Outros estádios

Terras do Desembargador (1904-1906)

 

Campo da Feiteira (1907-1911)

 

Sete Rios (1913 - 1917)

 

Campo de Benfica (1917-1925)

 

Amoreiras (1925 - 1940)

 

Campo Grande (1941 -1954)

 

Estádio da Luz (1954 - 2003)

 

O Estádio da Luz tinha no fim da sua vida capacidade para 78 mil espectadores, devido à instalação de cadeiras e de outros melhoramentos. Aquando da inauguração, em 1954, a Luz tinha 50 mil lugares. A partir da construção do Terceiro Anel, em 1960, passou a ter cerca de 80 mil lugares. Com a conclusão do Terceiro Anel em 1985, o Estádio da Luz fica com capacidade para 120 mil espectadores, tornando-se assim o maior estádio da Europa e o 3º maior do Mundo.

Terceiro anel: "o inferno da Luz"
A direcção de Maurício Vieira de Brito não descurava a progressiva melhoria das instalações do clube e, após a inauguração da iluminação do Estádio, foi aberto aos adeptos o famoso "terceiro anel". A nova bancada cedo se transformou na ilustração viva do carisma e da paixão que, desde então, se associam à "catedral" benfiquista.
Como alguém escreveu com propriedade, o "terceiro anel" cedo foi visto como a "sagração de uma solidariedade", como o resultado de um esforço colectivo de uma geração de benfiquistas, à imagem da própria construção do Estádio. O novo "terceiro anel" funcionou sempre com uma espécie de décimo segundo jogador, um elemento que se viria a tornar decisivo em muitas e importantes vitórias do futebol benfiquista pelos tempos fora.
O causídico e antigo dirigente do clube, Alfredo Gaspar, descreveu no "Público" essa mística associada ao "inferno da Luz": "Era muito bonito, porque se choravam lágrimas de alegria, mas quem pegasse nelas e as atirasse ao ar, via que se transformavam no céu em pequeninas estrelas brilhantes. Nesses momentos, os atletas do clube eram sublimes".

Fotoreport: Estádio da Luz (1954 - 2003)
Fotoreport: Inicio da demolição - janeiro 2002
Fotoreport: O ultimo inferno da luz