Fonte
www.ojogo.pt
Reclamação indeferida
A administração fiscal não atendeu aos argumentos do Benfica e indeferiu todas as reclamações relativas aos juros de mora dos impostos retidos pelo clube entre 1998 e 2000 (cerca de um milhão de euros). Este montantes representam a quase totalidade da parcela contestada, onde se incluem ainda outros montantes, nomeadamente respeitantes a despesas confidenciais, como oportunamente revelou o "vice" Tinoco Faria, um dos elementos que conduzem o processo. O clube já anunciou que vai recorrer e as acções da SAD mantém-se válidas enquanto garantias idóneas. Significa isto que o problema irá arrastar-se durante mais alguns meses, enquanto o Benfica tem vindo a liquidar as parcelas da dívida que reconhece (cerca de dez milhões de euros, dos quais já pagou cerca de metade).
Segundo noticiou ontem o diário "Público", a administração fiscal não chegou a apreciar sequer a última impugnação (650 mil euros) nem o irá fazer, uma vez que a decisão já contradiz a argumentação. Entretanto, não foram ainda apresentadas as notas de liquidação relativas ao ano fiscal de 2000. Este tem sido um processo moroso, o que, se por um lado, tem permitido ao clube da Luz ganhar tempo, por outro coloca-o à mercê das acusações de "concorrência desleal". Vilarinho vai procurar entrar no terceiro ano do seu mandato com a situação regularizada.