Fonte
www.record.pt
Anderson Lima é dado como mais que provável reforço do Benfica na imprensa brasileira. O lateral/médio direito de 29 anos do Grêmio de Porto Alegre encaixa no perfil traçado pelos técnicos e dirigentes encarnados mas, por agora, nem José Antonio Camacho nem Luís Filipe Vieira tomaram decisões. Já o jogador, por seu lado, está decidido: “Ir para o Benfica seria um sonho”.
“Seria o melhor presente de Natal de toda a minha carreira. Poder jogar na Europa, ainda para mais em Portugal e num clube como o Benfica é uma oportunidade fantástica, não pensaria duas vezes”, resumiu o brasileiro a Record.
Mas de concreto não há nada. Anderson Lima também está atento à imprensa brasileira e chegou a falar com familiares de Argel para se informar sobre o clube e respectivas pretensões mas aguarda por um contacto formal. “Só sei o que se fala na imprensa. O Argel é muito meu amigo mas não falei com ele, falei com o sogro dele”.
Quando esteve em Agosto no Estádio da Luz no jogo particular entre Benfica e Grêmio (1-1), o jogador teve oportunidade de jantar com o defesa-central do Benfica e com Rodrigo Fabri. “Argel e Rodrigo já me disseram que Lisboa é uma cidade maravilhosa. E eu comprovei nessa viagem”.
Anderson seria sempre uma aquisição barata para o Benfica porque está em fim de contrato: “Eu tenho contrato com o Grêmio até 3 de Fevereiro de 2003. Mas o clube deve-me uma verba. Eu sei que o mercado em Portugal encerra a 31 de Janeiro. Só que como o clube me deve o tal dinheiro, quem sabe se poderia fazer um acordo para a minha libertação uns dias antes?”, pergunta-se.
Conhecido por marcar muitos golos para defesa, Anderson define-se como “bom cobrador de livres e jogador experiente”. “Actuei no Santos e no São Paulo e fiz sempre parte das selecções brasileiras jovens”.
Um defesa que marcou 12 golos
Anderson foi o terceiro melhor marcador do Grêmio ao longo de 2002, com 12 golos, somadas todas as competições: só a estrela da companhia, Rodrigo Fabri, e o avançado, Rodrigo Mendes, marcaram mais. A queda para as bolas paradas e o facto de a sua equipa dar liberdade aos laterais, justificam tantos golos.