Fonte
www.abola.pt
À luz da Lei Bosman, qualquer jogador pode assinar contrato com outro clube a seis meses de terminar o vínculo com o emblema a que está ligado. Por isso, é natural que os atletas que terminam a ligação ao Benfica sejam abordados para acertar as respectivas renovações. Foi precisamente isso que se verificou em relação a Andersson. O médio foi recentemente sondado pelos dirigentes benfiquistas, de forma informal, com o objectivo de lhe comunicarem a vontade de tê-lo nas fileiras da Luz nos próximos anos. Tratou-se, por enquanto, de uma mera abordagem, mas igualmente simbólica, pois o mesmo ainda não se verificou relativamente a outros jogadores que também terminam contrato no final da presente época.
Não é preciso ser uma estrela
Andersson é a prova de que não é preciso ser uma estrela para agradar a um treinador. Não está no rol dos principais protagonistas da equipa, mas raramente joga mal. E joga muitas vezes, independentemente do técnico: Toni e Jesualdo Ferreira confiaram em muitas ocasiões no número 7; José Antonio Camacho mantém a mesma bitola e, ao que parece, concorda com a renovação do seu contrato. Pode não ser uma das primeiras opções, mas é sempre convocado quando está apto. Anderson vai na terceira época ao serviço do Benfica. Faz 30 anos no dia 15 de Março do próximo ano e, na presente temporada, já realizou cinco jogos, somando um total de 193 minutos. Na época passada actuou em 16 partidas e em 2001/02 fez 23 jogos e marcou um golo (o único do sueco em encontros oficiais), na goleada imposta pelo Benfica ao Paços de Ferreira.
Dois titulares e dois suplentes incertos
Andersson não é o único jogador do plantel em final de contrato. Também Hélder, Argel, Carlitos e Fernando Aguiar terminam os respectivos vínculos no Verão de 2004. No caso dos dois primeiros trata-se de dois titulares e formam justamente a dupla de centrais mais utilizada nos últimos três anos, enquanto os dois últimos, por razões diferentes, não têm representado opção para Camacho. Resta saber qual será a posição a tomar pela SAD relativamente a este quarteto. O início de 2004 será o período fulcral para se conhecerem as intenções dos dirigentes. Quem não for abordado, não deve renovar