esmagadora maioria.
A proposta alternativa assentava em três pontos: o cumprimento da norma dos 10 por cento de quotização para as modalidades, instituída em 1994; a indicação de que as receitas geradas pelas modalidades revertam sempre a seu favor; e a criação de um grupo de trabalho para resolver rapidamente as questões pendentes, de forma a viabilizar a continuidade de todas as modalidades.
Para além desta proposta, foi também aprovada uma outra, apresentada por Manuel Boto, que visa o pagamento voluntário por parte dos sócios de uma quota suplementar de 5 euros para as modalidades de alta competição. Em poucos minutos, os sócios deixaram bem clara qual a sua intenção e o futuro das modalidades na Luz, com destaque para o hóquei em patins, ficou, para já, assegurado."
Texto: MaisFutebol.iol.pt
A proposta previa também que o andebol e voleibol passassem a ser totalmente amadores, mantendo-se a aposta nos escalões de formação. Por fim, a direcção propunha também o relançamento do ciclismo, caso existissem patrocínios que viabilizassem a modalidade e manutenção do hóquei em patins, apenas se existissem condições que permitissem manter a sua autonomia económica.
A decisão foi tomada por uma clara maioria, depois de cinco horas de debate intenso e discussão acesa. A decisão dos sócios teve por base precisamente o futuro do hóquei em patins, que nesta proposta não ficava automaticamente assegurado.
Segundo o site «MaisFutebol.iol.pt», "todos os sócios entraram na Assembleia Geral com a ideia de que a direcção pretendia suspender algumas das modalidades, nomeadamente o hóquei em patins. Nenhum dos presentes tinha conhecimento do teor formal das intenções da direcção, uma vez que esta não entregou, antes do início da AG, a proposta que iria levar a votação.
Manuel Vilarinho foi o primeiro a falar, tentando explicar a necessidade de apertar o cinto, alegando que as modalidades dão ao clube «um prejuízo anual de cerca de 400 mil contos». Logo de imediato, o vice-presidente para as modalidades, já demissionário, apresentou números diferentes. «48 mil contos de prejuízo anual», disse José Santos, que não poupou críticas aos membros da direcção a que formalmente pertence, em especial ao próprio Manuel Vilarinho.
José Santos disse nunca ter tido apoio de Manuel Vilarinho, a quem acusou de «não estar presente nos principais jogos das modalidades do clube». O dirigente afirmou ainda que «as únicas alegrias que o Benfica teve nos últimos dois anos e meio foram com as modalidades». José Santos concluiu a sua intervenção garantindo que as questões em causa não eram a falta de dinheiro, mas sim a sua divisão, falando de «contratações duvidosas no futebol» e exemplificando com os casos de Anderson Luís, Peixe, George Jardel e Ronald Garcia.
Este discurso foi muito aplaudido e logo se previu que a divergência no seio da direcção teria reflexos na plateia, que manifestou estar maioritariamente ao lado das ideias de José Santos, apesar de ainda não ter conhecimento formal da proposta da direcção. Durante três horas e meia, falou-se então de forma acesa das modalidades. Dos 42 inscritos, todas as intervenções à excepção de uma, subscreveram as ideias de José Santos.
À meia-noite e meia, o vice-presidente Tinoco de Faria divulgou então o conteúdo da proposta levada a votação. Ficava claro que a continuidade do hóquei em patins, não inteiramente assegurada no documento, era o grande pomo de discórdia em relação às intenções dos sócios. Surgiu então uma proposta alternativa, encabeçada por António Figueiredo e que viria a ganhar a votação por esmagadora maioria.
A proposta alternativa assentava em três pontos: o cumprimento da norma dos 10 por cento de quotização para as modalidades, instituída em 1994; a indicação de que as receitas geradas pelas modalidades revertam sempre a seu favor; e a criação de um grupo de trabalho para resolver rapidamente as questões pendentes, de forma a viabilizar a continuidade de todas as modalidades.
Para além desta proposta, foi também aprovada uma outra, apresentada por Manuel Boto, que visa o pagamento voluntário por parte dos sócios de uma quota suplementar de 5 euros para as modalidades de alta competição. Em poucos minutos, os sócios deixaram bem clara qual a sua intenção e o futuro das modalidades na Luz, com destaque para o hóquei em patins, ficou, para já, assegurado."
Texto: MaisFutebol.iol.pt