O técnico benfiquista, José Antonio Camacho concedeu no passado sábado, uma longa entrevista ao jornal "on-line" «Mais Futebol». Nesta conversa mantida com a enviada especial deste mesmo jornal, a Jerez de La Frontera, o treinador que impôs o respeito no balneário benfiquista, fala das suas exigências, da polémica da braçadeira de «capitão», dos seus gostos pessoais e dá a conhecer aos adeptos que nesta altura é difícil garantir reforços e lembra que para já Ednilson é o único que poderá saír.
«Se uns saiem, outros têm de entrar. É normal»
«O mínimo que posso exigir é que o Benfica tenha um médico, que tenha que tenha fisioterapeutas. Creio eu. Mas há gente que não quer entender isto e que tem a cabeça noutro lado. Se o preparador físico vai embora é normal que venha outro. Se o Chalana e o treinador de guarda-redes vão embora é normal que venham outros. Isso não é exigir. É normal.»
O problema da braçadeira: «Se fosse uma equipa de segunda divisão ou de terceira não saía nada nos jornais»
Para já Camacho minimiza ao máximo o problema da braçadeira de «capitão». Para o técnico espanhol «é apenas o porta-voz do grupo, porque desde que estou aqui todos os problemas que têm tido, por exemplo económicos, fui eu que os solucionei. Todos os outros problemas que tiveram também fui eu que os tentei solucionar. Se eles não têm algo bem seguramente que vão falar comigo. Isso é bonito pois todos têm que ser «capitão de equipa».
O técnico chega mesmo a dizer à enviada especial do "Mais Futebol" que «se vocês gravarem as vossas conversas e o que vocês jornalistas dizem uns aos outros, ou o que se diz na direcção de uma empresa... (risos) Este episódio é mínimo. Não passa de popular. Isso é bonito também porque vocês estão aqui todos os dias, dizem se ele (Simão) está triste ou não... O futebol tem destas coisas, o que cada um tem que fazer é trabalhar e treinar. É normal quando se está longe da família, quando um é mais amigo de outro, que o capitão diz que sim ou que não. Tudo isto não vai passar de uma conversa.» {mostrarimagem("camachotreino.jpg","right","«O capitão é apenas o porta-voz»")}
Para Camacho «isto é como tudo na vida. Todos os dias me perguntam uma coisa e se ele, e se ele... Isto é normal dois companheiros falarem, que se eu, que se tu... Se fosse uma equipa de segunda divisão ou de terceira não saía nada nos jornais.»
«As pré-épocas em Espanha são bem mais duras...»
Para já o técnico faz um balanço positivo deste estágio em Jerez: «É um balanço positivo porque estamos a trabalhar para ter «gasolina» para a época. Todos os jogadores estão a preparar-se bem para toda a época», disse acrescentando que «na pré-época todos os jogadores têm de estar cansados. Se não estão é porque não se trabalha. É um treino de uma hora e meia de manhã, uma hora de tarde e têm o resto do tempo para descansar. Os jogadores têm de trabalhar, se não trabalharem não podem jogar futebol.»
Camacho e a Internet
José Antonio Camacho também é um dos navegadores natos da Internet até porque considera que, «temos de ir evoluindo. Com o que nós necessitamos, não com o que necessita o Mundo.»
Já no que diz respeito a jogadores e a nomes apontados, o treinador espanhol não abre o livro e diz que para já, conta com um reforço e que foi escolhido por si - Alex. Quanto ao estágio e suas consequências, para já Ednilson poderá saír, isto se quiser jogar todos os domingos. Pois Camacho, nada tem contra o jogador.
A Liga dos Campeões e a sua forma de estar no futebol
{mostrarimagem("camachomassa.jpg","left","«Uma coisa é o que se pensa outra coisa é a realidade»")}José António Camacho não tem adversários preferidos para a pré-eliminatória da Liga milionária mas reconhece que o Benfica não pode lutar de igual para igual, por exemplo, com o Deportivo da Corunha.
Desde que chegou ao Benfica que habituou todos os que acompanham o futebol à sua frontalidade. Camacho demonstra ser directo, frontal e decidido e foi isso mesmo que confirmou nesta entrevista ao «Mais futebol» na qual diz apenas ter tempo para o Benfica e nada mais.
Camacho e a realidade com que tem de lidar
«Uma coisa é o que se pensa outra coisa é a realidade», é desta forma que Camacho alerta os adeptos. Porque é preciso calma para enfrentar as diversas situações. «Desde que estou aqui, de cada vez que tentamos contratar um jogador e o seu nome saiu na imprensa nunca o contratámos. O melhor é não dizer nada e ver se vem algum. Sai no jornal, todos sabem e vêm outras equipas e contratam-nos. Não entendo porque é que o Benfica tem de dizer nomes. Do meu ponto de vista se alguém disser quem é esse nome tem que sair do clube porque vai contra o Benfica.»
Apesar de não serem muitos os reforços no Benfica, Camacho lembra que «de momento tenho que estar contente e ver como trabalham os que estão aqui. Com os que estão aqui já temos uma ideia da equipa do ano passado e agora vamos trabalhar desde o primeiro dia junto e tentar melhorar a equipa porque vamos ter mais tempo. Nesta altura o Benfica não pode melhorar a equipa com jogadores melhores e isso é o que nós temos que dizer aos adeptos. Uma coisa é o que se pensa, outra coisa é a realidade.»
Estes são apenas, pequenos excertos de uma longa entrevista do «MaisFutebol» a José António Camacho no passado sábado e que está disponível aqui.
«Se uns saiem, outros têm de entrar. É normal»
«O mínimo que posso exigir é que o Benfica tenha um médico, que tenha que tenha fisioterapeutas. Creio eu. Mas há gente que não quer entender isto e que tem a cabeça noutro lado. Se o preparador físico vai embora é normal que venha outro. Se o Chalana e o treinador de guarda-redes vão embora é normal que venham outros. Isso não é exigir. É normal.»
O problema da braçadeira: «Se fosse uma equipa de segunda divisão ou de terceira não saía nada nos jornais»
Para já Camacho minimiza ao máximo o problema da braçadeira de «capitão». Para o técnico espanhol «é apenas o porta-voz do grupo, porque desde que estou aqui todos os problemas que têm tido, por exemplo económicos, fui eu que os solucionei. Todos os outros problemas que tiveram também fui eu que os tentei solucionar. Se eles não têm algo bem seguramente que vão falar comigo. Isso é bonito pois todos têm que ser «capitão de equipa».
O técnico chega mesmo a dizer à enviada especial do "Mais Futebol" que «se vocês gravarem as vossas conversas e o que vocês jornalistas dizem uns aos outros, ou o que se diz na direcção de uma empresa... (risos) Este episódio é mínimo. Não passa de popular. Isso é bonito também porque vocês estão aqui todos os dias, dizem se ele (Simão) está triste ou não... O futebol tem destas coisas, o que cada um tem que fazer é trabalhar e treinar. É normal quando se está longe da família, quando um é mais amigo de outro, que o capitão diz que sim ou que não. Tudo isto não vai passar de uma conversa.» {mostrarimagem("camachotreino.jpg","right","«O capitão é apenas o porta-voz»")}
Para Camacho «isto é como tudo na vida. Todos os dias me perguntam uma coisa e se ele, e se ele... Isto é normal dois companheiros falarem, que se eu, que se tu... Se fosse uma equipa de segunda divisão ou de terceira não saía nada nos jornais.»
«As pré-épocas em Espanha são bem mais duras...»
Para já o técnico faz um balanço positivo deste estágio em Jerez: «É um balanço positivo porque estamos a trabalhar para ter «gasolina» para a época. Todos os jogadores estão a preparar-se bem para toda a época», disse acrescentando que «na pré-época todos os jogadores têm de estar cansados. Se não estão é porque não se trabalha. É um treino de uma hora e meia de manhã, uma hora de tarde e têm o resto do tempo para descansar. Os jogadores têm de trabalhar, se não trabalharem não podem jogar futebol.»
Camacho e a Internet
José Antonio Camacho também é um dos navegadores natos da Internet até porque considera que, «temos de ir evoluindo. Com o que nós necessitamos, não com o que necessita o Mundo.»
Já no que diz respeito a jogadores e a nomes apontados, o treinador espanhol não abre o livro e diz que para já, conta com um reforço e que foi escolhido por si - Alex. Quanto ao estágio e suas consequências, para já Ednilson poderá saír, isto se quiser jogar todos os domingos. Pois Camacho, nada tem contra o jogador.
A Liga dos Campeões e a sua forma de estar no futebol
{mostrarimagem("camachomassa.jpg","left","«Uma coisa é o que se pensa outra coisa é a realidade»")}José António Camacho não tem adversários preferidos para a pré-eliminatória da Liga milionária mas reconhece que o Benfica não pode lutar de igual para igual, por exemplo, com o Deportivo da Corunha.
Desde que chegou ao Benfica que habituou todos os que acompanham o futebol à sua frontalidade. Camacho demonstra ser directo, frontal e decidido e foi isso mesmo que confirmou nesta entrevista ao «Mais futebol» na qual diz apenas ter tempo para o Benfica e nada mais.
Camacho e a realidade com que tem de lidar
«Uma coisa é o que se pensa outra coisa é a realidade», é desta forma que Camacho alerta os adeptos. Porque é preciso calma para enfrentar as diversas situações. «Desde que estou aqui, de cada vez que tentamos contratar um jogador e o seu nome saiu na imprensa nunca o contratámos. O melhor é não dizer nada e ver se vem algum. Sai no jornal, todos sabem e vêm outras equipas e contratam-nos. Não entendo porque é que o Benfica tem de dizer nomes. Do meu ponto de vista se alguém disser quem é esse nome tem que sair do clube porque vai contra o Benfica.»
Apesar de não serem muitos os reforços no Benfica, Camacho lembra que «de momento tenho que estar contente e ver como trabalham os que estão aqui. Com os que estão aqui já temos uma ideia da equipa do ano passado e agora vamos trabalhar desde o primeiro dia junto e tentar melhorar a equipa porque vamos ter mais tempo. Nesta altura o Benfica não pode melhorar a equipa com jogadores melhores e isso é o que nós temos que dizer aos adeptos. Uma coisa é o que se pensa, outra coisa é a realidade.»
Estes são apenas, pequenos excertos de uma longa entrevista do «MaisFutebol» a José António Camacho no passado sábado e que está disponível aqui.