Benfica “in” festa

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O nosso Clube já está na 5ª eliminatória da Taça de Portugal. No Municipal da Maia, a equipa benfiquista não teve dificuldades em vencer o seu primeiro adversário na prova, que apesar de tudo se bateu com dignidade. Foi um jogo agradável de seguir, mas que valeu, sobretudo, pelos primeiros 45 minutos. Quem assistiu à primeira parte do encontro, não esperava que o espectáculo viesse a declinar na etapa final. No início, o jogo parecia prometer, com as duas equipas a praticarem um futebol aberto e a rubricarem lances vistosos. Foi mesmo o Infesta quem criou a primeira ocasião de perigo, com um remate de fora da área a que Enke não correspondeu da melhor forma, evitando, porém, o pior. A equipa nortenha dava então sinal de que venderia cara a derrota. Durante o quarto de hora inicial sucederam-se os lances de perigo, com as duas equipas a fazerem questão de presentearem o público com um bom espectáculo de futebol. Seguiu-se um período em que foi notório o esforço benfiquista de tentar ganhar ascendente sobre a turma adversária. Mantorras e Miguel, na frente, procuravam abrir espaços no cordão defensivo matosinhense, mas a falta de pontaria e a sagacidade do guardião Bruno adiavam o golo encarnado. Aos 38 minutos, finalmente, Mantorras evoluiu na direita e, quase em cima da linha de fundo, pontapeou o esférico para o miolo da área, na tentativa de interceptar Miguel. O defesa direito do Infesta interviu de forma infeliz no lance, dando à bola a direcção errada e cometendo um autogolo. No minuto seguinte, de novo Mantorras, lançado em corrida, entrou na área e foi derrubado em falta pelo guardião do Infesta. Grande penalidade indiscutível, que Drulovic se encarregou de concretizar. Sentiu-se neste momento que o Benfica havia dado a machadada final no adversário. A própria equipa o terá sentido e, após os 10 minutos iniciais do segundo tempo, o excesso de confiança gerou uma espécie de conformismo colectivo, não voltando o Benfica a mostrar a mesma alegria e sentido de baliza que até aí revelara. O infesta perdeu igualmente fulgor e contribuiu para o adormecimento da formação encarnada. O jogo perdeu brilho e história. As substituições efectuadas por Toni não produziram os efeitos desejados na acção da equipa, mantendo-se a tónica da apatia e da falta de concentração. À excepção do 3º golo benfiquista - obtido ao cair do pano, na sequência de uma boa iniciativa de Cabral, a que Porfírio deu o melhor seguimento - ficaram na retina 3 magros lances. Um remate de Meira, um pontapé vistoso de Baião e uma cabeçada bem medida de Argel. Esperava-se mais, mas o Benfica mereceu o triunfo e cumpriu o objectivo de seguir em frente na Taça de Portugal. No final do encontro, Toni era um homem satisfeito: «Não aconteceu Taça. O Benfica teve uma atitude séria e profissional. Os jogadores tiveram respeito pelo Infesta e isso produziu resultados. O Infesta desta noite foi uma equipa bem organizada. Criou boas situações, mas nós respondemos bem», referiu o técnico, concluindo – uma vez mais - com um elogio ao treinador adversário, relevando o valor do Augusto Mata e o trabalho desenvolvido por este ao longo de duas décadas ao serviço do Clube de S. Mamede.