Análise completa ao Sevilha

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Ponto forte: o equilíbrio como ponto fundamental
Unai Emery é um técnico que gosta pouco do risco. É provável até que partilhe da opinião de Vítor Pereira, quando este diz que prefere ganhar 1-0 do que 4-3. O equilíbrio é, por isso, uma questão fundamental neste Sevilha. A equipa arrisca pouco em ataque organizado, e também raramente é apanhada em desequilíbrio defensivo. Não costumam permitir que o jogo fique partido, e por isso o número de golos em transição rápida é reduzido (apenas nove marcados e sete sofridos dessa forma).

Ponto fraco: dependência de Rakitic
Adiantando desde já quem é a principal ameaça, a fraqueza do Sevilha é mesmo a dependência do médio croata, que se tem apresentado a um nível absolutamente fantástico esta época. Rara é a jogada de ataque que não passa pelos seus pés, e os colegas andam inevitavelmente à sua procura na construção das jogadas. Se Rakitic não tiver espaço (o que não é fácil), a equipa fica sem ideias.

Principal ameaça: Ivan Rakitic
Época absolutamente assombrosa do internacional croata. Os números dizem tudo: treze golos e dezassete assistências esta época!! Só aqui temos um terço dos golos da formação espanhola. Tanto joga como médio ofensivo em 4x2x3x1 como mais recuado, em 4x4x2, mas sempre como passagem obrigatória para a construção dos ataques. Está numa fase em que mete a bola onde quer, basicamente, não só em bola corrida como também nas situações de bola parada.