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A coordenadora da secção de atletismo do Benfica destacou hoje a "espetacular" prestação na Taça dos Campeões Europeus de corta-mato, nomeadamente o segundo lugar em seniores masculinos apenas com o contributo de atletas portugueses. "Conseguimos um espetacular segundo lugar em seniores masculinos, só com atletas portugueses. Tem sido uma aposta nossa, lutar com as armas que temos", disse Ana Oliveira. O Benfica foi segundo classificado na prova masculina da Taça dos Campeões Europeus de corta-mato, disputada na pista das Açoteias, em Albufeira, e a nível individual Rui Pedro Silva foi o melhor português, no quarto lugar. "Sinto-me honrada e orgulhosa, como benfiquista e como portuguesa, por esta corrida espetacular. Foi um esforço individual e coletivo tremendo, num trabalho espetacular de todos, liderados pelo atleta mais velho, Ricardo Ribas, que serviu de elo de ligação entre todos", destacou a dirigente "encarnada". O melhor atleta do Benfica, Rui Pedro Silva (quarto classificado), admitiu que a corrida lhe correu "melhor do que estava à espera", descrevendo uma prova "muito boa" e que serviu de "bom ensaio" para o campeonato nacional de corta-mato. "Fui para a frente para tentar desgastá-los, mas eles são muito fortes e conseguiram reagir. Dei o meu máximo e o objetivo principal era ajudar a equipa a chegar ao pódio", acrescentou o atleta. Na prova de seniores femininos, um desfalcado Maratona (sexto em termos coletivos) teve em Leonor Carneiro a sua melhor representante individual, no 25.º lugar. "Estou cansada mas satisfeita. Nem ligo muito à classificação, porque havia aqui atletas de grande qualidade. Acho que fiz uma boa prova. A equipa estava desfalcada, depois da saída da Dulce [Félix] e do impedimento da Sara [Moreira], mas, tendo em conta que [a equipa] esteve para acabar no verão, até foi positivo", disse a atleta. A prestação portuguesa na Taça dos Campeões Europeus de corta-mato contou ainda com o pódio coletivo do Benfica na prova de juniores masculinos, no terceiro lugar, falhando a revalidação do título conquistado nos dois anos anteriores. "Vínhamos para tentar revalidar o título, mas sabíamos que as equipas turcas estavam muito fortes. Foi uma prova duríssima e, a certa altura, tentei resguardar-me, mas percebi que tinha de dar tudo e acabou por ser bom chegar ao pódio em termos coletivos", disse Miguel Marques, o melhor atleta "encarnado", na sétima posição.