O Benfica defrontou este domingo o Paços de Ferreira, num jogo relativo à 10ª jornada da SuperLiga. Jesualdo Ferreira fez alinhar um “onze” constituído por Moreira na baliza; Cristiano na esquerda, João Manuel Pinto e Ricardo Rocha ao centro; Éder à direita. No meio-campo, Ednilson, Tiago e Andersson formaram um triângulo ofensivo. Mantorras alinhou sobre a direita, Roger sobre a esquerda e Nuno Gomes ao centro.
1ª Parte: Um Benfica com raça e determinação…
O Benfica entrou bem no jogo com várias situações de ataque quer pela esquerda, quer pela direita. Aos 4 minutos eis que surge na Luz a primeira ocasião de golo e para o Benfica. Após canto apontado por Roger, Ricardo Rocha cabeceia e leva a bola a embater no poste.
Aos 7 minutos o Benfica aparecia de novo a criar perigo na baliza defendida por Pinho. Roger aponta o canto, o guarda-redes paçense defende, mas na recarga Cristiano remata contra o defesa.
O Benfica apresentava-se melhor em campo, mas o Paços de Ferreira não estava na Luz para brincadeiras e na primeira vez que atacou, criou perigo para a baliza de Moreira. No contra-ataque, Nuno Gomes remata à meia volta mas ao lado. O passe para o n.º 21 da Luz foi do sueco Andersson.
Assistia-se a uma boa partida na Luz com bola cá, bola lá e Carlos Carneiro também num contra-ataque perigoso, rematou forte, mas para a malha lateral da baliza do Benfica. Na equipa da Luz, Éder fazia praticamente o corredor direito, permitindo assim, a subida de Mantorras, ficando a defesa composta por 3 centrais.
Aos 17 minutos, Tiago foi o «patrão do êxito», após excelente desmarcação de Andersson por cima da defensiva do Paços de Ferreira. O médio português tem toda a calma do Mundo, dirige-se para a baliza defendida por Pinho e coloca a bola por cima do guardião da equipa da capital do móvel. Estava feito o 1-0 na Luz e Andersson continuava assim, a dar provas que tem estofo e classe para jogar a titular nesta equipa do Benfica. O n.º 30 dedicou o seu golo ao técnico Jesualdo Ferreira.
5 minutos após o golo benfiquista, de novo, Tiago a subir e a mostrar a sua vertente atacante. O médio português recebe a bola na zona frontal à baliza de Pinho, remata forte, mas o guarda-redes segura.
O Paços de Ferreira reagia bem e tentava chegar à baliza de Moreira, pelo sector esquerdo «encarnado» onde estava Roger. O público não gostava nem Jesualdo Ferreira que reagiu de forma exaltada para que os seus jogadores não permitissem tal situação. Roger não pode é de forma alguma parar, ou seja, desistir dos lances, ainda mais, quando auxilia a defesa.
Aos 29 minutos, Éder num lance à semelhança do que elaborou nas Antas, centra a bola milimétricamente para o interior da área onde Nuno Gomes cabeceia mas ao lado. Um minuto depois, Roger, remata a 35 metros da baliza paçense em zona frontal e a bola entra na baliza do Paços de Ferreira. Pinho ficou completamente colado ao relvado a ver a bola entrar na sua baliza. Estava feito o 2-0 na Luz por Roger.
O 3-0 viria aos 41 minutos. Cristiano bate o canto na direita, Tiago aparece no 2º poste e coloca a bola na baliza de Pinho. A bola atravessa em arco toda a defensiva do Paços de Ferreira e Tiago aparece isolado para fazer o 3-0.
A perder por 3-0 o Paços de Ferreira não desistiu de atacar e continuaria em busca dos golos. Assistia-se na Luz a um bom jogo de futebol e assim, vale a pena ir aos estádios ver futebol. Em jeito de comentário à primeira parte, destaque para as boas exibições dos defesas «encarnados». Éder a jogar sobre a direita continua a mostrar dotes a atacar. Ricardo Rocha e João Manuel Pinto a compensarem-se mutuamente formando também um coeso muro e Cristiano a jogar na esquerda, é de facto, o lateral-esquerdo necessário numa equipa que jogava com jogadores adaptados a esta posição. Destaque ainda para um meio-campo ofensivo composto por Ednilson – mais atrasado – e Andersson e Tiago mais avançados. O sueco que no início da temporada esteve à beira de ser dispensado parece querer segurar a titularidade… e merece-a.
Intervalo na Luz com um jogo agradável, até no resultado. Os “NMC” deram então entrada no relvado para a respectiva animação musical, assim como a entrega dos prémios relativos ao cartão de adepto. As «Super Águias, claro está não poderiam faltar.
2ª Parte: 1, 2, 3… 4, 5, 6, 7
Para o segundo tempo, Jesualdo Ferreira fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente, mas colocou em exercício de aquecimento Armando, Carlitos, Andrade, Miguel, Sokota e Hélder.
O primeiro remate à baliza, do segundo tempo coube à equipa visitante, prova de que não se tinha rendido ao resultado e procurava reduzir a vantagem no marcador. De facto o Benfica via jogar o Paços. Aos 9 minutos, Jesualdo Ferreira é obrigado a alterar a substituição que ia realizar. O técnico benfiquista ia colocar em campo Miguel, mas devido a lesão de Cristiano, Armando foi o eleito passando Éder para a esquerda. Miguel teve de aguardar a entrada.
Aos 12 minutos, João Manuel Pinto desmarca Armando, este recebe a bola sobre a direita, centra... mas ninguém estava na área para receber a bola. Um minuto depois, Nuno Gomes desmarca Roger sobre a direita, o brasileiro entra na área e coloca a bola em Tiago que em zona frontal à baliza de Pinho remata por cima. O Benfica passava de novo a tomar conta do jogo e no instante seguinte, Nuno Gomes ganha a bola no meio-campo paçense, corre em direcção à baliza de Pinho e remata forte, rasteiro e com classe para o interior das redes de Pinho. Os cerca de 30 mil adeptos presentes festejaram de forma efusiva o 4-0. O «inferno da Luz» parecia ressuscitar após um ciclo de 4 jogos sem ganhar que foi quebrado na jornada anterior diante o Santa Clara.
Ao minuto 17, um enorme aplauso para Andersson que daria o seu lugar a Miguel. Os adeptos gostaram da exibição do sueco. Por sua vez, não aplaudiram muito a entrada de Miguel, que foi expulso nas Antas.
Aos 22 minutos, João Armando poderia ter reduzido para 4-1, após livre apontado sobre o lado direito do ataque paçense, mas a bola passou por cima da baliza de Moreira.
No minuto seguinte, de novo o Benfica a chegar perto da baliza de Pinho e a criar perigo. Armando centra a bola para a área, Nuno Gomes não acerta na bola, esta sobra para Tiago que remata, mas a bola acaba por embater num defesa e sair para canto.
Na sequência do canto – apontado por Roger sobre a esquerda – João Manuel Pinto no lado oposto, remata certeiro a bola que já levava o carimbo de golo. Um grande golo do central português. Estava feito o 5-0 na Luz.
Hélder estreou-se neste domingo com a camisola do Benfica. O técnico Jesualdo Ferreira substituiu Ednilson para a entrada do regressado Hélder. O central português que se sagrou campeão pelo Benfica em 1993/94 foi bastante aplaudido pelo «inferno da Luz».
Aos 31 minutos do segundo tempo, Mantorras, marcaria o 6º golo da partida. Roger bate o canto na esquerda, a bola sobra para Hélder que coloca de cabeça, a bola no interior da área, onde Nuno Gomes recebe e coloca em Mantorras que fuzila Pinho. Estava feito no 6-0 na Luz. «À meia dúzia é mais barato…» dizia o relatador da Renascença.
De facto, assim, vale a pena vir ao futebol. Houve bom futebol, disciplina e acima de tudo golos… muitos golos. Ao minuto 35 do segundo tempo, previa-se o 7º golo, mas Nuno Gomes não foi invejoso e colocou a bola em Mantorras que fuzilou de novo, mas desta feita, sem êxito.
Ao cair do pano, Roger tem tempo ainda para bater o canto sobre a esquerda. O brasileiro coloca a bola para fora da área, solicitando o remate de Miguel. O n.º23 do clube da Luz remata, mas a bola bate na defesa e sobra para Mantorras que no meio de muita confusão remata para fechar a contagem em 7-0
O público aplaudia e parecia estar feita a reconciliação entre adeptos e jogadores. O Benfica vencia por 7-0 num jogo bem disputado por ambas as equipas… até a de arbitragem que não mostrou um único cartão amarelo. Poucos comentários há a fazer numa partida em que tudo correu bem à equipa da Luz. Está de parabéns o técnico benfiquista e os seus jogadores. O Benfica com este resultado ascende ao 2º posto da tabela ultrapassando Vitória de Guimarães e Sporting.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Ricardo Rocha. O central português ganhou lugar – finalmente – no local onde ele sabe realmente jogar. A jogar ao lado de João Manuel Pinto, Ricardo Rocha esteve perto do golo e formou de facto um muro defensivo coeso. Por sua vez, destacamos ainda a prestação de Tiago que foi fundamental no meio-campo e autor de dois dos sete golos.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita
1ª Parte: Um Benfica com raça e determinação…
O Benfica entrou bem no jogo com várias situações de ataque quer pela esquerda, quer pela direita. Aos 4 minutos eis que surge na Luz a primeira ocasião de golo e para o Benfica. Após canto apontado por Roger, Ricardo Rocha cabeceia e leva a bola a embater no poste.
Aos 7 minutos o Benfica aparecia de novo a criar perigo na baliza defendida por Pinho. Roger aponta o canto, o guarda-redes paçense defende, mas na recarga Cristiano remata contra o defesa.
O Benfica apresentava-se melhor em campo, mas o Paços de Ferreira não estava na Luz para brincadeiras e na primeira vez que atacou, criou perigo para a baliza de Moreira. No contra-ataque, Nuno Gomes remata à meia volta mas ao lado. O passe para o n.º 21 da Luz foi do sueco Andersson.
Assistia-se a uma boa partida na Luz com bola cá, bola lá e Carlos Carneiro também num contra-ataque perigoso, rematou forte, mas para a malha lateral da baliza do Benfica. Na equipa da Luz, Éder fazia praticamente o corredor direito, permitindo assim, a subida de Mantorras, ficando a defesa composta por 3 centrais.
Aos 17 minutos, Tiago foi o «patrão do êxito», após excelente desmarcação de Andersson por cima da defensiva do Paços de Ferreira. O médio português tem toda a calma do Mundo, dirige-se para a baliza defendida por Pinho e coloca a bola por cima do guardião da equipa da capital do móvel. Estava feito o 1-0 na Luz e Andersson continuava assim, a dar provas que tem estofo e classe para jogar a titular nesta equipa do Benfica. O n.º 30 dedicou o seu golo ao técnico Jesualdo Ferreira.
5 minutos após o golo benfiquista, de novo, Tiago a subir e a mostrar a sua vertente atacante. O médio português recebe a bola na zona frontal à baliza de Pinho, remata forte, mas o guarda-redes segura.
O Paços de Ferreira reagia bem e tentava chegar à baliza de Moreira, pelo sector esquerdo «encarnado» onde estava Roger. O público não gostava nem Jesualdo Ferreira que reagiu de forma exaltada para que os seus jogadores não permitissem tal situação. Roger não pode é de forma alguma parar, ou seja, desistir dos lances, ainda mais, quando auxilia a defesa.
Aos 29 minutos, Éder num lance à semelhança do que elaborou nas Antas, centra a bola milimétricamente para o interior da área onde Nuno Gomes cabeceia mas ao lado. Um minuto depois, Roger, remata a 35 metros da baliza paçense em zona frontal e a bola entra na baliza do Paços de Ferreira. Pinho ficou completamente colado ao relvado a ver a bola entrar na sua baliza. Estava feito o 2-0 na Luz por Roger.
O 3-0 viria aos 41 minutos. Cristiano bate o canto na direita, Tiago aparece no 2º poste e coloca a bola na baliza de Pinho. A bola atravessa em arco toda a defensiva do Paços de Ferreira e Tiago aparece isolado para fazer o 3-0.
A perder por 3-0 o Paços de Ferreira não desistiu de atacar e continuaria em busca dos golos. Assistia-se na Luz a um bom jogo de futebol e assim, vale a pena ir aos estádios ver futebol. Em jeito de comentário à primeira parte, destaque para as boas exibições dos defesas «encarnados». Éder a jogar sobre a direita continua a mostrar dotes a atacar. Ricardo Rocha e João Manuel Pinto a compensarem-se mutuamente formando também um coeso muro e Cristiano a jogar na esquerda, é de facto, o lateral-esquerdo necessário numa equipa que jogava com jogadores adaptados a esta posição. Destaque ainda para um meio-campo ofensivo composto por Ednilson – mais atrasado – e Andersson e Tiago mais avançados. O sueco que no início da temporada esteve à beira de ser dispensado parece querer segurar a titularidade… e merece-a.
Intervalo na Luz com um jogo agradável, até no resultado. Os “NMC” deram então entrada no relvado para a respectiva animação musical, assim como a entrega dos prémios relativos ao cartão de adepto. As «Super Águias, claro está não poderiam faltar.
2ª Parte: 1, 2, 3… 4, 5, 6, 7
Para o segundo tempo, Jesualdo Ferreira fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente, mas colocou em exercício de aquecimento Armando, Carlitos, Andrade, Miguel, Sokota e Hélder.
O primeiro remate à baliza, do segundo tempo coube à equipa visitante, prova de que não se tinha rendido ao resultado e procurava reduzir a vantagem no marcador. De facto o Benfica via jogar o Paços. Aos 9 minutos, Jesualdo Ferreira é obrigado a alterar a substituição que ia realizar. O técnico benfiquista ia colocar em campo Miguel, mas devido a lesão de Cristiano, Armando foi o eleito passando Éder para a esquerda. Miguel teve de aguardar a entrada.
Aos 12 minutos, João Manuel Pinto desmarca Armando, este recebe a bola sobre a direita, centra... mas ninguém estava na área para receber a bola. Um minuto depois, Nuno Gomes desmarca Roger sobre a direita, o brasileiro entra na área e coloca a bola em Tiago que em zona frontal à baliza de Pinho remata por cima. O Benfica passava de novo a tomar conta do jogo e no instante seguinte, Nuno Gomes ganha a bola no meio-campo paçense, corre em direcção à baliza de Pinho e remata forte, rasteiro e com classe para o interior das redes de Pinho. Os cerca de 30 mil adeptos presentes festejaram de forma efusiva o 4-0. O «inferno da Luz» parecia ressuscitar após um ciclo de 4 jogos sem ganhar que foi quebrado na jornada anterior diante o Santa Clara.
Ao minuto 17, um enorme aplauso para Andersson que daria o seu lugar a Miguel. Os adeptos gostaram da exibição do sueco. Por sua vez, não aplaudiram muito a entrada de Miguel, que foi expulso nas Antas.
Aos 22 minutos, João Armando poderia ter reduzido para 4-1, após livre apontado sobre o lado direito do ataque paçense, mas a bola passou por cima da baliza de Moreira.
No minuto seguinte, de novo o Benfica a chegar perto da baliza de Pinho e a criar perigo. Armando centra a bola para a área, Nuno Gomes não acerta na bola, esta sobra para Tiago que remata, mas a bola acaba por embater num defesa e sair para canto.
Na sequência do canto – apontado por Roger sobre a esquerda – João Manuel Pinto no lado oposto, remata certeiro a bola que já levava o carimbo de golo. Um grande golo do central português. Estava feito o 5-0 na Luz.
Hélder estreou-se neste domingo com a camisola do Benfica. O técnico Jesualdo Ferreira substituiu Ednilson para a entrada do regressado Hélder. O central português que se sagrou campeão pelo Benfica em 1993/94 foi bastante aplaudido pelo «inferno da Luz».
Aos 31 minutos do segundo tempo, Mantorras, marcaria o 6º golo da partida. Roger bate o canto na esquerda, a bola sobra para Hélder que coloca de cabeça, a bola no interior da área, onde Nuno Gomes recebe e coloca em Mantorras que fuzila Pinho. Estava feito no 6-0 na Luz. «À meia dúzia é mais barato…» dizia o relatador da Renascença.
De facto, assim, vale a pena vir ao futebol. Houve bom futebol, disciplina e acima de tudo golos… muitos golos. Ao minuto 35 do segundo tempo, previa-se o 7º golo, mas Nuno Gomes não foi invejoso e colocou a bola em Mantorras que fuzilou de novo, mas desta feita, sem êxito.
Ao cair do pano, Roger tem tempo ainda para bater o canto sobre a esquerda. O brasileiro coloca a bola para fora da área, solicitando o remate de Miguel. O n.º23 do clube da Luz remata, mas a bola bate na defesa e sobra para Mantorras que no meio de muita confusão remata para fechar a contagem em 7-0
O público aplaudia e parecia estar feita a reconciliação entre adeptos e jogadores. O Benfica vencia por 7-0 num jogo bem disputado por ambas as equipas… até a de arbitragem que não mostrou um único cartão amarelo. Poucos comentários há a fazer numa partida em que tudo correu bem à equipa da Luz. Está de parabéns o técnico benfiquista e os seus jogadores. O Benfica com este resultado ascende ao 2º posto da tabela ultrapassando Vitória de Guimarães e Sporting.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Ricardo Rocha. O central português ganhou lugar – finalmente – no local onde ele sabe realmente jogar. A jogar ao lado de João Manuel Pinto, Ricardo Rocha esteve perto do golo e formou de facto um muro defensivo coeso. Por sua vez, destacamos ainda a prestação de Tiago que foi fundamental no meio-campo e autor de dois dos sete golos.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita