Discurso de tomada de posse

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A Bola on line
No habitual discurso da tomada de posse, Luís Filipe Vieira começou por lançar alguns recados para dentro do clube, garantindo que não vai «tolerar que se faça do Benfica um palco aberto a protagonistas de ocasião ou a caluniadores profissionais». «A nossa política assenta num Benfica unido e solidário, nos bons e maus momentos, esquecendo o passado de desunião, intriga e vaidade gratuita que enche de alegria os nossos adversários», disse aquele que foi eleito o 33.º presidente da história do Benfica. Luís Filipe Vieira não deixou também de falar de futebol e assumiu o «reforço efectivo da equipa de futebol logo que o mercado reabra em Janeiro», ao mesmo tempo que reiterou a vontade em não vender o passe de qualquer jogador do actual plantel. A finalizar, e mesmo antes dos agradecimentos da praxe, Luís Filipe Vieira lançou ainda «um desafio às Direcções de clubes e administradores de SAD, quase todas constituídas por pessoas de bem, para, em conjunto, fazermos um esforço pela sobrevivência do futebol português». «O futebol português tem de ser diferente. A verdade desportiva não pode continuar a ser alterada por decisões tão caricatas e incompreensíveis, apenas tomadas por incompetência. Num momento em que se fala tanto de justiça, também o futebol deve ser transparente e as decisões relevantes não podem ser sempre tomadas a favor dos mesmos, atropelando regras e leis ou, até mesmo, a verdade desportiva», concluiu.