A queda a pique desde a vitória com o FC Porto está a preocupar os benfiquistas que nos últimos três jogos da equipa assistiram ao mesmo número de derrotas. José Manuel Capristano, antigo vice-presidente, alerta de que "não pode haver mais percalços"
Em declarações a Bola Branca, Capristano alerta para a pequena margem de manobra que o Benfica tem, face às duas derrotas consecutivas para o campeonato. "Confio no presidente do Benfica, que fará o possível para endireitar as coisas, para conseguir o que almejou, que é a dita 'reconquista'. Para isso não pode haver mais percalços".
"Num campeonato onde a diferença entre os clubes é muito grande, não se pode perder seis pontos com equipas de meio da tabela. São pontos difíceis de recuperar. Basta olhar para o FC Porto, Sporting e Braga que ganharam os jogos. Anormal foi o resultado do Benfica".
O jogo frente ao Ajax assume contornos de decisivo para o emblema da Luz, também pelo aspeto financeiro na qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
"É um jogo de alto risco. Os treinadores passam e o Benfica fica. Os treinadores são escravos dos resultados, mas o presidente que manter o treinador e ele é que sabe. Melhor que ninguém, é o presidente que está interessado que o Benfica vingue. É um jogo muito difícil e importante, mais para o Benfica do que para o treinador, porque o clube precisa desse dinheiro".
O antigo vice-presidente apela aos adeptos que "apoiem a equipa e "sem assobios ou lenços brancos" nas bancadas e sublinha a qualidade do plantel como fator de desalento adicional. "Temos um plantel riquíssimo, muitos internacionais. Não há subjetividade. Somos o pior ataque dos últimos anos, pior defesa dos últimos 17 anos. Contra factos, não há argumentos".
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