Em entrevista a O JOGO, Cristante, jogador do Benfica emprestado ao Pescara, explicou ter saído por precisar de jogar com regularidade. Garante ter crescido e aprendido muito em Lisboa. Ainda pode voltar.
Contratado ao AC Milan como uma grande promessa do futebol italiano, Cristante não conseguiu afirmar-se nem com Jorge Jesus, nem com Rui Vitória. Emprestado este ano ao Pescara, o médio começa a mostrar qualidades.
Reconhecendo que "depois do primeiro ano no Benfica talvez esperasse mais espaço", sob o comando de Rui Vitória, o futebolista reconhece que "talvez pudesse ter feito também mais". "Mas agora já passou, penso no futuro. Não quero polémica, quero é jogar", sublinha, explicando o que não resultou: "Precisava de tempo. Podia ter esperado, mas não pude fazê-lo. A minha estrutura e a minha idade obrigavam-me a procurar uma solução diferente do que o Benfica. Mas não deixo de agradecer ao clube: cresci e aprendi muito em Lisboa."
Muito considerado em Itália, Cristante frisa: "Talento? Não sei se sou um talento, mas sei o que valho. Preciso de mostrá-lo a quem acreditou em mim, a quem não acreditou e, sobretudo, a mim próprio."
"Fiz a escolha certa. Precisava de jogar com continuidade para poder perceber até que ponto posso crescer. Estou bem aqui. Estou a jogar com regularidade", refere, realçando que o Pescara "joga um futebol com cabeça".
Com contrato até 2019 com o Benfica, Bryan Cristante diz desconhecer onde jogará na próxima época: "Não sei o que será o meu futuro, se fico em Itália ou se volto ao Benfica. Sei é que não me arrependo da escolha que fiz há dois anos." "As pessoas, a festa, as ruas cheias de gente a festejar... são sensações que vão ficar comigo para sempre. Força, Benfica", atira.
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