A equipa do Benfica defrontou este domingo a turma orientada por António Sousa, numa partida que se adivinhava difícil para os homens de Camacho que a meio da semana defrontaram a Académica, numa partida em atraso da SuperLiga. A turma da Luz não se alterou muito, relativamente a essa partida de Coímbra e assim sendo, Moreira alinhou na baliza; Miguel, Argel, Hélder e Ricardo Rocha na defesa; Geovanni, Tiago, Petit e Simão no meio-campo; Nuno Gomes e Sokota na frente.
Ao contrário do que aconteceu no jogo inaugural do novo estádio, frente ao Nacional de Montevideo, as bancadas da Luz não registaram tanta afluência, mais ainda assim a confusão foi muita á entrada, dado que os acessos ao novo recinto das águias ainda está inacabado.
1.ª Parte: Benfica superior frente a um Beira-Mar batalhador...
Quanto ao jogo, o Benfica entrou bem na partida mas cedo, o Beira-Mar tentava mostrar aos da casa que não tinha vindo a Lisboa para cumprir calendário. Até porque o Benfica no início, era 4º classificado da Superliga com 17 pontos (mas menos um jogo) enquanto o Beira-Mar ocupava a 6ª posição, apenas com menos um ponto que as «águias».
Mas o Benfica a jogar em casa também tinha algo a dizer e aos 4 minutos já um livre perigoso de Simão levava perigo para a baliza aveirense. Simão rematou em arco, a bola bateu nas costas de Juninho Petrolina e seguiu para canto. Marriot parecia batido. Dois minutos após, os visitantes respondiam após excelente jogada de Kingsley que obrigou Moreira a «voar» para defender.
Mas ainda assim, era o Benfica quem estava mais próximo do golo e aos 9 minutos uma bela jogada do ataque benfiquista, com Geovanni a libertar para Miguel, na direita criou perigo para os aveirenses. O cruzamento do lateral encarnado dirigia-se para Simão, mas Areias antecipou-se no corte. Faltou sorte na finalização.
{mostrarimagem("dsc_0147.jpg","right","$legenda")}Mas o jogo ia decorrendo e muito equilibrado. Aos 30 minutos o Benfica esteve de novo em evidência após um tiraço de Sokota, com a bola a sair poucos centímetros acima da trave. Marriot parecia estar no caminho, mas o remate foi muito forte. Os adeptos começavam então a desesperar, até que aos 31 minutos a bola entrou na baliza dos visitantes, após remate de Argel, mas o árbitro invalidou o golo. No entender de Carlos Xistra, o remate do brasileiro, com o pé, surge numa altura em que Marriot já teria agarrado a bola, situação que deixa algumas dúvidas após o visionamento das imagens da SporTv. Refira-se também que o juíz da partida não teve igual critério no decorrer dos 90 minutos.
Mas o golo do Benfica acabaria por acontecer alguns minutos mais tarde. O marcador apontava 41 minutos de jogo quando Simão Sabrosa inaugurou o marcador. Sobre a meia-esquerda, no bico da grande área, Simão rematou em arco, ao poste mais distante. A bola desvia ainda ligeiramente na cabeça de Sandro e bate Marriot. Estava feito o 1-0 para os da casa.
Até ao intervalo pouco mais a registar em ambas as equipas. A vantagem era então, merecida para o Benfica, que tinha tido mais tempo de posse de bola e por ter sido incomparavelmente a equipa mais rematadora. O Beira Mar teve um período bastante difícil, do qual conseguiu sair ileso, acabando por sofrer o golo já no escoar de uma primeira parte bastante movimentada, com poucas paragens, mas sem muitas oportunidades claras.
2.ª Parte: Beira-Mar virou o resultado perante o relaxe «encarnado»
{mostrarimagem("dsc_0115.jpg","left","$legenda")}Para o segundo tempo, ambos os treinadores decidiram manter as equipas, mas foi o Beira-Mar que apareceu em melhor forma. E aos 51 minutos seria então restabelecida a igualdade por Sandro na sequência de um canto marcado por Levato, a defesa do Benfica aliviou, Juninho Petrolina rematou à entrada da área, e a bola sofreu um desvio no corpo de Hélder dando a Sandro a possibilidade de desviar para as redes de Moreira. Estava feito o 1-1.
Os jogadores de Camacho tentavam responder, mas nem sempre com êxito. Aos 58 minutos uma excelente «tabelinha» entre Sokota e Nuno Gomes, no lado esquerdo do ataque do Benfica, mas quando o número «21» preparava o remate final, diante de Marriot, Areias e Alcaraz prenderam a bola e cortaram o lance. O desespero era total nas bancadas do novo estádio.
O público pediu Roger e Camacho colocou-o em campo, mas pouco de novo o brasileiro imprimiu na equipa. Até que foi mesmo o Beira-Mar a equipa em maior evidência. Aos 64 minutos surgiu então o 2-1 para o Beira-Mar por por Winjhard. Juninho Petrolina chocou com Hélder à entrada da área e a bola sobrou para Wijhard que teve todo o tempo do mundo para bater Moreira pela segunda vez. Os assubios tomavam conta dos adeptos e Manuel Vilarinho que assistiu á partida na bancada nem queria acreditar no que assistia.
O jogo começava então a tornar-se mais pesado com o Benfica em busca do golo e o Beira-Mar a tentar defender ao máximo, colocando todos os seus jogadores atrás da linha da bola. {mostrarimagem("dsc_0212.jpg","right","$legenda")}Aos 70 minutos o Benfica voltava a criar perigo, desta feita por Petit, na marcação de um livre ligeiramente descaído para a esquerda, atirando forte a rasar a barra.
Até ao final do jogo só Carlitos e Roger tentavam criar perigo, mas o Benfica sentida dificuldades em chegar á baliza adversária. Aos 90 minutos de jogo um livre de Petit sobre a esquerda para Nuno Gomes que tentou o desvio levando a bola ao poste, criou perigo. O empate esteve à vista... mas faltou sorte.
O primeiro jogo oficial na nova Catedral terminaria então após os 4 minutos de compensação e com um enorme coro de assobios. O Benfica foi para o intervalo relaxado com a curta vantagem e não contou com a forte reacção dos aveirenses que, em poucos minutos, viraram o resultado. Depois os encarnados não encontraram soluções para inverter a solução. Camacho tentou tudo, com as entradas de Carlitos e Roger, mas a equipa de António Sousa defendeu muito bem a vantagem. O Beira Mar chega ao segundo lugar com os mesmos pontos que o Sporting. Quanto ao Benfica, encontra-se a 11 pontos do líder, F.C.Porto.
Seguem-se as provas europeias, onde o Benfica recebe na próxima quinta-feira o Molde, num jogo inserido na 2.ª eliminatória da Taça UEFA.
Reportagem de: Rafael Santos
Ao contrário do que aconteceu no jogo inaugural do novo estádio, frente ao Nacional de Montevideo, as bancadas da Luz não registaram tanta afluência, mais ainda assim a confusão foi muita á entrada, dado que os acessos ao novo recinto das águias ainda está inacabado.
1.ª Parte: Benfica superior frente a um Beira-Mar batalhador...
Quanto ao jogo, o Benfica entrou bem na partida mas cedo, o Beira-Mar tentava mostrar aos da casa que não tinha vindo a Lisboa para cumprir calendário. Até porque o Benfica no início, era 4º classificado da Superliga com 17 pontos (mas menos um jogo) enquanto o Beira-Mar ocupava a 6ª posição, apenas com menos um ponto que as «águias».
Mas o Benfica a jogar em casa também tinha algo a dizer e aos 4 minutos já um livre perigoso de Simão levava perigo para a baliza aveirense. Simão rematou em arco, a bola bateu nas costas de Juninho Petrolina e seguiu para canto. Marriot parecia batido. Dois minutos após, os visitantes respondiam após excelente jogada de Kingsley que obrigou Moreira a «voar» para defender.
Mas ainda assim, era o Benfica quem estava mais próximo do golo e aos 9 minutos uma bela jogada do ataque benfiquista, com Geovanni a libertar para Miguel, na direita criou perigo para os aveirenses. O cruzamento do lateral encarnado dirigia-se para Simão, mas Areias antecipou-se no corte. Faltou sorte na finalização.
{mostrarimagem("dsc_0147.jpg","right","$legenda")}Mas o jogo ia decorrendo e muito equilibrado. Aos 30 minutos o Benfica esteve de novo em evidência após um tiraço de Sokota, com a bola a sair poucos centímetros acima da trave. Marriot parecia estar no caminho, mas o remate foi muito forte. Os adeptos começavam então a desesperar, até que aos 31 minutos a bola entrou na baliza dos visitantes, após remate de Argel, mas o árbitro invalidou o golo. No entender de Carlos Xistra, o remate do brasileiro, com o pé, surge numa altura em que Marriot já teria agarrado a bola, situação que deixa algumas dúvidas após o visionamento das imagens da SporTv. Refira-se também que o juíz da partida não teve igual critério no decorrer dos 90 minutos.
Mas o golo do Benfica acabaria por acontecer alguns minutos mais tarde. O marcador apontava 41 minutos de jogo quando Simão Sabrosa inaugurou o marcador. Sobre a meia-esquerda, no bico da grande área, Simão rematou em arco, ao poste mais distante. A bola desvia ainda ligeiramente na cabeça de Sandro e bate Marriot. Estava feito o 1-0 para os da casa.
Até ao intervalo pouco mais a registar em ambas as equipas. A vantagem era então, merecida para o Benfica, que tinha tido mais tempo de posse de bola e por ter sido incomparavelmente a equipa mais rematadora. O Beira Mar teve um período bastante difícil, do qual conseguiu sair ileso, acabando por sofrer o golo já no escoar de uma primeira parte bastante movimentada, com poucas paragens, mas sem muitas oportunidades claras.
2.ª Parte: Beira-Mar virou o resultado perante o relaxe «encarnado»
{mostrarimagem("dsc_0115.jpg","left","$legenda")}Para o segundo tempo, ambos os treinadores decidiram manter as equipas, mas foi o Beira-Mar que apareceu em melhor forma. E aos 51 minutos seria então restabelecida a igualdade por Sandro na sequência de um canto marcado por Levato, a defesa do Benfica aliviou, Juninho Petrolina rematou à entrada da área, e a bola sofreu um desvio no corpo de Hélder dando a Sandro a possibilidade de desviar para as redes de Moreira. Estava feito o 1-1.
Os jogadores de Camacho tentavam responder, mas nem sempre com êxito. Aos 58 minutos uma excelente «tabelinha» entre Sokota e Nuno Gomes, no lado esquerdo do ataque do Benfica, mas quando o número «21» preparava o remate final, diante de Marriot, Areias e Alcaraz prenderam a bola e cortaram o lance. O desespero era total nas bancadas do novo estádio.
O público pediu Roger e Camacho colocou-o em campo, mas pouco de novo o brasileiro imprimiu na equipa. Até que foi mesmo o Beira-Mar a equipa em maior evidência. Aos 64 minutos surgiu então o 2-1 para o Beira-Mar por por Winjhard. Juninho Petrolina chocou com Hélder à entrada da área e a bola sobrou para Wijhard que teve todo o tempo do mundo para bater Moreira pela segunda vez. Os assubios tomavam conta dos adeptos e Manuel Vilarinho que assistiu á partida na bancada nem queria acreditar no que assistia.
O jogo começava então a tornar-se mais pesado com o Benfica em busca do golo e o Beira-Mar a tentar defender ao máximo, colocando todos os seus jogadores atrás da linha da bola. {mostrarimagem("dsc_0212.jpg","right","$legenda")}Aos 70 minutos o Benfica voltava a criar perigo, desta feita por Petit, na marcação de um livre ligeiramente descaído para a esquerda, atirando forte a rasar a barra.
Até ao final do jogo só Carlitos e Roger tentavam criar perigo, mas o Benfica sentida dificuldades em chegar á baliza adversária. Aos 90 minutos de jogo um livre de Petit sobre a esquerda para Nuno Gomes que tentou o desvio levando a bola ao poste, criou perigo. O empate esteve à vista... mas faltou sorte.
O primeiro jogo oficial na nova Catedral terminaria então após os 4 minutos de compensação e com um enorme coro de assobios. O Benfica foi para o intervalo relaxado com a curta vantagem e não contou com a forte reacção dos aveirenses que, em poucos minutos, viraram o resultado. Depois os encarnados não encontraram soluções para inverter a solução. Camacho tentou tudo, com as entradas de Carlitos e Roger, mas a equipa de António Sousa defendeu muito bem a vantagem. O Beira Mar chega ao segundo lugar com os mesmos pontos que o Sporting. Quanto ao Benfica, encontra-se a 11 pontos do líder, F.C.Porto.
Seguem-se as provas europeias, onde o Benfica recebe na próxima quinta-feira o Molde, num jogo inserido na 2.ª eliminatória da Taça UEFA.
Reportagem de: Rafael Santos