Fonte
www.record.pt
A Benfica, SAD vai poupar cerca de um milhão e duzentos e cinquenta mil euros com as saídas de Roger, Andersson, Anderson Luiz, André e Carlitos (este ainda não tem a sua situação completamente definida) durante esta reabertura do mercado de transferências. É esta verba (pouco mais de 200 mil contos na moeda antiga) que os debilitados cofres encarnados vão arrecadar com o facto de não ter que pagar os salários destes cinco atletas.
Contudo, os casos são substancialmente diferentes. Andersson e Carlitos tinham vínculos contratuais com o clube da Luz válido até ao final da corrente temporada. Ao rescindirem os contratos, os encarnados poupam alguns meses de ordenados destes dois atletas, pouco utilizados por José Antonio Camacho nos últimos tempos. Ainda mais proveitosa foi a rescisão com o avançado André. O brasileiro tinha contrato com o Benfica até ao fim da próxima temporada, poupando assim quase um ano e meio de salários.
Para além das rescisões amigáveis, a SAD benfiquista procedeu ainda aos empréstimo de Roger e Anderson Luiz. O primeiro volta ao Fluminense sendo os salários até 31 de Dezembro repartidos pelos dois clubes em partes iguais. O clube carioca poderá ainda ficar com opção de compra sobre o médio. Anderson foi cedido até ao final da época à Naval, que suportará os seus salários na íntegra.
Seguir exemplo do Real Madrid
Também o Real Madrid já seguiu esta política de redução de custos, nomeadamente no início desta temporada, altura em que reduziu e muito o seu plantel. McManaman (Man. City) e Makelele (Chelsea) foram vendidos, Tote (Betis) dispensado e vários jogadores foram cedidos a título de empréstimo com os "merengues" a pouparem os salários, como foram os casos de Celades (Bordéus), Morientes (Monaco), Flávio Conceição (Dortmund), Julio César (Valladolid), Munitis (Deportivo Corunha) e mais recentemente Ruben (Borussia Mönchengladbach). Os "galácticos" também poupam.