Aumento capital

Aumento de capital em fase de estudo Ainda é relativamente cedo para saber quais os contornos da segunda fase do aumento de capital da Benfica, SAD. Tudo leva a crer que a operação será efectuada antes do final do ano, de preferência numa altura em que os resultados da equipa de futebol ajudem ao sucesso. Para já, estão por clarificar alguns aspectos, por forma a que a subscrição pública resulte no encaixe de importantes meios financeiros. Luís Filipe Vieira anunciou anteontem, durante a comemoração do quarto aniversário da Casa do Benfica em Vila Praia de Âncora, que poderá estar para breve um novo aumento de capital da SAD. A operação tem vindo a ser preparada com todo o rigor, faltando ainda clarificar alguns aspectos para que fiquem reunidas todas as condições fundamentais ao sucesso da subscrição pública. No primeiro aumento de capital, que previa um encaixe na ordem dos 7 milhões de contos, a realização de acções ficou aquém do esperado, o que levou Manuel Vilarinho a subscrever 4,2 milhões de títulos, tendo como avalistas um grupo de investidores benfiquistas. O segundo aumento visa, naturalmente, o encaixe de meios financeiros importantes para a continuidade do projecto empresarial encarnado, não sendo conhecido, para já, o encaixe pretendido. O plano traçado no início apontava para 15 milhões de contos, mas é possível que a experiência resultante da primeira operação leve a uma revisão dos objectivos financeiros. Apelo do gestor Da parte do gestor do futebol profissional já ficou o apelo a todos os benfiquistas para que ajudem o clube na sua caminhada que visa devolver a glória ao clube, depois de reconquistada a credibilidade. «É importante que toda a família benfiquista esteja sensibilizada para os nossos problemas. Necessitamos da ajuda de todos: tornem-se sócios, vão ao Estádio da Luz ver jogos ou comprem o nosso merchandising. Aproveito para lançar mais um desafio: possivelmente, vai haver necessidade de fazermos um aumento de capital da SAD e é fundamental que saibam responder e provem que somos seis milhões. Se queremos que a instituição possa voltar a dar as alegrias que já deu, ela irá pedir ajuda. Não podem pedir que seja apenas a meia-dúzia de homens a esforçarem-se para que isso aconteça», disse.