Este Sábado, Benfica e Belenenses disputaram a 14ª jornada da SuperLiga, perante um estádio da Luz com 25 mil espectadores nas bancadas. Muita ansiedade em torno desta partida, dado o último resultado positivo obtido na jornada anterior em Alvalade. José António Camacho que colocou em campo, praticamente, o mesmo “onze” que jogou diante o Sporting. Apenas a registar uma alteração, Ricardo Rocha que cumpriu jogo de castigo regressou ao «onze», tal como Andersson que ocupou a vaga deixada por Petit que cumpriu também este sábado jogo de suspensão.
Assim sendo, Moreira jogou na baliza; Ricardo Rocha, Argel, Hélder e Cristiano na defesa; Simão na ala-esquerda e Miguel na direita; ao centro uma dupla formada por Tiago e Andersson. Na frente do ataque «encarnado», Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic que ao contrário do que aconteceu na jornada anterior, esteve bastante apagado. Foi sem dúvida uma noite fria («como o jogo»...) e com muita humidade, onde faltaram os golos para aquecer os benfiquistas presentes no Estádio da Luz.
1ª Parte: Frio congelou meio-campo «encarnado»...
O pontapé de saída pertenceu ao Benfica e desde então se viu que esta não seria uma noite para o futebol. Benfica e Belenenses praticaram inicialmente um jogo pobre e lento. Ainda assim, foi o Belenenses que apareceu primeiro na partida e aos 11 minutos, após um bom trabalho individual de Rogério, mas Andersson consegue o desarme no momento certo e evitou males maiores para a turma da Luz. O Benfica tentava então responder de imediato e aos 16 minutos, Simão Sabrosa rematou ao lado do poste da baliza defendida por Marco Aurélio.
Aos 26 minutos, foi a vez de Tiago tentar a sua sorte disparando de longe, mas a bola acaba por sobrar para Miguel que não consegue na emenda, apontar o primeiro golo do jogo. Tiago que apresentou-se esta noite na Luz com uma máscara, tal como se previa, dado que o jogador fracturou o nariz no último encontro, em Alvalade. Coube ao n.º 30 da Luz decidir se jogaria ou não, acabou por decidir positivamente, mostrando o seu profissionalismo e entrega ao Benfica, mas não escondendo de forma alguma, alguma atrapalhação no uso da mesma.
Decorridos que estavam 28 minutos, já 4 cartões amarelos tinham sido mostrados por Bruno Paixão, a jogadores da turma de Belém. O Belenenses parecia querer mandar no jogo e aproveitava um «vazio» existente no meio-campo para avançar no terreno, mas num lance de contra-ataque benfiquista Miguel surge na direita e cruza para a área. Marco Aurélio desvia com os punhos mas a bola sobra para Simão que remata de longe, ao lado, após desvio em Bruno Fernandes.
Entre o minuto 37 e o 40, o Belenenses criou duas situações de perigo para a baliza de Moreira. Até ao intervalo, houve ainda tempo para Andersson ver o cartão amarelo, por falta cometida sobre Neca. Bruno Paixão indicaria de seguida o fim do primeiro tempo, que foi muito pobre em termos de futebol jogado, com equipas muito lentas e com um Belenenses a aproveitar um meio-campo benfiquista que parecia «congelado». Foi notória a ausência de Petit na equipa da Luz que também contou com um Zahovic muito apagado. Para o segundo tempo previa-se alterações...
2ª Parte: Arbitragem «estraga» jogo pobre...
Para o segundo tempo, o técnico José António Camacho, substituiu Fehér por Zahovic. O Benfica apresentou-se mais agressivo, mas ainda assim incapaz de decidir de imediato a partida. Esteve bem o técnico espanhol ao retirar o esloveno, colocando o húngaro que deu mais consistência ao ataque da turma da casa.
Aos 49 minutos, Andersson à entrada da área, na sequência de um pontapé de canto, domina e remata forte para boa defesa de Marco Aurélio. O Benfica parecia querer transfigurar a imagem transmitida no primeiro tempo, tal como o Belenenses que aos 50 minutos, remata forte por intermédio de Eduardo Marques que obrigou Moreira a uma grande defesa, que ainda assim, levou a bola a embater na barra e a sair para canto. O tão desejado futebol aparecia então no Estádio da Luz e o público gostava.
Em 2 minutos, Marco Paulo viu dois cartões amarelos e o consecutivo vermelho. Primeiramente o jogador de Belém simulou uma grande penalidade na área benfiquista e de seguida cometeu penalti sobre Fehér. Ainda assim, refira-se que Simão Sabrosa no lance antecedente à marcação da grande penalidade comete falta sobre Wilson que Bruno Paixão assim não entendeu.
Na conversão, Simão Sabrosa inaugurou o marcador. Estava feito o 1-0 para o Benfica. Marinho Peres mostrava-se bastante desagradado com o lance.
Aos 56 minutos, Ludemar também é expulso e o Benfica passaria a jogar contra nove, mas tal facto parece ter complicado ainda mais (incrivelmente) a situação e a prestação do Benfica em campo. Não era notória a superioridade benfiquista. 69 minutos decorridos, Miguel centra da direita e Nuno Gomes, sem marcação, remata rasteiro mas à figura de Marco Aurélio, que defende com os pés. O jogo parecia aquecer a cada minuto que passava...
Aos 81 minutos e já com Drulovic em campo, o Belenenses desperdiçou uma excelente oportunidade para restabelecer a igualdade. Rogério apareceu sem marcação sobre a direita e, frente a Moreira, remata sobre a trave da baliza benfiquista. No Benfica entrou ainda Peixe que rendeu o jovem Tiago que também viu o cartão amarelo, ficando assim afastado do próximo jogo, no Bessa.
O final da partida chegaria pouco depois, com um resultado final que indicava apenas o único golo de Simão Sabrosa. Uma vitória sem dúvida pouco convincente da turma de Camacho que teve algum mérito nas substituições, corrigindo assim algumas falhas no alinhamento da sua equipa. No entender da equipa do SL-Benfica.com, Simão Sabrosa foi o melhor elemento benfiquista em campo.
Com este resultado, o Benfica soma mais três pontos e aumenta assim, a vantagem sobre o Sporting. Na próxima jornada a equipa da Luz desloca-se ao Bessa, que também não será uma partida fácil para a formação de José António Camacho.
Breves e reacções
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Assim sendo, Moreira jogou na baliza; Ricardo Rocha, Argel, Hélder e Cristiano na defesa; Simão na ala-esquerda e Miguel na direita; ao centro uma dupla formada por Tiago e Andersson. Na frente do ataque «encarnado», Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic que ao contrário do que aconteceu na jornada anterior, esteve bastante apagado. Foi sem dúvida uma noite fria («como o jogo»...) e com muita humidade, onde faltaram os golos para aquecer os benfiquistas presentes no Estádio da Luz.
1ª Parte: Frio congelou meio-campo «encarnado»...
O pontapé de saída pertenceu ao Benfica e desde então se viu que esta não seria uma noite para o futebol. Benfica e Belenenses praticaram inicialmente um jogo pobre e lento. Ainda assim, foi o Belenenses que apareceu primeiro na partida e aos 11 minutos, após um bom trabalho individual de Rogério, mas Andersson consegue o desarme no momento certo e evitou males maiores para a turma da Luz. O Benfica tentava então responder de imediato e aos 16 minutos, Simão Sabrosa rematou ao lado do poste da baliza defendida por Marco Aurélio.
Aos 26 minutos, foi a vez de Tiago tentar a sua sorte disparando de longe, mas a bola acaba por sobrar para Miguel que não consegue na emenda, apontar o primeiro golo do jogo. Tiago que apresentou-se esta noite na Luz com uma máscara, tal como se previa, dado que o jogador fracturou o nariz no último encontro, em Alvalade. Coube ao n.º 30 da Luz decidir se jogaria ou não, acabou por decidir positivamente, mostrando o seu profissionalismo e entrega ao Benfica, mas não escondendo de forma alguma, alguma atrapalhação no uso da mesma.
Decorridos que estavam 28 minutos, já 4 cartões amarelos tinham sido mostrados por Bruno Paixão, a jogadores da turma de Belém. O Belenenses parecia querer mandar no jogo e aproveitava um «vazio» existente no meio-campo para avançar no terreno, mas num lance de contra-ataque benfiquista Miguel surge na direita e cruza para a área. Marco Aurélio desvia com os punhos mas a bola sobra para Simão que remata de longe, ao lado, após desvio em Bruno Fernandes.
Entre o minuto 37 e o 40, o Belenenses criou duas situações de perigo para a baliza de Moreira. Até ao intervalo, houve ainda tempo para Andersson ver o cartão amarelo, por falta cometida sobre Neca. Bruno Paixão indicaria de seguida o fim do primeiro tempo, que foi muito pobre em termos de futebol jogado, com equipas muito lentas e com um Belenenses a aproveitar um meio-campo benfiquista que parecia «congelado». Foi notória a ausência de Petit na equipa da Luz que também contou com um Zahovic muito apagado. Para o segundo tempo previa-se alterações...
2ª Parte: Arbitragem «estraga» jogo pobre...
Para o segundo tempo, o técnico José António Camacho, substituiu Fehér por Zahovic. O Benfica apresentou-se mais agressivo, mas ainda assim incapaz de decidir de imediato a partida. Esteve bem o técnico espanhol ao retirar o esloveno, colocando o húngaro que deu mais consistência ao ataque da turma da casa.
Aos 49 minutos, Andersson à entrada da área, na sequência de um pontapé de canto, domina e remata forte para boa defesa de Marco Aurélio. O Benfica parecia querer transfigurar a imagem transmitida no primeiro tempo, tal como o Belenenses que aos 50 minutos, remata forte por intermédio de Eduardo Marques que obrigou Moreira a uma grande defesa, que ainda assim, levou a bola a embater na barra e a sair para canto. O tão desejado futebol aparecia então no Estádio da Luz e o público gostava.
Em 2 minutos, Marco Paulo viu dois cartões amarelos e o consecutivo vermelho. Primeiramente o jogador de Belém simulou uma grande penalidade na área benfiquista e de seguida cometeu penalti sobre Fehér. Ainda assim, refira-se que Simão Sabrosa no lance antecedente à marcação da grande penalidade comete falta sobre Wilson que Bruno Paixão assim não entendeu.
Na conversão, Simão Sabrosa inaugurou o marcador. Estava feito o 1-0 para o Benfica. Marinho Peres mostrava-se bastante desagradado com o lance.
Aos 56 minutos, Ludemar também é expulso e o Benfica passaria a jogar contra nove, mas tal facto parece ter complicado ainda mais (incrivelmente) a situação e a prestação do Benfica em campo. Não era notória a superioridade benfiquista. 69 minutos decorridos, Miguel centra da direita e Nuno Gomes, sem marcação, remata rasteiro mas à figura de Marco Aurélio, que defende com os pés. O jogo parecia aquecer a cada minuto que passava...
Aos 81 minutos e já com Drulovic em campo, o Belenenses desperdiçou uma excelente oportunidade para restabelecer a igualdade. Rogério apareceu sem marcação sobre a direita e, frente a Moreira, remata sobre a trave da baliza benfiquista. No Benfica entrou ainda Peixe que rendeu o jovem Tiago que também viu o cartão amarelo, ficando assim afastado do próximo jogo, no Bessa.
O final da partida chegaria pouco depois, com um resultado final que indicava apenas o único golo de Simão Sabrosa. Uma vitória sem dúvida pouco convincente da turma de Camacho que teve algum mérito nas substituições, corrigindo assim algumas falhas no alinhamento da sua equipa. No entender da equipa do SL-Benfica.com, Simão Sabrosa foi o melhor elemento benfiquista em campo.
Com este resultado, o Benfica soma mais três pontos e aumenta assim, a vantagem sobre o Sporting. Na próxima jornada a equipa da Luz desloca-se ao Bessa, que também não será uma partida fácil para a formação de José António Camacho.
Breves e reacções
Reportagem na Luz de: Rafael Santos