É lá dentro que dou a resposta!

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Fehér é, para já, o homem-golo do Benfica. «As coisas estão a correr-me bem neste início de época e naturalmente que estou feliz por isso. Estou satisfeito com o que fiz até ao momento, tanto no Benfica como na selecção, mas posso fazer mais. Penso que se nota dentro de campo que estou mais confiante e espero melhorar mais ainda. A temporada passada foi difícil, mas acredito que este ano será diferente», começou por dizer o húngaro ao nosso jornal. Uma alegria comedida não só porque o campeonato ainda agora começou, mas também por outras razões que explica de forma frontal, com farpas à Comunicação Social. «Desde que cheguei ao Benfica sempre fui encarado como segunda ou terceira opção, nunca olharam para mim como primeira aposta. Não sei porquê, não entendo... Agora que estou a jogar e a marcar já se lembram de mim. Durante a semana todos diziam que não ia jogar, algo a que já estou habituado, mas a verdade é que o treinador apostou em mim mais uma vez. É assim tão surpreendente eu ser titular?», questiona, remetendo a resposta para o local adequado: «É lá dentro do campo que tenho de responder, de dar o máximo para ajudar a equipa. Preciso de confiança como qualquer outro avançado do mundo e ela adquire-se jogando. Camacho tem-me dado confiança e oportunidades.» Manter a titularidade O objectivo de Fehér no imediato prende-se com a defesa da titularidade. «Vou lutar por me manter no onze, mas a decisão final é sempre do treinador e depende de muita coisa. Da estratégia, por exemplo, pois o técnico pode optar por jogar com um ou dois pontas-de-lança. Os jogadores só têm de dificultar-lhe a escolha», afirma, acrescentando: «Se entrar a quinze minutos do fim, por exemplo, como aconteceu em várias ocasiões na época passada, a única coisa que posso fazer é dar o meu melhor, mas é óbvio que jogando de início a tarefa de um ponta-de-lança fica mais facilitada.» O húngaro não estabeleceu nenhuma meta de golos e a única promessa que faz é a de trabalhar e dar tudo o que tem. «Tenho os pés no chão, não ando no ar. Vou pensar jogo a jogo», justifica.